A construtora Kablin Segall, uma das maiores empresas incorporadoras de imóveis residenciais que operam nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e que lançou dois residenciais na capital no ano de 2008, e no ano seguinte decidiu adiar as obras e devolver o dinheiro aos clientes, foi condenada pela 4ª Vara do Trabalho a pagar as comissões e as verbas trabalhistas a um corretor que moveu ação contra a construtora.
“No dia 23 de março, o TRT 24ª Região confirmou a sentença da 4ª Vara do Trabalho que condenou a construtora a pagar as comissões a um corretor de imóveis, reconhecendo o vinculo empregatício, com isso fica mantido o direito dos corretores de receberem suas comissões pela simples intermediação e não pelas vendas”, relata o advogado Claudio Guimarães.
O advogado relata ainda que aproximadamente 80 corretores tenham trabalhado para a construtora. “Os profissionais trabalharam quatro meses para a construtora que instalou-se na capital, fez propaganda, contratou os serviços destes profissionais e simplesmente foi embora. Mesmo que o corretor seja autônomo, o Tribunal reconheceu o vínculo empregatício, pois mesmo que não tenha havido a venda, o profissional trabalhou”. A decisão do Tribunal ainda cabe recurso.
A Construtora
Próximo ao Parque das Nações outdoors indicavam as obras da Klabin Segall. A área é considerada uma das mais nobres da cidade e o valor do investimento passaria dos R$ 200 milhões, com apartamentos com valores de R$ 300 mil a R$ 800 mil.
Em fevereiro de 2009, a Klabin Segall cancelou um empreendimento em Uberlândia (MG) e postergou dois projetos em Campo Grande, correspondentes a um valor geral de venda de R$281,1 milhões. Segundo a empresa, a decisão de cancelamento e adiamento dos projetos foi baseada no mercado enfraquecido, diante da crise mundial daquele ano.
No início de fevereiro de 2011, o local onde funcionava a central de apartamentos decorados do condomínio da construtora Klabin Segall, localizada na Avenida Via Parque, foi saqueado. Após as chuvas no início de 2010, quando o local foi alagado, o espaço foi abandonado pelos administradores do local.
Fonte: Jornal A CRÍTICA-MS
Nenhum comentário:
Postar um comentário