segunda-feira, 30 de abril de 2012

ADEMI-BA: 7º. SALÃO DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

Imóveis a partir de R$ 150 mil com possibilidade de ocupação imediata serão o maior atrativo do 7º Salão de Negócios Imobiliários promovido pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-Bahia), que acontecerá entre 26 e 30 de setembro no Centro de Convenções em Salvador. 

Haverá sorteio de dois carros e eletrodomésticos. “Temos muitas unidades ficando prontas este ano e isso vai se refletir no salão atendendo demanda do público que não quer esperar a construção dos empreendimentos”, destaca Nilson Sarti, presidente da Ademi, que lançou o salão em evento na última quarta-feira em Salvador. 

No salão de 2011, foram vendidas 352 unidades com volume de negócios estimado em R$ 352 milhões. Para este ano, a estimativa é de maior crescimento, principalmente pela redução da taxa de juros dos bancos públicos e privados. “Isso vai possibilitar o acesso dos mais variados públicos. Teremos 500 unidades com estimativa de mais de R$ 500 milhões em volume de negócios”, completa Nilson. 

Além das unidades com valores médios de R$ 150 mil, que atenderão as classes C e D, também terá unidade de alto padrão. “Devemos ter 50% de cada tipo de empreendimento dentre os 63 estandes de empresas que vão expor no Feirão”, disse Luciano Muricy, 1º vice-presidente da Ademi. 

Muitos lançamentos devem acontecer para as classes C e D nas regiões de Lauro de Freitas, Camaçari, Brotas e Cabula. Para as classes A e B terão lançamentos nas regiões da Pituba, Horto e Iguatemi. “Nós devemos lançar os dois últimos empreendimentos do Loteamento Aquarius (Pituba) durante o salão”, anunciou Marcos Chompanidis, diretor da Fator Realty. 

Fonte: Correio da Bahia

LOCAÇÃO: DIREITO MATERIAL

domingo, 29 de abril de 2012

TIPIFICAÇÃO DOS PEDIDOS DE REVISÃO DO IPTU

Revisão da área do terreno
É a revisão da área do terreno constante do cadastro.

Revisão da área da construção 
É a revisão da área construída do imóvel constante do Cadastro Municipal a partir de informações da certidão de Baixa e Habite-se, Alvará de Construção ou projeto, ou aquela apurada através da medição em campo.
  
Endereço do Imóvel
É a revisão do endereço no qual se localiza o imóvel: Logradouro, setor do logradouro. Bairro ou zona (rural/urbana).

Valor venal do imóvel
O valor venal do imóvel é a base de cálculo do IPTU. Para determinação do valor venal são considerados o valor da terra nua, a área do terreno, o valor da construção, sua espécie e padrão de acabamento.  

É a revisão do valor venal do imóvel apurado, a partir da retificação dos fatores que afetam a sua determinação.  

Revisão do ano de construção do imóvel
O ano da construção é utilizado para determinação da idade do imóvel. A idade da construção é fator de depreciação do valor venal da construção.

Revisão do padrão de acabamento de construção do imóvel
É a revisão do padrão definido pelas características construtivas do imóvel, segundo seu valor em pontos. As faixas de valor de m2 de construção obedecem a três padrões de acabamento: A (mais alto), B e C (mais baixo). Para definição do padrão são considerados os elementos construtivos.

Revisão da espécie do imóvel
É a revisão da espécie cadastrada para o imóvel como: garagens, casas, barracão, lojas, salas, casa geminada, galpões, etc. 

Revisão do fator profundidade do terreno 
É a revisão da medida da profundidade cadastrada para o terreno. O fator profundidade determina a depreciação do valor venal do terreno. 

Revisão das características do terreno
É a revisão das características do terreno (solo, geometria e topografia) utilizada para a apuração do valor venal do terreno. 

Revisão da área correspondente / fração ideal terreno 
É a revisão da área correspondente ou da fração ideal do terreno, utilizada para apuração do valor venal do terreno. 

Fatores de depreciação da alíquota
Equipamentos públicos à disposição no logradouro do imóvel, são eles: pavimentação de vias e logradouros; Rede de abastecimento de água, de coleta de esgoto sanitário e de fornecimento de energia elétrica. 

É a revisão da informação constante no cadastro do imóvel relacionada à disponibilidade do equipamento público no logradouro onde está situado o imóvel, o que poderá determinar a redução da alíquota. 

Desapropriação
É a transferência forçada por Lei ou Decreto de imóvel privado para o patrimônio público (União, Estado, Município, Autarquia ou Empresa Pública). 

Lançamento predial
É o cadastramento de unidade edificada (construção) em lote vago, para uso residencial ou não residencial.

Nos casos de lançamento predial de unidade de uso exclusivamente residencial, o requerente deverá observar as disposições legais relativas à isenção.

Taxas e contribuição
Taxa de conservação de vias e logradouros públicos, lançada para os imóveis localizados em logradouros que possuem pavimentação ou calçamento;

Taxa de coleta de resíduos sólidos, lançada para os imóveis servidos pelo serviço de coleta,transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos, residenciais e não residenciais prestados pelo município; e

Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, lançada para os imóveis não edificados localizados em logradouros atendidos pelo serviço de iluminação pública. Para os imóveis edificados ou que possuem instalação de fornecimento de energia elétrica, é cobrada juntamente com a fatura mensal emitida pela concessionária do serviço. 

É a revisão do cadastro do imóvel relativa á hipótese de incidência da taxa ou da contribuição. 

Englobamento/desenglobamento de índices cadastrais
Englobamento é a revisão do cadastro do imóvel com anexação de dois ou mais índices cadastrais, alterando-se a área de terreno/construída e a fração ideal do índice ativo, com inativação dos índices neste englobado.  Desenglobamento é a revisão do cadastro do imóvel com desanexação de um ou mais imóveis originando novos índices cadastrais. 

Desmembramento/remembramento
Desmembramento é o parcelamento de inscrição de imóvel, criando novo(s) índice(s) cadastrais.  
Remembramento é a unificação de duas ou mais inscrições de imóveis, com alteração dá área do terreno da inscrição remanescente e cancelamento das demais. Nos dois casos, previamente aprovados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e averbada no Cartório de Registro de Imóveis. 

Cancelamento de índice
É o cancelamento da inscrição de imóvel quando: há duplicidade de registro; imóvel pertencer à outro município; imóvel já anexado a outro, imóvel que deu origem a outro(s) por parcelamento ou desmembramento.

sábado, 28 de abril de 2012

IGP-M ACELERA E ATINGE 0,85% EM ABRIL

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para reajustar contratos de aluguel, acumula alta de 1,47% no ano e 3,65% em 12 meses. 

O índice de abril atingiu 0,85%, acima da projeção do mercado, que apontava para uma mediana de 0,75% no mês. Em março, a inflação medida pelo indicador ficou em 0,43%. 

O IGP-M é composto por três indicadores, sendo que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,97% no quarto mês do ano, após uma alta de 0,42% em março. Já, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançaram 0,55% e 0,83% neste mês. 

BOLSA ESTUDA ÍNDICE PARA FUNDO IMOBILIÁRIO

O “boom” imobiliário dos últimos anos não se deu somente na economia real. Na Bolsa de Valores de São Paulo, o mercado de fundos imobiliários atraiu tantos investidores e novas ofertas que a BM&FBovespa estuda lançar um índice com as cotas desses fundos, para servir de referência do desempenho dessa aplicação. “É uma demanda que captamos do mercado. Estamos em processo de estudo, de elaboração desse índice”, disse o gerente de produtos imobiliários da BM&FBovespa, Paulo Cirulli. Ele lembrou que, nos últimos dois anos, a Bolsa tem participado dos principais fóruns do mercado imobiliário. “Além das discussões com o mercado, precisamos fazer um levantamento histórico para desenvolver a metodologia a ser utilizada, para que o índice seja apresentado de forma consistente. É justamente nessa fase que estamos”, comentou. Segundo Cirulli, não há data para o lançamento, mas a bolsa espera que nos próximos meses possa trazer a novidade ao mercado. 

O momento é propício para o fomento do produto por meio de um índice. Em busca de novas formas de captação de recursos, foram muitos os projetos que fizeram ofertas de cotas. Em março de 2011, eram 49 fundos imobiliários negociados em bolsa, número que cresceu 43%, para 70 fundos, no fechamento de março deste ano. O volume negociado também evoluiu, de R$ 64,9 milhões em março do ano passado, para R$ 179,3 milhões no mesmo mês em 2012. Em fevereiro, bateu o recorde de R$ 309 milhões negociados, valor superior até mesmo ao de volume de compras de títulos públicos do Tesouro Direto no mesmo mês (R$ 286 milhões). “Hoje, 8,7% dos nossos clientes investem em fundos imobiliários, o que representa um crescimento de 74% nos últimos seis meses”, afirmou o diretor da Rico (home broker da Octo Investimentos), Ricardo da Costa de Moraes Filho. “Foi uma combinação de fatores que impulsionou o mercado: estabilidade econômica, busca de alternativas mais rentáveis para compensar a queda do juro na renda fixa, crescimento do mercado imobiliário e o histórico do brasileiro de gostar de investir em ativos reais”, resume. 

Para adquirir a cota de um fundo imobiliário basta comprá-la por meio de uma corretora ou na própria plataforma online dessas empresas, chamado o home broker. O fundo investe em projetos imobiliários, seja na construção de algum empreendimento ou na administração de shopping centers. A grande vantagem, dizem especialistas, é que a aplicação permite uma previsibilidade de retorno do investimento. Todo mês o cotista recebe os rendimentos do fundo, vindos do aluguel dos imóveis, em sua conta. Além disso, ainda há a valorização da cota que pode ocorrer com o tempo. “Outro ponto que pesou no aumento do interesse é a isenção de Imposto de Renda nos rendimentos mensais para a pessoa física”, disse a gerente de investimentos imobiliários da Rio Bravo, Anita Spichler Scal. Sobre a valorização da cota há IR de 20% cobrado na venda do fundo. A Rio Bravo hoje administra 26 fundos, dos quais oito são listados em bolsa. Anita conta que a base de cotistas é bem pulverizada: varia de 800 a 2 mil pessoas por fundo. O rendimento, que tem chamado a atenção dos investidores, varia conforme o fundo, mas a gerente da Rio Bravo conta que, entre os fundos corporativos mais rentáveis, que recebem aluguel de lojas comerciais, o retorno com os pagamentos mensais chegou a 12% ao ano. O valor já é livre da taxa de administração, que varia de 0,5% a 1%. A vantagem, disse Moraes Filho, é a diversificação de carteira que os fundos imobiliários permitem com um valor muito inferior do que seria comprar imóveis. 

No mercado secundário, as cotas são negociadas em geral a partir de R$ 100. “Além disso, se o investidor precisar de dinheiro, pode vender apenas uma parte da carteira. No imóvel não há fracionamento.” A expectativa é de que este mercado ainda cresça, pois é pequeno se comparado ao de outras bolsas. O patrimônio líquidos dos fundos imobiliários da BM&FBovespa soma aproximadamente R$ 13 bilhões. Nos EUA, são aproximadamente US$ 300 bilhões. “Se pudesse, compraria uma cota por mês” O boca a boca ainda costuma funcionar na divulgação dos investimentos. Foi por meio de um colega de trabalho que já aplicava em fundos imobiliários, que o engenheiro Felipe Nascimento Silva, de 24 anos, tomou conhecimento da modalidade. “Ele estava descrevendo opções de investimentos de baixo risco mais interessantes que a poupança, em uma das nossas conversas sobre finanças”, lembra. Felipe comprou duas cotas em novembro do ano passado e garante que elas têm lhe rendido cerca de 1% ao mês nos pagamentos mensais. “Outro fator que achei super interessante foi investir em um mercado que atualmente não apresenta ‘desvalorização’ e os valores de aluguel estão aumentando”, diz. Antes, o engenheiro só aplicava em investimentos tradicionais: poupança, CDB e fundos de renda fixa. 

Na Bolsa da Valores, também houve ganhos. A cota do fundo imobiliário do Shopping Higienópolis, que em novembro valia R$ 404, atualmente está em R$ 620. A do fundo Água Branca passou de R$ 306 para R$ 385. O investidor não comprou mais cotas desde a primeira aplicação porque está poupando dinheiro para um negócio próprio, mas ainda mantém o interesse. “Caso contrário, estaria comprando uma cota por mês”, diz. 

Fonte: Estadão.com

CRECI ESCLARECE: LOTEAMENTOS

MERCADO IMOBILIÁRIO SEGUE FORTE EXPANSÃO ATÉ 2015


O mercado imobiliário brasileiro começa a ganhar destaque internacional. Os investidores estão focados no Brasil e avaliam as possibilidades graças ao bom desempenho observado desde 2007. Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon Incorporadora e Construtora, explica que a queda nas taxas de juros e consequente redução da rentabilidade das aplicações financeiras, certamente farão aumentar a busca por imóveis residenciais e comerciais como alternativa para obtenção de maior rentabilidade. “Além da atratividade da renda, acredito em uma forte apreciação dos ativos imobiliários uma vez que o mercado continuará em expansão ao longo dos próximos três anos”.
Frankel destaca que o mercado imobiliário, através dos fundos de investimentos que se popularizaram nos últimos anos, está se consolidando como a melhor alternativa na hora de investir, já que conta com a liquidez da bolsa, uma administração profissional, além de vantagens tributárias, apesar da “cultura do brasileiro continuar vinculada à escritura do imóvel” – destaca.
Fazendo uma alusão aos imóveis, Frankel destaca que muitos investidores preferem o controle e a clareza ao adquirir diretamente ações e títulos públicos, às complexidades regulatórias, taxas, excesso de estruturas e sistema rígidos dos investimento em fundos. Para aqueles que optarem pelo imóvel o empresário recomenda “as unidades compactas em locais prime que agreguem mobilidade urbana, tecnologia, praticidade e consequentemente liquidez, além da excelente rentabilidade”.

Fonte: Release Inteligemcia


sexta-feira, 27 de abril de 2012

TÉCNICAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO COM PNL


Entrevista com Luiz Paulo Orelli, mestre em neurolinguiística e consultor no mercado imobiliário há mais de 30 anos.

CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO

O Cadastro Técnico Multifinalitário pode ser entendido como um sistema de registro dos elementos espaciais que representam a estrutura urbana, constituído por uma componente geométrica e outra descritiva que lhe conferem agilidade e diversidade no fornecimento de dados para atender diferentes funções, inclusive a de planejamento urbano (BLACHUT et al, 1974).

Segundo Blachut et al (1980), o cadastro urbano possui três funções básicas:
  1. função fiscal, que se refere à identificação dos bens imóveis e de seus proprietários com a finalidade de regulamentar o recolhimento de impostos;
  2. função jurídica, que se refere à determinação dos direitos de propriedade;
  3. função de planejamento que, segundo os autores, “está deslocando-se rapidamente para o ponto central das operações cadastrais, e como resultado disso o cadastro está adquirindo uma certa característica multifinalitária” (BLACHUT et al, 1980).
Em outras palavras, o CTM é uma base cartográfica e alfanumérica que descreve o sistema urbano (e rural) através das suas unidades imobiliárias, especialmente as parcelas e edificações, mas também com os eixos de logradouros.
Fig 1 - SIG - ArqT
Fig. 1 – O cadastro integra informações gráficas (cartográficas) a informações alfanuméricas (uso do solo, proprietário, número de pavimentos, etc.) em um mesmo sistema (SABOYA, 2000).
Dessa forma, o CTM torna-se uma base sobre a qual podem ser construídas diversas bases temáticas, tais como o cadastro tributário, a base de dados do sistema de saúde, o cadastro de áreas verdes e públicas, e assim por diante.
O maior apelo, atualmente, para a construção do cadastro é a atualização da base de contribuintes do IPTU, o que pode gerar aumento na arrecadação do imposto. Seus defensores argumentam que o custo para a implementação e atualização do cadastro (que não é pequeno) pode ser recuperado em poucos anos apenas com o acréscimo na arrecadação do IPTU.
O CTM deve integrar e compatibilizar a definição dos limites físicos da propriedade com os limites legais.
Idealmente, além disso, o CTM deve integrar e compatibilizar os dados da prefeitura com o registro de imóveis, de forma a identificar, de maneira clara, quais são os reais limites das propriedades imobiliárias e quem são os proprietários. Para isso, deve identificar os pontos dos limites com coordenadas geográficas precisas. Isso significaria o fim de muitas disputas judiciais sobre os limites das propriedades causadas por invasões de terras e também as incertezas advindas das descrições atuais, em grande parte baseadas em referências que mais parecem piadas (algo como “da curva do Rio X até 200m depois do bar do seu Zé”).
Isso, entretanto, ainda parece ser um sonho distante da realidade brasileira, apesar da crescente procura e interesse pelo CTM, que tem sido implementado em muitos municípios brasileiros mas apenas com fins tributários.

Funções e objetivos do CTM

Loch (2005) cita uma série de objetivos do cadastro multifinalitário, que podem ser sintetizados da seguinte maneira:
  • coletar e armazenar informações descritivas do espaço urbano, mantendo-as atualizadas;
  • implementar e manter atualizado o sistema cartográfico;
  • fornecer informações aos processos de tomada de decisões inerentes ao planejamento e à gestão urbanos;
  • tornar mais confiáveis as transações imobiliárias através de uma definição precisa da propriedade imobiliária; e
  • disponibilizar essas informações para os órgãos públicos e para a sociedade em geral.
No que diz respeito mais especificamente ao planejamento urbano, o CTM pode ser considerado um modelo descritivo do espaço urbano. Modelos descritivos, como o próprio nome diz, são representações simplificadas de uma determinada realidade com vistas a descrevê-la para que seja possível manipulá-la. Eles são necessários, por exemplo, para a construção de modelos explanatórios (ou teorias) sobre os sistemas urbanos.
Portanto, o CTM, se bem estruturado, pode ser uma base fundamental para o planejamento urbano. Mas isso é assunto para o próximo post.

A estrutura de um CTM

O Cadastro é composto por várias camadas de informações, representadas de forma cartográfica, associadas a tabelas de dados alfanuméricos que possuem vinculação aos dados espaciais. Como a Figura 1 mostrou acima, essas tabelas podem ter os mais variados atributos para os elementos gráficos, tais como proprietário, uso do solo, número de pavimentos, área construída, zoneamento no qual está inserido, presença de áreas alagáveis, e assim por diante. Cada linha de uma tabela é chamada de registro, e refere-se a um elemento espacial na base cartográfica.
Esse conjunto de dados de naturezas diversas é gerenciado por um Sistema de Informações Geográficas, ou SIG.
gis_layers
Fig. 2 – O CTM é composto por várias camadas de informação, assim como por tabelas de dados alfanuméricos vinculadas a elas, gerenciadas por um Sistema de Informações Geográficas (SIG). Fonte da Imagem: aqui.
centrinho_geo_fpolis_2010_05_19
Fig. 3 – Imagem da base cadastral de Florianópolis (Centrinho da Lagoa) disponível em http://geo.pmf.sc.gov.br/geo_fpolis/index3.php.
tipos_densidades_original
Fig. 4 – Imagem da base cadastral de Balneário Camboriú – SC disponível em http://geo.camboriu.sc.gov.br/balneariocamboriu_internet/home.asp

Referências bibliográficas

BLACHUT, T. et al. Cadastre as a basis of a general land inventory of the country. In: Cadastre: various functions characteristics techniques and the planning of land record system. Canada: National Council, 1974.
BLACHUT, T; CHRZANOWSKI, A; SAASTAMOINEN, J. Cartografía e levantamientos urbanos. México: Dirección general de Geografia del Territorio Nacional, 1980.
LOCH, Carlos. Cadastro técnico multifinalitário: instrumento de política fiscal e urbana. In: ERBA, Diego Alfonso; OLIVEIRA, Fabrício Leal; LIMA JUNIOR, Pedro (org.) Cadastro multifinalitário como instrumento de política fiscal e urbana. Rio de Janeiro: 2005. p. 71 – 99.
SABOYA, Renato. Análises espaciais em planejamento urbano: novas tendências. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 3, p. 61 -79, 2000.

Fonte: Renato Saboya

Nota do Editor:
CADASTRO TÉCNICO IMOBILIÁRIO


O Cadastro Técnico Imobiliário Multifinalitário é a base necessária para um bom planejamento urbano, além de alimentar a base de cadastro fiscal para os tributos imobiliários (IPTU, ITBI, TLF, Taxa de Coleta, etc.), portanto, de suma importância para produzir a base cartográfica e de informações cadastrais dos imóveis e logradouros das áreas urbanas do Município (sede, distritos e povoados), evidenciando a propriedade imobiliária, suas características físicas, o seu uso, infra-estrutura e serviços existentes nos mesmos.
 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

MULHERES CONQUISTAM O MERCADO IMOBILIÁRIO E DÃO NOVO TOM AO SEGMENTO

Presidente do Sindimóveis/Goiás está entre os homenageados do evento"Noite Imobiliária", que acontece no próximo dia 5 de maio em Goiânia, promovido pela MMI-Goiás. Em mais uma ação inovadora e com objetivo de fortalecer o mercado imobiliário, a confraria Mulheres do Mercado Imobiliário do Estado de Goiás realiza a Noite Imobiliária, um evento que homenageará corretores de imóveis, empresários da construção civil e empreendedores que reconhecidamente imprimiram sua marca na cidade e são referência na gestão imobiliária. 

O presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis (Sindimóveis), Antônio Rosa Mesquita, está entre os homenageados da noite. A dedicação à categoria possibilitou que chegasse à presidência do Sindicato em 2004, onde exerceu o primeiro mandato até 2009. Atuando sempre como grande parceiro da categoria, Mesquita tem se dedicado a agregar mais benefícios para os profissionais sindicalizados. Atualmente, está em seu segundo mandato. Também é presidente do Conselho Fiscal da Federação Nacional de Corretores de Imóveis (Fenaci). “O mercado imobiliário participa direta e efetivamente da evolução das cidades. Com o Troféu MMI-GO, nosso objetivo é fazer um resgate de histórias de profissionais que têm construído e promovido a ocupação de Goiânia, hoje uma referência nacional em qualidade de vida”, explica Iza Ferreira, uma das integrantes do MMI-GO. 

Profissionais de áreas correlatas, como engenheiros, arquitetos, urbanistas e advogados com atuação em direito imobiliário, além de lideranças do setor, completam a lista de 37 nomes que receberão, na ocasião, o Troféu MMI-GO, outra novidade da confraria feminina para o setor. 

Algumas homenagens serão in memoriam. As homenagens terão um caráter genuíno de reconhecimento, sendo desprovidas de qualquer motivação política. Os nomes foram selecionados pelas integrantes do grupo MMI-GO, que levaram em consideração não apenas as ações empreendedoras, mas também o espírito de liderança de cada homenageado, cuja partilha de sua experiência e conhecimento foi fundamental para a formação das novas gerações de corretores de imóveis. “Estamos homenageando, sobretudo, mestres, pessoas que são referência no mercado”, completa Cida Moreira, porta-voz da confraria. 

O evento é aberto à participação do público. Convites individuais já estão sendo comercializados por R$ 30 para, em conjunto com os patrocínios, compor o fundo financiador da festa. Seguindo a tradição da confraria, toda renda excedente aos custos do evento será entregue ao Centro de Valorização da Mulher (Cevam-GO) como uma ação de responsabilidade social do mercado imobiliário. 

 A Noite Imobiliária está marcada para dia 5 de maio, no Clube de Engenharia de Goiás, parceiro na realização do evento, que conta ainda com o apoio institucional das entidades do setor imobiliário em Goiás – Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), Sindicato da Habitação do Estado de Goiás (Secovi), Sindicato dos Corretores de Imóveis (Sindimóveis) e Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi). 

Sobre o MMI-GO 

O grupo Mulheres do Mercado Imobiliário do Estado de Goiás (MMI-GO) é uma confraria formada por corretoras de imóveis, que começaram a se reunir em 6 de março de 2009 com objetivo de fortalecer o relacionamento pessoal e fazer networking. Em razão da grande sintonia entre as integrantes e o desejo de preencher lacunas, o MMI-GO passou a abraçar causas de responsabilidade social e projetos que gerem benefícios para o mercado imobiliário e a sociedade. Desde maio de 2010 o grupo elaborou sua carta de valores para nortear suas ações. São eles: ética, inovação, foco em negócios, comprometimento, trabalho em equipe, aprender pelas diferenças e geração de benefícios. 

Saiba mais em www.mmigoias.blogspot.com e torne-se amigo do MMI-GO no facebook. 

Agende: NOITE IMOBILIÁRIA 
Data: 5 de maio de 2012 
Local: Clube de Engenharia. 
Horário: 20 horas 
Traje: Passeio completo 
Ingressos: R$ 30,00
Informações sobre convites: (62) 3093-2410 Assessoria de imprensa: Comunicação Sem Fronteiras - (62) 3522 3163.

Fonte: FENACI

CONTRATOS DE IMÓVEIS NOS EUA SOBEM 41% EM MARÇO

Os números de contratos de compra e venda de imóveis nos Estados Unidos avançou 4,1% em março, de acordo com dados informados pela NAR (Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA) nesta quinta-feira (26). O índice atingiu 101,4 pontos. O patamar demonstra uma melhora frente a fevereiro, quando o indicador alcançou os 97,4 pontos. Além disso, o resultado do Pending Home Sales também veio acima do esperado pelo mercado. 
A mediana das projeções dos analistas projetava alta de 0,5%.

Entenda o indicador: 

O NAR's Pending Home Sales Index (PHSI) é utilizado como um sinalizador para os demais indicadores do mercado imobiliário norte-americano. O indicador mede a atividade de contratos, ou seja, é baseado nos acordos assinados de compra e venda de residências do setor imobiliário norte-americano. Vale ressaltar, porém, que o contrato assinado não é contado como uma venda até que a transação esteja completa. 

Fonte: Marcel Teixeira

quarta-feira, 25 de abril de 2012

ALTO DESEMPENHO EM VENDAS: DICAS E RECEITAS PRÁTICAS

O palestrante abordará as principais questões que envolvem o dia a dia do corretor de imóveis, tais como: organização do trabalho, particularidades do setor, argumentação, negociação e finalização em vendas. Esses assuntos têm como objetivo aprimorar e potencializar o desempenho profissional num mercado cada vez mais competitivo.

Palestrante: Eduardo Lira 
Graduado pela Universidade Federal de São Paulo e pós-graduado em Comunicação, mercados TI pela FIA. Consultor empresarial há 12 anos, atuou em coordenação de projetos ligados à estratégia de vendas, capacitação profissional e desenvolvimento empresarial.

Nota do Editor:
A frase correta de Chico Xavier é: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

A FIGURA DO CORRETOR DE IMÓVEIS NUMA INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA

O palestrante abordará os conhecimentos que são exigidos do profissional atuante no mercado imobiliário no desenvolvimento de uma incorporação imobiliária em todas as suas fases, desde a concepção do empreendimento até o pós-venda.

Palestrante: Ricardo Gonçalves
Corretor de imóveis e engenheiro civil, especialista em Docência no Ensino Superior. Atua como perito judicial desde 1991, professor da FMU e coordenador da pós-graduação na FAAP em Negócios Imobiliários. Consultor técnico na área de perícias de engenharia e avaliação imobiliária.

ARTIGO DO MÊS: O CORRETOR DE IMÓVEIS RECONFIGURADO

Ilustração: Aziz

Nestes cinquenta anos de profissão regulamentada, desde 1962, quando a lei 4.116 estabeleceu os primeiros parâmetros éticos para a atuação da categoria, o Corretor de Imóveis avançou, contribuindo para a descoberta de singularidades que melhor sustentam suas relações profissionais e o reconfiguram como um ente operador de mudanças numa evolução por demais surpreendente. Antes desta evolução, perceptível a todos, o sistema que envolvia a atividade da corretagem imobiliária, era pré-fixado por um estilo, um determinado caminho a ser trilhado na estrita observância de regras rígidas, princípios e axiomas pré-estabelecidos produzindo operações de resultados determináveis. 

Hoje, o Corretor de Imóveis, revela-se um profissional complexo e bem menos previsível, no sentido de que determinado estímulo desencadeia um específico estado de ação, integrando todas as áreas do conhecimento que o expõe a processos interativos que independem de qualquer tipo de controle e/ou centralização e o faz guiar-se a si próprio. 

O Corretor de Imóveis reconfigurado é de fato um elemento controlador, embora permanentemente controlado pelo ambiente mercadológico que determina as regras e sua particular e peculiar estrutura regula suas operações. As regras identificam o ambiente, a estrutura, modalidade de um sistema, nos mostra como os subsistemas interagem para que este ambiente funcione, numa mutação constante, em um dinamismo crescente de altíssima volatibilidade, por vezes alterando sua estrutura para adaptar-se às modificações do ambiente sem a perda da organização e sem a desarticulação dos seus essenciais elementos. 

O ambiente “Mercado Imobiliário” é o real orientador do Corretor de Imóveis, nele estão contidas regras tácitas, porém, que valem apenas enquanto a evolução não as substituir. Esta assertiva me remete à palavra “cibernética”, que vem do grego, onde sua raiz significa “timoneiro”. Interpreto portanto, o mercado imobiliário de hoje, como um grande circuito cibernético, onde, por vezes, há desequilíbrios e períodos de estabilização, havendo regular realimentação de ações positivas e negativas até atingir-se um estágio de homeostase. 

O Corretor de Imóveis Reconfigurado é o único responsável, dado seu estágio de constante evolução, por promover mudanças de ordem técnica, ideológica e social, que bem podem ser mensuradas se analisarmos o perfil do “velho” Corretor. Num mundo mecânico não pode haver nada novo que não tenha já existido antes e este é um dos inúmeros parâmetros para comparação aliado às tecnologias que se multiplicam e se refinam para adequar-se a um mercado imobiliário de estrutura complexa e na maioria das vezes em total desequilíbrio, tornando-o real, apenas como princípio filosófico, mas não ideal. 

È neste sistema técnico por excelência, neste mundo globalizado onde a informação permeia todas as esferas do conhecimento, que o Corretor de Imóveis contemporâneo obrigou-se a incorporar fenômenos de desequilíbrio, de instabilidade, de improbabilidade, da não linearidade, da não casualidade, para transmutar-se num ser pessoal e profissional diferente. O Corretor de Imóveis Reconfigurado tem que cultivar uma visão revolucionária, transformar-se frente aos desafios da interatividade e estas mudanças não ocorrem de forma casual ou adaptativa, mas de forma estrutural como que se “apagando” a existência daquele velho Corretor de Imóveis. 

 - A questão é: Sob quais pontos de vista ele faz isto? 

As causas e efeitos dessas mudanças advêm do conhecimento e do interesse do próprio Corretor de Imóveis, no sentido literal de se reinventar, se autocriar e da relação sistema-ambiente onde todas as diferenças são ativadas. As flutuações típicas do mercado imobiliário e as eventuais crises constitutivas são elementos mais que favoráveis à evolução profissional.

Em tempos idos, o Corretor de Imóveis tinha um comportamento linear e causal e sempre desconsiderou os efeitos da interatividade. Hoje, do ponto de vista cibernético, o novo Corretor de Imóveis pode dispor de um ambiente autoproduzido em circuitos reguladores como psicologia, engenharia, economia, política, direito, marketing, estatística, etc. Dispor de um ambiente autoproduzido é simplesmente decompô-lo em subsistemas. Assim, o sistema “mercado imobiliário” é um ambiente para a formação de subsistemas próprios e o Corretor de Imóveis Reconfigurado consegue melhor operar estes vários subsistemas ao mesmo tempo tornando-se capaz de acelerar sua capacidade de interpretação e/ou decisão já que o ambiente sofre significativa redução de complexidade pelos vários “filtros” representados pelos seus subsistemas. 

Neste processo de aperfeiçoamento, hoje vertiginoso, o Sistema COFECI-CRECI tem um papel preponderante, não apenas como um mero agente virtual ou como elemento apenas fiscalizador, mas como um ente verdadeiramente indutor, responsável pela internacionalização das relações imobiliárias a partir do Brasil, hoje, modelo organizacional para o mundo e pelas parcerias com instituições como a NAR, Cimlop (países de língua portuguesa), Icrea (bloco que representa diversos países), Apemip (Portugal), Cimech (Mercosul), Ampi (Associação Mexicana de Profissionais Imobiliários) entre outras. Essas parcerias têm proporcionado interlocutores aos profissionais e empresas brasileiros em diversos países, amplificando as reais potencialidades do Corretor de Imóveis, tornando-se, sem dúvida, um dos fatores de sucesso desta nova visão, interna e externa do Corretor de Imóveis Reconfigurado e embora ainda hajam lacunas a serem preenchidas, a categoria está num estágio mais que crescente estimulada pelas transformações que se evidenciam no ambiente e na própria consciência profissional. 

O espaço em que trafega o Corretor de Imóveis Reconfigurado, não é um território geográfico nem pertence às instituições, é um espaço invisível de conhecimentos técnicos, do domínio de várias áreas do saber e do contínuo aprimoramento das qualidades do ser. Estas importantes e inevitáveis mudanças que ocorreram nestes cinquenta anos, foram responsáveis pela inclusão definitiva do Corretor de Imóveis no sistema social e aumentaram sobremaneira a percepção do profissional quanto a sua real necessidade de evolução, aqui concebida como elevação da complexidade social, onde os valores legitimadores do Sistema não se encontram propriamente nas suas leis, decretos, resoluções e atos normativos, mas sim no processo de reconfiguração a que foi e continuará sendo submetida toda a categoria dentro da circularidade da intervenção sistêmica. O Corretor de Imóveis Reconfigurado passa a ser um observador profissional que não se concentra em saber de uma vez e para sempre, mas em para sempre aprender. 

A evolução torna-se possível porque as características do Sistema têm que ser renovadas de momento para momento e é este processo evolutivo que faz a dimensão do tempo transformar-se em mera contingência e oportuniza à educação continuada aliada aos novos códigos culturais encarregar-se de mobilizar as competências, já identificadas e reconhecidas em toda sua diversidade, que garantirão ao Corretor de Imóveis Reconfigurado a essência de sua existência autônoma. Na era do conhecimento e das transformações temos que nos comportar em constante estado de mudança e sempre otimizarmos nossa criatividade para construirmos, a cada novo dia, uma nova imagem! A imagem do Corretor de Imóveis vencedor! 

Prof. Marcos Mascarenhas 
Gestor Imobiliário, Pós Graduado em Docência do Ensino Superior, Analista de preços de bens imóveis, Gestor de Projetos, Sistemas Construtivos e Planejamento Urbano, Diretor da ATTRIUM Ltda., Professor universitário e Palestrante

CURITIBA RECEBE CIRCUITO DE EVENTOS CORRETOR GLOBAL

Curitiba (PR) é a próxima capital a receber o circuito de eventos Corretor Global. A iniciativa que visa preparar o corretor de imóveis para atuação em um mundo globalizado, pela primeira vez, terá um formato diferente. O momento “Corretor Global” ocorrerá dentro do I Simpósio dos Corretores de Imóveis (SIMCORI), evento que ocorrerá no dia 04 de maio, na Expo Unimed Curitiba. 

A programação do Corretor Global terá três apresentações:

A abertura contará com a participação do presidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro, que irá abordar aspectos sobre o mercado imobiliário brasileiro e mundial. Em seguida, ocorrerá a apresentação inédita no evento de Brian Requarth, CEO do portal imobiliário VivaReal e encerrará com o diretor de Marketing do Redimob, Leonardo Stuepp Jr. que falará sobre a segmentação das mídias sociais: o caso Redimob.

 Para participar do momento “Corretor Global”, edição Curitiba, os interessados devem acessar o site http://www.simcori.com.br/ e realizar sua inscrição. O “Corretor Global” é uma promoção Redimob e Global Realtor, que conta com patrocínio global do IV Enbraci e CIMI, apoio do Cofeci e apoio internacional da National Association of Realtor (NAR).

Em sua primeira edição, o Simpósio de Corretores de Imóveis – SIMCORI busca aprimorar a especialização dos profissionais da área, através de atividades que incluem palestras e oficinas sobre temas relacionados ao mercado imobiliário. O evento é promovido pela Cooperativa de Agentes do Mercado Imobiliário (Coopami), em parceria com o Conselho Federal (Cofeci) e o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci/PR).

Serviço:
I SIMCORI- Simpósio dos Corretores de Imóveis/ Momento Corretor Global
Data: 04 de maio de 2012
Local: Expo Unimed Curitiba
Endereço:Rua Prof. Viriato Parigot de Souza, 5300- Campo Comprido Cidade: Curitiba-PR
Horário SIMCORI: 9h30
Horário Corretor Global: 16h
Informações SIMCORI: contato@simcori.com.br imprensa@simcori.com.br +55 (41) 3262-5505 Informações Corretor Global: Thatiana Sestrem Fone: (47) 3222-3547/ (47) 9909-5583

CAIXA VAI REDUZIR JUROS PARA FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO

A Caixa Econômica Federal anunciou ontem que irá reduzir mais uma taxa de juros, desta vez o foco será o crédito imobiliário. A instituição financeira, que informará hoje qual será o percentual de diminuição dos juros, oferece uma das taxas mais baixas do mercado para esta modalidade de empréstimo. 

Para os clientes que compram imóvel por meio SFH (Sistema Financeiro de Habitação) a taxa de juros hoje varia entre 8,9% e 10% ao ano. Há expectativa também de redução nas taxas cobradas pelos imóveis financiados pelo Minha Casa, Minha Vida, programa do governo federal. O percentual cobrado varia de acordo com a renda salarial, mas que fica entre 5,12% a 8,47%. A instituição, no entanto, não confirma queda nesta modalidade. 

AÇÕES - A Caixa está com estratégias agressivas com o objetivo de ganhar mercado nos próximos anos. Depois dos cortes nas taxas de juros, o banco anunciou na segunda-feira linha de financiamento para a compra de eletrodomésticos da linha branca e móveis para os inscritos no Minha Casa, Minha Vida. Hoje a instituição ocupa a quarta posição no ranking dos 50 maiores bancos brasileiros, de acordo com o BC (Banco Central). Itaú, Banco do Brasil e Bradesco lideram.

Fonte: Erica Martin

PREÇOS DE IMÓVEIS NOS ESTADOS UNIDOS DÃO SINAL DE ESTABILIDADE

O mercado imobiliário norte-americano vê indícios de estabilização, com os preços das moradias subindo em fevereiro pela primeira vez em 10 meses, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, enquanto um indicador da confiança do consumidor sofreu no mês passado uma queda maior do que a esperada. O índice composto S&P/Case-Shiller de 20 regiões metropolitanas nos Estados Unidos registrou alta de 0,2 por cento em fevereiro em relação ao mês anterior, com ajuste sazonal, em linha com a previsão dos analistas. Foi a primeira vez que os preços subiram desde abril de 2011. 

O avanço foi uma anomalia em uma série de declínios cujo início remonta a maio de 2010. Ainda assim, o relatório ficou longe de sugerir que acabaram os problemas no combalido setor. Os preços médios de moradia no país voltaram aos níveis do fim de 2002, informou o relatório, com o índice das 20 cidades não ajustado sazonalmente caindo 0,8 por cento, para 134,20, o nível mais baixo desde outubro de 2002. "Mesmo com os dados de hoje, a perspectiva geral para os preços das casas é no máximo de estabilidade ao longo do ano, afirmou o economista-chefe de EUA da RBC Capital Markets em Nova York, Tom Porcelli. "E até que tenhamos obtido progresso no desequilíbrio de oferta e demanda, ainda é um desafio conseguir qualquer impulso aqui", completou. Robert Shiller, um dos criadores do índice de preços de casas, disse que o mercado imobiliário deve continuar fraco e que pode demorar uma geração ou mais para se recuperar. "Preocupa-me que possamos não ver uma virada realmente importante em nossas vidas", disse Shiller à Reuters Insider. Ele considerou que os dados do dia sobre preços de moradias formaram um conjunto misto. Dados da Conference Board mostraram nesta terça-feira que a confiança do consumidor nos EUA recuou em abril, para 69,2, ante o dado revisado para baixo de 69,5 em março. Economistas esperavam leitura de 69,7, de acordo com pesquisa da Reuters. 

As expectativas para os preços nos próximos 12 meses caíram para 5,8 por cento, ante 6,2 por cento. A expectativa de inflação para março originalmente reportada era de 6,3, o maior nível desde maio de 2010. Dados oficiais distintos mostraram ainda que as vendas de novas moradias para uma única família nos Estados Unidos caíram em março para seu menor nível em quatro meses. O Departamento do Comércio informou nesta terça-feira que as vendas caíram 7,1 por cento, para uma taxa anual ajustada à sazonalidade de 328 mil unidades. O dado de fevereiro foi revisado para cima, para 353 mil unidades, o ritmo mais rápido desde novembro de 2009, de 313 mil informadas inicialmente. As vendas de dezembro e janeiro também foram revisadas para cima. "As condições na habitação ainda são extremamente frágeis, mas existem alguns sinais sutis, menos negativos, sugerindo estabilização", afirmou o economista da 4Cast Ltd em New York Sean Incremona. 

Seis anos depois de os preços de imóveis começarem a ruir, o mercado continua sendo uma pedra no sapato da economia dos EUA. Economistas dizem que uma recuperação significativa no setor ainda está longe, e que mostrará uma disparidade regional, com algumas áreas melhorando mais rapidamente do que outras. O mercado imobiliário também tem sido motivo de preocupação para o Federal Reserve (banco central norte-americano). O Fed inicia sua reunião de dois dias e investidores ficarão atentos a qualquer sinal de novo estímulo para a economia. O banco central divulga seu comunicado nesta quarta-feira. 

O Fed mantém a taxa básica de juros próximas a zero desde o fim de 2008 e disse que deve mantê-las em níveis superbaixos pelos menos até o fim de 2014. A autoridade monetária comprou mais de 2 trilhões de dólares em títulos de longo prazo como parte de seus esforços para impulsionar a recuperação da economia. 

Por Leah Schnurr

terça-feira, 24 de abril de 2012

DIVULGAÇÃO: CAFÉ DA MANHÃ PONTO 4 & COELHO DA FONSECA E UNIVERSIDADE SALVADOR - UNIFACS

Clique no flyer para ampliar

São poucas vagas para a visita (apenas 30) e serão selecionadas as 30 primeiras solicitações de participação recebidas através do e-mail: luciana.loureiro@pro.unifacs.br.

SIMPÓSIO DE CORRETORES DE IMÓVEIS VISA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Contratos imobiliários, responsabilidade civil do corretor de imóveis e legislação sobre empreendimentos a preço de custo são alguns dos principais temas do 1º Simpósio de Corretores de Imóveis do Paraná– Simcori.

A programação do evento, com o intuito de melhorar a especialização dos profissionais, contará com palestras, oficinas e debates. O simpósio promovido pelo Sistema Cofeci-Creci e Coopami será realizado dia 04 de maio, das 9h30 às 18horas, no Expo Unimed Curitiba. Os palestrantes são pessoas especializadas no setor imobiliário que visam transmitir informações privilegiadas sobre as perspectivas do setor, tirar dúvidas e ajudar na constante profissionalização dos corretores de imóveis.

O desembargador Sylvio Capanema ministrará a palestra sobre a responsabilidade civil dos corretores de imóveis. Ele apresentará quais são quais as obrigações e deveres dos profissionais perante o código civil.

A palestra sobre globalização do mercado imobiliário será realizada pelo presidente do Cofeci João Teodoro da Silva. Neste momento os corretores de imóveis terão um parâmetro de como esta o desenvolvimento do setor no Brasil e no mundo.

Inscreva-se e acesse a programação completa clicando no link: http://www.simcori.com.br/ 

Mais informações (41) 3262-5505. Graciele Zepson Assessora de Imprensa Creci/PR

segunda-feira, 23 de abril de 2012

CRECI-MS: ELEIÇÃO PARA O TRIÊNIO 2013/2015 ACONTECE NA QUARTA-FEIRA (25)

 A eleição do Conselho Pleno do Creci-MS (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis) será realizado na próxima quarta-feira (25), na sede da entidade, em Campo Grande, localizada na rua Rio Grande do Sul, 174. 

Entre às 9h e 17h, o local estará aberto para que corretores de imóveis do Estado possam votar. Há também a opção de votar pela internet, através do site www.votacreci.com.br, das 0h às 17h do dia 25h. 
Apenas uma chapa, a “Inovação e Trabalho”, foi inscrita para concorrer à gestão de 2013/2015. Ela é composta por 54 membros e encabeçada pelo atual conselheiro efetivo, Delso José de Souza (Foto). Estão aptos a votar corretores de imóveis que tenham inscrição principal no Regional, estejam em dia com suas obrigações financeiras com o CRECI, incluindo a anuidade do exercício corrente e que não estejam cumprindo pena de suspensão.

HOUSE-HUNTERS VASCULHAM BAIRROS ATRÁS DE IMÓVEIS DISPONÍVEIS


SÃO PAULO - No mercado de trabalho, quando uma empresa precisa de um profissional altamente especializado e com experiência e competências específicas para um determinado setor, elas apelam para os head-hunters, que vão vasculhar o mundo corporativo atrás dele. Nessa mesma linha, o mercado imobiliário, para satisfazer os interessados em imóveis, criou os house-hunters.

Diferentemente do corretor de imóveis, os house-hunters trabalham de forma extremamente focada. Eles saem às ruas exclusivamente atrás de imóveis que ainda não estão para alugar ou vender, mas que seriam perfeitos para atender a seus clientes. De acordo com a diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, muitos negócios não eram fechados simplesmente porque não havia imóveis do jeito que as pessoas estavam procurando. Na prática, o objetivo do house-hunter é encontrar o maior número de imóveis, para atender ao maior número de clientes. 

E, aparentemente, esse trabalho está dando resultado. Só no mês de março deste ano, 1.300 imóveis foram captados desta forma. Isso quer dizer que a vida de quem está procurando o imóvel perfeito para alugar ou comprar está ficando mais fácil. Mas, por outro lado, os proprietários também acabam beneficiados. De acordo com Roseli, como os house-hunter vão até as casas e os apartamentos, o dono do imóvel não tem o trabalho de procurar a corretora. Além disso, esses profissionais estão prontos para esclarecer todo tipo de dúvidas. Os cuidados “Às vezes, a pessoa têm a intenção de vender ou alugar, mas está sem tempo. Como os house-hunters estão atuando pelos bairros, eles já agilizam e facilitam esse trabalho”, diz Roseli. Porém, é importante tomar alguns cuidados. 

Quando abordado por um house-hunter, o proprietário deve observar se o profissional realmente é quem diz ser. De acordo com Roseli, eles andam com o crachá da empresa, possuem registro no Creci -SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) - que pode ser facilmente checado no site do conselho - e têm uma postura de profissional do mercado imobiliário. “Você consegue perceber quando o cara é profissional e quando é picareta, pela própria linguagem e domínio do assunto”, diz Roseli. No entanto, quanto mais cuidado, melhor. 

Segundo Roseli, os house-hunters não têm pretensão de visitar o imóvel em um primeiro momento. O processo vai se desenrolando aos poucos. Ele faz um primeiro contato, convida o proprietário a passar na corretora em algum momento, e aí sim, entra no imóvel para fazer a avaliação e tirar possíveis fotos. Além disso, os house-hunters são profissionais que trabalham especificamente em determinados bairros. Inclusive eles normalmente moram na região onde trabalham. Isso quer dizer que são profissionais conhecidos no bairro, que já visitaram o mesmo prédio diversas vezes, conhecem o guarda da rua e o porteiro dos edifícios. Portanto, se alguém se identificar como house-hunter, mas não é conhecido no bairro, já é um bom motivo para desconfiar.

Por: Viviam Klanfer Nunes

domingo, 22 de abril de 2012

ANUIDADE DOS CONSELHOS REGIONAIS

A anuidade que os profissionais liberais pagam aos conselhos regionais de classe tem natureza de tributo e, por isso, só é permitido definir/majorar o seu valor mediante lei específica.  

Ocorre que, na prática, os conselhos têm aumentado o valor das anuidades através de simples resolução, o que é ilegal e inconstitucional. Os tribunais brasileiros têm entendido como indevida a cobrança de anuidade cujo valor seja maior do que 2 x o MRV (duas vezes o maior valor de referência), e condenando o Conselho responsável a devolver os valores cobrados indevidamente e ilegalmente. 

Com as conversões legais, o valor que os conselhos podem cobrar é de mais ou menos R$ 50,00 (cinquenta reais) para a pessoa física que tem o registro no conselho. Os conselhos geralmente cobram valores abusivos, muito acima do legal. Há conselhos que chegam a cobrar anuidades de até R$ 500,00 (quinhentos reais). 

Portanto, o valor cobrado anualmente pelos conselhos de classe (CRA, CRM, CRN, CRECI, etc.), não deve ultrapassar os R$ 50,00 (cinquenta reais), nos dias de hoje. Logicamente que o valor da anuidade deverá ter a sua correção monetária devida. 

O profissional com registro de classe que paga a anuidade abusiva, além de poder garantir o direito de pagar o valor justo e legal a partir da data da decisão judicial, ainda tem o direito de reaver todos os valores pagos que ultrapassaram os R$ 38,00 (trinta e oito reais). Importante ressaltar que os conselhos só tem a obrigação de devolver o que foi cobrado a mais nos últimos cinco anos (prazo de prescrição quinquenal do CTN). 

 Os documentos necessários para a ação são: 
1) Cópia autenticada da carteira profissional; 
2) Cópia autenticada do RG e do CPF; 
3) Cópia autenticada de comprovante de endereço; 
4) Certidão dos valores pagos nos últimos 5 (cinco) anos; Obs: Não se encaixa nesta regra a Ordem dos Advogados do Brasil, por motivos de finalidade constitucional. Mais informações: 

Fonte: http://www.advogadolondrina.adv.br ou telefone: (43) 4141-3362. 
Autor: Paulo Henrique Simões Amâncio (OAB/PR: 59.201) - Advogado em Londrina.

Nota do Editor:
Perguntas frequentes:


As anuidades recolhidas por corretores e empresas imobiliárias são obrigatórias?
Sim. As anuidades exigidas pelos conselhos de fiscalização profissional têm natureza tributária, submetendo-se ao regime jurídico disciplinado pelo Código Tributário Nacional.
Com base em qual legislação são fixados os valores das contribuições anuais para os corretores de imóveis?
Os valores de anuidades e mesmo as correções para quem recolhe a contribuição fora do prazo, são fixados com base na Lei nº. 6.530/78 c/c Decreto 81.871/78 e alterações introduzidas pela Lei nº. 10.795/03.
Clique nos links abaixo para acessar a Lei 6.530/78, o Decreto 81.871/78 e a Lei 10.795/03 respectivamente:
Quem fixa os valores das contribuições anuais dos Conselhos Regionais - Crecis?
Os valores das anuidades e mesmo as correções, são fixados pelo COFECI – Conselho Federal de Corretores de Imóveis, através de Resoluções que são, inclusive, publicadas no Diário Oficial da União. Cabe aos CRECIs, cumprir e fazer cumprir com as normas estabelecidas pelo Conselho Federal.
Estar em dia com a anuidade é condição para o exercício da profissão de corretor de imóveis?
Sim. O art. 34 do Decreto nº. 81.871/78 deixa bem claro que o pagamento da anuidade ao Conselho Regional, constitui condição para o exercício da profissão de corretor de imóveis e da pessoa jurídica.
Até quando se deve recolher a anuidade do ano em curso?
A anuidade deverá ser recolhida até o último dia útil do primeiro trimestre de cada exercício, salvo a primeira anuidade que é recolhida no ato da inscrição junto ao CRECI. É o que determina a legislação (Art.35 do Decreto nº 81.871/78).
A Diretoria do CRECI pode alterar ou dar descontos nos valores de anuidades?
Não. Os valores de anuidades são fixados pelo COFECI, bem como as correções cabendo aos Conselhos Regionais – CRECIs, cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas em Resoluções Federais. Os descontos são concedidos quando o Conselho Federal determina ou autoriza.
Quem delibera sobre parcelamento de anuidades devidas?
Os parcelamentos são sugeridos ou determinados pelo COFECI através de Resoluções Federais. Os Conselhos Regionais em reuniões, de Diretoria e Conselho Pleno, deliberam através de Portarias, pelos parcelamentos de anuidades, respeitados os limites estabelecidos pelo  Conselho Federal de Corretores de Imóveis.

sábado, 21 de abril de 2012

CORRETOR GLOBAL EDIÇÃO GOIÂNIA

Veja como foi o Corretor Global Goiânia, evento realizado no dia 12 de abril de 2012 na sede do Creci-GO. Confira depoimento dos participantes e entrevista com os palestrantes.

CORRETOR GLOBAL ENTREVISTA FRANCISCO PESSERI

TV O CORRETOR ENTREVISTA ROSANGELA MARTINELLI

Tv O Corretor entrevista Rosangela Martinelli - Corretora de Imóveis atuante no Brasil e no exterior, Advigada, Coordenadora do PROECCI do CRECI São Paulo, Conselheira efetiva do CRECI 2ª, Corregedora Adjunta do CRECI/2ª. Regional/SP. Exerce consultoria técnica para o segmento de Incorporação Imobiliária, Administração Patrimonial, Financiamento Imobiliário, Documentação Imobiliária, Avaliação de Imóveis.

ALMEDINA LANÇA NO BRASIL LIVRO SOBRE AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA


A Almedina, editora portuguesa especializada em livros técnicos, acaba de lançar no mercado brasileiro o livro "O valor do imobiliário". Escrita por Miguel Dias Costa, a obra aborda os princípios e técnicas da avaliação imobiliária. 

O autor português agrega ao livro sua experiência profissional de quase 30 anos em que atuou como executivo em várias empresas de avaliação de ativos e esteve envolvido em vários trabalhos de avaliação imobiliária de grande porte em países da Europa. Miguel Dias Costa também lecionou em cursos de pós-graduação nas áreas de economia e imobiliário e participou de conferências sobre o tema em Lisboa, Porto, Coimbra, Paris, Moscou, Madri, Londres, Rio de Janeiro, Copenhague, Roma, Cabo Verde e Luanda. 
"Para falar de valor do imobiliário tive primeiro que falar das definições clássicas de valor, da estandardização destas definições e da existência de “clubes” ou associações que agregam os praticantes de avaliação a nível mundial e que, numa certa medida, podem e contribuem de fato a evolução da qualidade e da uniformização de critérios chave neste setor. Mas sublinho que acima de tudo, o que de fato interessa, é a forma como quem lida com o imobiliário o faz", explica o investigador da INTOUR da Universidade de Bedfordshire.
No primeiro capítulo - “O que é o imobiliário” - Miguel Dias mergulha o leitor no conceito do que é um bem imobiliário e analisa os direitos associados a ele, como vender, arrendar, onerar, ceder e explorar, especificando ainda algumas formas especiais de detenção de propriedades imobiliárias, como fundos de investimentos e propriedade partilhada.
Miguel Dias Costa é licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa. Tem duas pós-graduações em gestão, uma pela AESE e outra pela Kelogg School of Management da Northwestern University, Chicago. Possui ainda dois mestrados, um em Business Administration (MBA) pela Universidade Nova de Lisboa e outro em gestão de Turismo (MA Tourism Management) pela Universidade de Westminster, Londres.
O novo livro da Almedina, editado este ano, tem 192 páginas e apresenta um preço de R$ 48 no mercado brasileiro.

SINOPSE
O que é um bem imobiliário? Qual o seu mercado e que produtos oferece? Como varia e o que faz variar o valor do mesmo? O que leva ao sucesso comercial de um bem imobiliário? Qual a importância do imobiliário na economia dos países?
Encontre nesta obra a explicação da teoria sobre avaliação imobiliária, os métodos existentes, bem como um caso prático por cada método.
Acompanhe o passado, o presente e o futuro desta ciência, partilhando a análise de casos concretos nacionais mas também estrangeiros, como do Dubai, Londres ou mesmo das Pirâmides de Gizé. 

"Se é verdade que o imobiliário é uma arte é também com certeza uma ciência. Uma e outra, aumentam a satisfação da utilização do espaço, quer para quem o usa, para quem o explora e para quem o produz". "O imobiliário, para cumprir sua função deve, apesar da "confusão", corresponder num determinado momento às aspirações dum mercado. (...) Ou seja, precisamos da ciência do imobiliário para garantir que não voltaremos a cometer os erros do passado, para repetir histórias de sucesso (...)"