A valorização do mercado imobiliário continua em ascensão. Das sete capitais pesquisadas, os preços dos imóveis residenciais para compra e para venda seguem puxados pelo Rio de Janeiro, onde o aumento em fevereiro foi, em média, de 2,8% mas que já chega a 41,7% no acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com o Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados, realizado pelo portal Zap Imóveis em conjunto com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Para efeito de comparação, um imóvel que custasse R$ 300 mil em fevereiro de 2010, no mesmo mês de 2011 seria vendido por R$ 425,1 mil.
No segundo mês do ano, segundo o FipeZap, os bairros mais caros do Rio de Janeiro eram o Leblon – cujo metro quadrado médio custava R$ 12.512 – seguido por Ipanema (metro quadrado negociado a R$ 12.480), Lagoa (R$ 10.010), Gávea (R$ 9.299) e Leme (R$ 8.572). Todos na zona sul da capital fluminense.
Por sua vez, os bairros mais baratos foram Guadalupe (onde o metro quadrado era negociado em fevereiro a R$ 815), seguido por Anchieta (metro quadrado a R$ 844), Pavuna (R$ 1.084), Padre Miguel (R$ 1.125) e Coelho Neto (R$ 1.176), todos localizados na zona norte do município.
Pela análise de cerca de 190 mil imóveis anunciados no portal Zap, a Fipe também registrou alta nos preços por número de quartos. Os imóveis que tinham um, dois, três e quatro ou mais, valorizaram-se, em média 2%, 2,2%, 2,1% e 1,8% em fevereiro de 2011 quando comparados com o mês de janeiro.
Os imóveis de um dormitório, na cidade do Rio de Janeiro, tiveram valorização de 111% desde janeiro de 2008. Ou seja, imóveis de um dormitório que custavam R$ 100 mil em janeiro de 2008, estão sendo negociados a R$ 211 mil em fevereiro de 2011.
Nos imóveis com dois dormitórios, em três anos, a valorização chegou a 97%. Seguindo o mesmo raciocínio, aqueles que custavam R$ 200 mil em janeiro de 2008, estavam sendo vendidos em fevereiro de 2011 por R$ 398 mil.
Na mesma linha, os preços dos imóveis de três dormitórios tiveram aumento de 97% e de 80% nos de quatro ou mais.
Após o Rio de Janeiro, o mercado imobiliário mais caro é o de São Paulo, com variação positiva de 2% e 24,5%, e Belo Horizonte em terceiro, com 2,7% e 19,1%, ambos na comparação entre fevereiro e janeiro de 2011.
Também no mês de fevereiro/2011, a Taxa de Aluguel (razão entre o preço do m2 de locação e de venda) foi de 0,58% em São Paulo e de 0,44% no Rio de Janeiro. Há um ano, esses valores eram respectivamente 0,61% e 0,49%. Já em janeiro/2008, os valores eram 0,71% e 0,54%.
O preço médio do metro quadrado em fevereiro/2011 ficou entre R$ 7.097 (Distrito Federal) e R$ 3.343 (Salvador). Em São Paulo, foi de R$ 4.954.
De acordo com o José Augusto Périgo, gerente do segmento imobiliário da Serasa Experian, o bom momento econômico que a cidade vive está propiciando essa valorização nos preços dos imóveis da cidade. Além disso, a renda e o crédito disponibilizado para as classes C e D ajudaram a elevar o patamar de vendas do segmento.
- Houve um aumento muito grande da classe C e D, isso trouxe mais pessoas dispostas a adquirir o primeiro imóvel, aqueles que pagavam aluguel estão em busca do primeiro ou ainda, tem quem aumenta a família e quer um imóvel mais amplo.
Segundo a Cushman & Wakefield, a posição alcançada pelo Rio de Janeiro foi, particularmente, em consequência do aumento significativo da renda (25%) do brasileiro (e do carioca), observada em 2010.
Preços acima de Nova York
O boom imobiliário na cidade do Rio de Janeiro chegou a cifras astronômicas em 2010. O que já era sentido pelo bolso dos moradores do município agora foi oficializado: pela primeira vez na história, o valor médio dos aluguéis na capital fluminense superou os conhecidos valores exorbitantes da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, de acordo com relatório da consultoria norte-americana Cushman & Wakefield.
O Rio ficou em quarto lugar na pesquisa de 2010, saltando nove posições em comparação com o relatório divulgado no ano anterior. Em média, os valores para aluguel cresceram 47%, ficando em torno de US$ 120 o metro quadrado (cerca de R$ 204). Entre os países do Ocidente, o Rio fica atrás apenas de Londres.
Fonte: Sérgio Vieira, do R7
Para efeito de comparação, um imóvel que custasse R$ 300 mil em fevereiro de 2010, no mesmo mês de 2011 seria vendido por R$ 425,1 mil.
No segundo mês do ano, segundo o FipeZap, os bairros mais caros do Rio de Janeiro eram o Leblon – cujo metro quadrado médio custava R$ 12.512 – seguido por Ipanema (metro quadrado negociado a R$ 12.480), Lagoa (R$ 10.010), Gávea (R$ 9.299) e Leme (R$ 8.572). Todos na zona sul da capital fluminense.
Por sua vez, os bairros mais baratos foram Guadalupe (onde o metro quadrado era negociado em fevereiro a R$ 815), seguido por Anchieta (metro quadrado a R$ 844), Pavuna (R$ 1.084), Padre Miguel (R$ 1.125) e Coelho Neto (R$ 1.176), todos localizados na zona norte do município.
Pela análise de cerca de 190 mil imóveis anunciados no portal Zap, a Fipe também registrou alta nos preços por número de quartos. Os imóveis que tinham um, dois, três e quatro ou mais, valorizaram-se, em média 2%, 2,2%, 2,1% e 1,8% em fevereiro de 2011 quando comparados com o mês de janeiro.
Os imóveis de um dormitório, na cidade do Rio de Janeiro, tiveram valorização de 111% desde janeiro de 2008. Ou seja, imóveis de um dormitório que custavam R$ 100 mil em janeiro de 2008, estão sendo negociados a R$ 211 mil em fevereiro de 2011.
Nos imóveis com dois dormitórios, em três anos, a valorização chegou a 97%. Seguindo o mesmo raciocínio, aqueles que custavam R$ 200 mil em janeiro de 2008, estavam sendo vendidos em fevereiro de 2011 por R$ 398 mil.
Na mesma linha, os preços dos imóveis de três dormitórios tiveram aumento de 97% e de 80% nos de quatro ou mais.
Após o Rio de Janeiro, o mercado imobiliário mais caro é o de São Paulo, com variação positiva de 2% e 24,5%, e Belo Horizonte em terceiro, com 2,7% e 19,1%, ambos na comparação entre fevereiro e janeiro de 2011.
Também no mês de fevereiro/2011, a Taxa de Aluguel (razão entre o preço do m2 de locação e de venda) foi de 0,58% em São Paulo e de 0,44% no Rio de Janeiro. Há um ano, esses valores eram respectivamente 0,61% e 0,49%. Já em janeiro/2008, os valores eram 0,71% e 0,54%.
O preço médio do metro quadrado em fevereiro/2011 ficou entre R$ 7.097 (Distrito Federal) e R$ 3.343 (Salvador). Em São Paulo, foi de R$ 4.954.
De acordo com o José Augusto Périgo, gerente do segmento imobiliário da Serasa Experian, o bom momento econômico que a cidade vive está propiciando essa valorização nos preços dos imóveis da cidade. Além disso, a renda e o crédito disponibilizado para as classes C e D ajudaram a elevar o patamar de vendas do segmento.
- Houve um aumento muito grande da classe C e D, isso trouxe mais pessoas dispostas a adquirir o primeiro imóvel, aqueles que pagavam aluguel estão em busca do primeiro ou ainda, tem quem aumenta a família e quer um imóvel mais amplo.
Segundo a Cushman & Wakefield, a posição alcançada pelo Rio de Janeiro foi, particularmente, em consequência do aumento significativo da renda (25%) do brasileiro (e do carioca), observada em 2010.
Preços acima de Nova York
O boom imobiliário na cidade do Rio de Janeiro chegou a cifras astronômicas em 2010. O que já era sentido pelo bolso dos moradores do município agora foi oficializado: pela primeira vez na história, o valor médio dos aluguéis na capital fluminense superou os conhecidos valores exorbitantes da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, de acordo com relatório da consultoria norte-americana Cushman & Wakefield.
O Rio ficou em quarto lugar na pesquisa de 2010, saltando nove posições em comparação com o relatório divulgado no ano anterior. Em média, os valores para aluguel cresceram 47%, ficando em torno de US$ 120 o metro quadrado (cerca de R$ 204). Entre os países do Ocidente, o Rio fica atrás apenas de Londres.
Fonte: Sérgio Vieira, do R7
Os aumentos dos preços para compra se da simplesmente a “Mafia das Imobiliárias” elas e que estipulam um preço maior do que valem para ganhar mais comissão na venda, quem já procurou imoveis ou colocou imoveis em imobiliárias sabe disso,
ResponderExcluirÉ uma verdadeira bola de neve o preço so sobe, e os pobres mortais pagam o preço, por isso quem tiver dinheiro para compra a vista ou tempo para financiar, ofereçam ao proprietário que geralmente eles abaixam o preço em até 8%(preço cobrado pela comissão).
Ex:Visitem seus imoveis com o corretor e fala que não gostou, depois já sabendo onde é o endereço, vá conversar com o proprietário.
Façam como eu deem uma volta nessas imobiliárias que inflacionam o mercado.