sexta-feira, 1 de abril de 2011

PR: VALORIZAÇÃO DE IMÓVEL NOVO CHEGA A 22% EM UM ANO

APARTAMENTO-NOVO-BACACHERI-Curitiba
O preço do metro quadrado, área privativa, dos imóveis residenciais novos tiveram uma valorização média de 22% em Curitiba em 2010. A informação é do presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), Gustavo Selig. “Este preço está muito próximo do patamar de outras capitais de mesmo porte, demonstrando a recuperação de um mercado que, por anos, esteve defasado. E a tendência é que a valorização continue”, observa.

O levantamento mostrou que a maior variação ocorreu nas casas construídas em condomínios fechados, que registraram alta de 25,5% de janeiro a dezembro do ano passado. O preço do metro quadrado, área privativa, destes imóveis em Curitiba passou de R$ 2.014,28 para R$ 2.527,92, em média.

Os lotes de terrenos também sofreram reajuste de 22,76% no período. Neste caso, o preço do metro quadrado, área privativa, passou de R$ 565,87 para R$ 694,66. “A escassez de grandes terrenos para a implantação destes empreendimentos é o principal fator responsável pela valorização deste tipo de imóveis. Isto somado a uma oferta restrita neste segmento, concentrada nos bairros de Santa Felicidade e Xaxim, contribuem para puxar os preços para cima”, explica Selig.

Dados da Ademi/PR revelam que, em 2010, foram lançados apenas 20 condomínios de casa em Curitiba, totalizando 729 unidades. Em relação aos lotes de terrenos, foram lançados 43 condomínios, num total de 2.865 unidades. “Em volume de unidades, os empreendimentos horizontais representam quase um terço do montante de apartamentos lançados na cidade no ano passado”, compara Selig.

Em valores nominais, são os apartamentos que lideram o índice de valorização imobiliária na capital paranaense. Em 12 meses, o preço do metro quadrado, área privativa, passou de R$ 3.696,44 para R$ 4.373,48, em média, registrando alta de 18,32%. Em 2008, este valor era cotado a R$ 3.014,16 e, em 2009, a R$ 3.696,44.

A variação é explicada pelo setor em função do aumento do preço de comercialização dos terrenos e dos materiais de construção. Segundo o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os insumos acumularam alta de aproximadamente 7,6% de janeiro a dezembro de 2010. Soma-se a isso, o aumento da remuneração dos trabalhadores, estimulada pela falta de mão-de-obra qualificada, e dos impostos.

Fonte: bemparaná ECONOMIA

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