Gustavo Brito, André Piton (Cyrela) e Cláudio Cunha
Tradicionalmente mais aquecido no segundo semestre, o
mercado imobiliário baiano deverá registrar crescimento de 30% no
período na comparação com os seis meses anteriores. A estimativa é dos
empresários do setor, que preveem o lançamento, até dezembro, de 37
empreendimentos, totalizando 5.175 unidades.
No primeiro semestre, foram 29 lançamentos, com
3.981 unidades. O sócio-diretor da imobiliária Brito e Amoedo, Cláudio
Cunha, diz que os imóveis de dois e três quartos continuam sendo os de
maior demanda em Salvador - são responsáveis por 60% dos apartamentos
vendidos na cidade. “E as regiões com mais ofertas de produtos são
Patamares, Pituaçu, Paralela, Lauro de Freitas, Cabula, Horto Bela Vista
e Vila Laura”, acrescenta.
Com o objetivo de aquecer o mercado imobiliário, a
Brasil Brokers Brito e Amoedo dará início, na próxima terça-feira, dia
7, ao Show de Vendas Brasil Brokers Brito e Amoedo, eventos que
reunirão mais de 400 corretores de imóveis para conhecer as novas
unidades disponibilizadas para venda pelas construtoras.
Já estão programados cinco encontros (7/8; 21/8;
4/9; 18/9; 2/10), sempre no Multiplex Iguatemi. Cada apresentação
contará com cinco incorporadoras. O evento acontecerá sempre as 19h30 e
terá duração de duas horas. Os principais objetivos são apresentar as
melhores oportunidades de mercado para a força de vendas da imobiliária,
aproximar os corretores do incorporador e munir os corretores de
informações estratégicas para efetivar a venda.
Cláudio Cunha explica que a estratégia é importante
para trazer um ânimo novo aos corretores e incorporadores, além de
transmitir ao cliente o que é considerado um bom momento para a compra
do imóvel. “Nós temos, no mercado imóveis prontos, em fase de conclusão,
em início de obras... Dá para cada um que quiser comprar um imóvel
fazer o seu planejamento pessoal e adquirir o bem”, ressalta.
Cunha lembra que o investimento em apartamentos
residenciais está mais favorável com a queda dos juros e que esses tipo
de imóvel tende a se valorizar. “Os novos imóveis que virão, terão
sempre valores maiores do que os comercializados hoje”, acredita.
Isso porque, de acordo com o executivo, o custo da
mão de obra aumentou, os insumos e outros gastos também, além de haver
escassez de terrenos. Para ele, os preços dos imóveis deverão acompanhar
essa alta. “Produtos que foram orçados há dois anos estão com preços
mais atrativos do que terão estes lançamentos”, acredita.
Fonte: Luciana Rebouças / Correio
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