No rastro do aquecimento do mercado imobiliário no Brasil, a procura pela profissão de corretor de imóveis vem crescendo a cada dia. As oportunidades de ganhos geradas pelo incremento das vendas atraem cada vez mais profissionais interessados no grande número de comissões que podem receber. No entanto, apesar da grande oferta de profissionais, as imobiliárias queixam-se da falta de pessoal qualificado.
Segundo Gilberto Cabeda, vice-presidente de Comercialização de Imóveis do Sindicato da Habitação (Secovi-RS), a expansão de vendas de imóveis tem gerado uma necessidade por mais corretores. Além disso, a vinda para o Estado de grandes empresas nacionais também contribuiu para aumentar a demanda por profissionais. "Eles têm que manter equipes grandes, de 300 a 500 corretores, o que gera uma falta de mão de obra", afirma Cabeda.
Apenas no Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RS) registrou um aumento expressivo de novos profissionais no mercado de trabalho. Em 2010, o órgão credenciou 1.996 corretores de imóveis autônomos. Em 2009, o número foi de 1.753. De acordo com Maria de Lourdes de Moura, assessora pedagógica do Creci-RS, 55% dos que ingressaram na profissão nos últimos anos são jovens de 23 a 32 anos. "Os demais são pessoas mais maduras que buscam na profissão ganhos maiores do que tinham."
A possibilidade de remuneração alta é um dos grandes atrativos para esses novos profissionais. "Dependendo da empresa onde se trabalha e da quantidade de negócios que realiza, um corretor pode ganhar mais que um executivo de uma multinacional, faturando acima de R$ 30 mil", afirma Carolina Alencar, coordenadora de Recursos Humanos da Lopes. No entanto, a maior oferta de mão de obra não chega a cobrir a maior exigência das empresas: qualificação. "Há uma falta de profissionais com a experiência necessária para fechar bons negócios", lembra. Essa opinião é compartilhada por Christian Voelcker, vice-presidente e diretor de Operações da Auxiliadora Predial. "Se tornar corretor é fácil, difícil e raro é conjugar a habilitação com a prática. Cerca de 20% dos profissionais são qualificados", calcula.
Para manter os profissionais, as empresas têm lançado mão de estratégias criativas. É o caso da Melnick Even, que neste mês premiou os corretores que se destacaram em 2010. "Nosso objetivo é reconhecer os melhores profissionais, que buscam treinamento e procuram realizar um bom atendimento aos clientes", explica Juliano Melnick, diretor comercial da empresa. Entre os prêmios, estão viagens ao exterior e um automóvel. Um dos profissionais agraciados foi a corretora Fabiani de Conto. Para ela, essa valorização mostra preocupação em criar vínculos, tanto com os funcionários quanto com os clientes. "Dessa forma ela garante bons negócios a longo prazo", destaca.
Marcelo Beledeli
MELNICK EVEN/DIVULGAÇÃO/JC
Segundo Gilberto Cabeda, vice-presidente de Comercialização de Imóveis do Sindicato da Habitação (Secovi-RS), a expansão de vendas de imóveis tem gerado uma necessidade por mais corretores. Além disso, a vinda para o Estado de grandes empresas nacionais também contribuiu para aumentar a demanda por profissionais. "Eles têm que manter equipes grandes, de 300 a 500 corretores, o que gera uma falta de mão de obra", afirma Cabeda.
Apenas no Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RS) registrou um aumento expressivo de novos profissionais no mercado de trabalho. Em 2010, o órgão credenciou 1.996 corretores de imóveis autônomos. Em 2009, o número foi de 1.753. De acordo com Maria de Lourdes de Moura, assessora pedagógica do Creci-RS, 55% dos que ingressaram na profissão nos últimos anos são jovens de 23 a 32 anos. "Os demais são pessoas mais maduras que buscam na profissão ganhos maiores do que tinham."
A possibilidade de remuneração alta é um dos grandes atrativos para esses novos profissionais. "Dependendo da empresa onde se trabalha e da quantidade de negócios que realiza, um corretor pode ganhar mais que um executivo de uma multinacional, faturando acima de R$ 30 mil", afirma Carolina Alencar, coordenadora de Recursos Humanos da Lopes. No entanto, a maior oferta de mão de obra não chega a cobrir a maior exigência das empresas: qualificação. "Há uma falta de profissionais com a experiência necessária para fechar bons negócios", lembra. Essa opinião é compartilhada por Christian Voelcker, vice-presidente e diretor de Operações da Auxiliadora Predial. "Se tornar corretor é fácil, difícil e raro é conjugar a habilitação com a prática. Cerca de 20% dos profissionais são qualificados", calcula.
Para manter os profissionais, as empresas têm lançado mão de estratégias criativas. É o caso da Melnick Even, que neste mês premiou os corretores que se destacaram em 2010. "Nosso objetivo é reconhecer os melhores profissionais, que buscam treinamento e procuram realizar um bom atendimento aos clientes", explica Juliano Melnick, diretor comercial da empresa. Entre os prêmios, estão viagens ao exterior e um automóvel. Um dos profissionais agraciados foi a corretora Fabiani de Conto. Para ela, essa valorização mostra preocupação em criar vínculos, tanto com os funcionários quanto com os clientes. "Dessa forma ela garante bons negócios a longo prazo", destaca.
Marcelo Beledeli
MELNICK EVEN/DIVULGAÇÃO/JC
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