Segundo estudo da Tendências Consultoria, ritmo desacelerado pode ser explicado pela elevação de preços.
A venda de imóveis novos em São Paulo não terá aumento expressivo durante este ano. Segundo dados levantados pela Tendências Consultoria, o crescimento deve ser somente de 6%. Este número representa apenas uma recuperação parcial para o setor, que teve recuo de 21% nas vendas do ano passado.
O ritmo desacelerado pode ser explicado pela contínua elevação dos preços. De acordo com o índice FipeZap , que mede os preços dos apartamentos, as cidades com mais altas foram Rio de Janeiro (34,9%) e Recife (30,7%). São Paulo teve aumento de 27%.
Em relação à venda de imóveis novos na cidade de São Paulo, o Secovi-SP apurou que, apesar de 2011 ter apresentado uma queda brusca de vendas (-21%), o mês de janeiro de 2012 já demonstrou que este cenário vai mudar: houve um aumento de 16% em relação à dezembro.
Os preços dos imóveis tiveram alta de 27% durante 2011, o que influenciou também o preço dos aluguéis (crescimento de 15,5%). Porém, a taxa de aluguel vem diminuindo. Segundo o Instituto Tendências, esta queda incentiva os consumidores a adiarem a compra de um imóvel, esperando que o preço diminua.
Mesmo com queda na demanda por imóveis novos, os preços não mostraram sinais de diminuição: de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em fevereiro deste ano os preços já estavam 2,5% mais altos que no ano passado. Uma das explicações para esta alta pode ser a migração da compra de imóveis novos para usados, que são geralmente mais baratos.
Fonte: Marcos Lima / PINIweb
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