A Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão conversando com o Banco Central (BC) para a criação de um índice de preços de imóveis.
De acordo com Júlio Cesar Paranatinga Carneiro, chefe adjunto do departamento de normas do BC, o crescimento do setor imobiliário vai depender futuramente de um índice de preços para o acompanhamento.
"Este é o saudável preço do crescimento. Hoje, os financiamentos imobiliários correspondem a apenas 5% do PIB [Produto Interno Bruto] e para alcançarmos um crescimento maior precisaremos de um indicador para dar referência de preço. Antes o nosso mercado não precisava, pois era muito pequeno", explicou o executivo, durante o 3º. Seminário da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Carneiro disse ainda que o preço de imóveis chegou na estagnação e que todos os parâmetros do setor vêm de um forte crescimento. Isso ocorre porque a base de comparação é muito pequena. "Não podemos continuar com apenas 5% do PIB para o financiamento do setor imobiliário. Temos funding para o setor. A participação da poupança nos financiamentos ainda é grande, mas os CRIs [Certificados de Recebíveis Imobiliários] também apresentam forte crescimento", reafirmou o executivo da autoridade monetária.
O presidente da Abecip, Octavio de Lazari, destacou, durante a abertura do evento que o crédito imobiliário vem atingindo níveis recordes e lembrou que o crédito para o setor depende muito de uma situação macroeconômica sólida.
"Estamos passando por um momento de crise mundial, mas a situação está melhorando. Os bancos já se adequaram ao novo cenário de taxa de juros mais baixa. Temos instituições fortes no Brasil", afirmou Lazari.
Fonte: Eduardo Puccioni / Agência CMA
"Este é o saudável preço do crescimento. Hoje, os financiamentos imobiliários correspondem a apenas 5% do PIB [Produto Interno Bruto] e para alcançarmos um crescimento maior precisaremos de um indicador para dar referência de preço. Antes o nosso mercado não precisava, pois era muito pequeno", explicou o executivo, durante o 3º. Seminário da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Carneiro disse ainda que o preço de imóveis chegou na estagnação e que todos os parâmetros do setor vêm de um forte crescimento. Isso ocorre porque a base de comparação é muito pequena. "Não podemos continuar com apenas 5% do PIB para o financiamento do setor imobiliário. Temos funding para o setor. A participação da poupança nos financiamentos ainda é grande, mas os CRIs [Certificados de Recebíveis Imobiliários] também apresentam forte crescimento", reafirmou o executivo da autoridade monetária.
O presidente da Abecip, Octavio de Lazari, destacou, durante a abertura do evento que o crédito imobiliário vem atingindo níveis recordes e lembrou que o crédito para o setor depende muito de uma situação macroeconômica sólida.
"Estamos passando por um momento de crise mundial, mas a situação está melhorando. Os bancos já se adequaram ao novo cenário de taxa de juros mais baixa. Temos instituições fortes no Brasil", afirmou Lazari.
Fonte: Eduardo Puccioni / Agência CMA
Nota do Editor:
O governo entende que o Índice Nacional de
Preços de Imóveis venha a representar uma ferramenta capaz de prever e,
portanto, evitar a eventual ocorrência de “bolha” no mercado imobiliário
brasileiro, conforme ocorreu nos Estados Unidos em 2008, impactando a
economia global.
Para saber mais, contate sobre a palestra técnica: "ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS DE IMÓVEIS - Decreto 7.565 do Governo Federal".
Clique no link abaixo para acessar o decreto 7.565 de 15 de setembro de 2011:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7565.htm
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