Roberto Carlos: 1 bilhão de reais investidos em condomínios comerciais e residenciais, com ruas batizadas com suas músicas
São Paulo – O aquecido mercado imobiliário vai ganhar uma celebridade. A partir de maio, os fãs do cantor Roberto Carlos poderão comprar um imóvel do rei. A incorporadora Emoções (referência a uma de suas canções mais famosas) colocará à venda 346 unidades do condomínio residencial e comercial batizado de Horizonte – uma alusão a outra música sua, “Além do horizonte”, no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo.
Na última semana, o empreendimento foi apresentado a corretores. Resultado: 250 pessoas já manifestaram interesse em comprar uma das unidades residenciais (são 266 no total) e todas as unidades comerciais já têm possíveis compradores.
Há apartamentos padrões, lofts, duplex e coberturas disponíveis, procurados basicamente por empresários – muitos deles funcionários das empresas que se instalarão no prédio. O mais barato deles é um apartamento de 54 metros quadrados, que sai pela “bagatela” de 756.000 reais. Apesar do alto preço, a incorporadora espera um volume geral de vendas (VGV) de 300 milhões de reais. Para erguer o empreendimento – que tem término de construção previsto para 36 meses após o lançamento – foram destinados cerca de 200 milhões de reais.
Debute - Nos próximos quatro anos, a Emoções planeja investir 1 bilhão de reais em seus projetos. Parte virá dos sócios, parte será financiada pelos donos das áreas e por bancos. O Bradesco, por exemplo, financia o Horizonte JK. Há também conversas com o Itaú e com o Citibank, com o qual Roberto Carlos tem uma parceria desde dezembro de 2010 para pré-venda exclusiva de ingressos, acesso aos bastidores e pré-venda de pacotes para o cruzeiro do cantor, entre outra vantagens.
A força da imagem do rei já é visível. “Estamos recebendo muito mais empresários do que procurando”, disse a EXAME.com o advogado Jaime Sirena, responsável por administrar a Emoções.
A ideia da Emoções surgiu há dois anos e meio, quando Roberto Carlos manifestou sua vontade de investir no setor ao amigo Ubirajara Guimarães, ao seu empresário Dody Sirena e seu irmão Jaime Sirena. Nenhum deles tinha o menor conhecimento sobre o mercado imobiliário. Em outubro de 2010, foi legalmente criada a nova empresa do Rei, que também tem negócios no ramo do turismo, alimentos e até agropecuário.
Roberto Carlos é dono de 30% da incorporadora, e o restante é dividido entre os outros amigos e sócios. “Desde a ideia inicial até a formalização da empresa, ficamos focados no desenvolvimento do Horizonte JK”, disse Sirena.
Expansão - O projeto inicial, no entanto, era um condomínio residencial de 600 casas na Grande São Paulo, com praças, áreas de lazer e ruas que levariam os nomes das músicas de Roberto Carlos. Em poucos meses a ideia foi revista por haver dificuldades para encontrar terrenos e obter licenças, principalmente a ambiental.
Surgiu, então, a oportunidade de investir em empreendimentos verticais, como o Horizonte JK, em parceria com a incorporadora AAM, a construtora e incorporadora Toledo Ferrari e a imobiliária Lopes. “Mas já estamos negociando outras áreas e pretendemos anunciar o projeto ainda neste ano”, conta Sirena.
Além do Horizonte JK, há outros dois projetos semelhantes sendo estudados para a capital paulista. Em andamento está também um condomínio residencial que será construído em Santa Catarina. O projeto contará com casas e prédios pequenos, área de lazer e um shopping que terá uma entrada externa para atender também a população da região.
Nesta semana, Jaime Sirena se reuniu com empresários nordestinos para avaliar a entrada em mercados como Maceió e João Pessoa. “Queremos expandir e faremos isso por meio de parcerias locais”, diz ele. “Pretendemos entrar também no Rio de Janeiro e em Goiânia.” Além de um milhão de amigos, Roberto Carlos agora quer atrair milhões em compradores e lucros para seu império.
Fonte: EXAME.com
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http://ogestorimobiliario.blogspot.com/2011/03/incorporadora-emocoes-do-rei-roberto.html
Na última semana, o empreendimento foi apresentado a corretores. Resultado: 250 pessoas já manifestaram interesse em comprar uma das unidades residenciais (são 266 no total) e todas as unidades comerciais já têm possíveis compradores.
Há apartamentos padrões, lofts, duplex e coberturas disponíveis, procurados basicamente por empresários – muitos deles funcionários das empresas que se instalarão no prédio. O mais barato deles é um apartamento de 54 metros quadrados, que sai pela “bagatela” de 756.000 reais. Apesar do alto preço, a incorporadora espera um volume geral de vendas (VGV) de 300 milhões de reais. Para erguer o empreendimento – que tem término de construção previsto para 36 meses após o lançamento – foram destinados cerca de 200 milhões de reais.
Debute - Nos próximos quatro anos, a Emoções planeja investir 1 bilhão de reais em seus projetos. Parte virá dos sócios, parte será financiada pelos donos das áreas e por bancos. O Bradesco, por exemplo, financia o Horizonte JK. Há também conversas com o Itaú e com o Citibank, com o qual Roberto Carlos tem uma parceria desde dezembro de 2010 para pré-venda exclusiva de ingressos, acesso aos bastidores e pré-venda de pacotes para o cruzeiro do cantor, entre outra vantagens.
A força da imagem do rei já é visível. “Estamos recebendo muito mais empresários do que procurando”, disse a EXAME.com o advogado Jaime Sirena, responsável por administrar a Emoções.
A ideia da Emoções surgiu há dois anos e meio, quando Roberto Carlos manifestou sua vontade de investir no setor ao amigo Ubirajara Guimarães, ao seu empresário Dody Sirena e seu irmão Jaime Sirena. Nenhum deles tinha o menor conhecimento sobre o mercado imobiliário. Em outubro de 2010, foi legalmente criada a nova empresa do Rei, que também tem negócios no ramo do turismo, alimentos e até agropecuário.
Roberto Carlos é dono de 30% da incorporadora, e o restante é dividido entre os outros amigos e sócios. “Desde a ideia inicial até a formalização da empresa, ficamos focados no desenvolvimento do Horizonte JK”, disse Sirena.
Expansão - O projeto inicial, no entanto, era um condomínio residencial de 600 casas na Grande São Paulo, com praças, áreas de lazer e ruas que levariam os nomes das músicas de Roberto Carlos. Em poucos meses a ideia foi revista por haver dificuldades para encontrar terrenos e obter licenças, principalmente a ambiental.
Surgiu, então, a oportunidade de investir em empreendimentos verticais, como o Horizonte JK, em parceria com a incorporadora AAM, a construtora e incorporadora Toledo Ferrari e a imobiliária Lopes. “Mas já estamos negociando outras áreas e pretendemos anunciar o projeto ainda neste ano”, conta Sirena.
Além do Horizonte JK, há outros dois projetos semelhantes sendo estudados para a capital paulista. Em andamento está também um condomínio residencial que será construído em Santa Catarina. O projeto contará com casas e prédios pequenos, área de lazer e um shopping que terá uma entrada externa para atender também a população da região.
Nesta semana, Jaime Sirena se reuniu com empresários nordestinos para avaliar a entrada em mercados como Maceió e João Pessoa. “Queremos expandir e faremos isso por meio de parcerias locais”, diz ele. “Pretendemos entrar também no Rio de Janeiro e em Goiânia.” Além de um milhão de amigos, Roberto Carlos agora quer atrair milhões em compradores e lucros para seu império.
Fonte: EXAME.com
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