Com a abundância de crédito no país, obter um financiamento imobiliário está cada vez mais fácil. E, com a economia em ascensão, também é possível planejar o orçamento familiar e antecipar a quitação da dívida.
Nesse cenário, a tabela SAC e as taxas pós-fixadas se tornaram a melhor opção para o mutuário. Com parcelas decrescentes e juros menores, ganharam diferencial competitivo diante da tabela Price e das taxas pré-fixadas.
* Parcelas decrescentes são usadas em 90% dos financiamentos
No Bradesco, por exemplo, todos os negócios concretizados são pela tabela SAC com taxas pós-fixadas.
"Com a SAC, o mutuário sabe que está amortizando a dívida. Na Price, ele paga menos no início, mas a cobrança de juros é 40% maior", explica Cláudio Borges, diretor de crédito imobiliário do banco.
Na Caixa Econômica Federal, a tabela Price já até deixou de ser oferecida. "O desuso da tabela Price é uma visão do próprio mercado dentro do atual cenário econômico", destaca Nédio Henrique Rosselli Filho, gerente-geral de construção civil.
Para facilitar a escolha do mutuário, no Santander só é possível optar pela taxa pré-fixada com a tabela Price. A pós-fixada é casada com a tabela SAC, modelo usado em 95% das negociações do banco, segundo Nerian Gussoni, superintendente de negócios imobiliários da instituição.
O mesmo vínculo se dá no Banco do Brasil. "Enquanto na SAC o valor exato das prestações só é conhecido na data de seu pagamento, na Price [com taxas pré-fixadas] as prestações são fixas", diz João Felcar, gerente-executivo de crédito imobiliário.
O analista de projetos Bruno Gonzales, 26, financiou um apartamento há dois anos pela tabela SAC; porém, ao contrário da maioria dos compradores, ele optou pela taxa pré-fixada.
"Queria a garantia de taxas mais estáveis. Como estava com casamento marcado e cheio de contas, achei que a opção seria ideal mesmo com o valor mais alto", afirma.
Apesar dessa estabilidade da taxa pré-fixada, Felcar assinala que o valor está sujeito a pequenas alterações. "Podem ocorrer mudanças da alíquota do prêmio de seguro de morte e invalidez à medida que a idade [do mutuário] avança", especifica.
Em relação à precaução, Gonzales é uma exceção entre os mutuários, ao menos na percepção de Gilmara dos Santos, gerente de negócios da Lello. Ela calcula que apenas 10% dos clientes da imobiliária analisam as formas de amortização antes de fechar o negócio.
"Como eles ficam ansiosos com a compra, só atentam para os juros cobrados e fecham com a tabela SAC por conselho de colegas ou pela indicação do banco", diz.
VANTAGEM RELATIVA
O cenário econômico atual também relativiza a vantagem da previsibilidade do valor das parcelas na tabela Price com taxas pré-fixadas.
De acordo com José Dutra Vieira Sobrinho, vice-presidente do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo), a TR caiu 66,18% desde 2006, acompanhando a estabilidade e a alta da economia nacional.
"A expectativa para este ano é a taxa ficar em 0,7% anual. Como o valor é baixo e não tende a aumentar, não vale a pena optar pela taxa pré-fixada e pagar mais."
Fonte: Folha.com
Nesse cenário, a tabela SAC e as taxas pós-fixadas se tornaram a melhor opção para o mutuário. Com parcelas decrescentes e juros menores, ganharam diferencial competitivo diante da tabela Price e das taxas pré-fixadas.
* Parcelas decrescentes são usadas em 90% dos financiamentos
No Bradesco, por exemplo, todos os negócios concretizados são pela tabela SAC com taxas pós-fixadas.
"Com a SAC, o mutuário sabe que está amortizando a dívida. Na Price, ele paga menos no início, mas a cobrança de juros é 40% maior", explica Cláudio Borges, diretor de crédito imobiliário do banco.
Na Caixa Econômica Federal, a tabela Price já até deixou de ser oferecida. "O desuso da tabela Price é uma visão do próprio mercado dentro do atual cenário econômico", destaca Nédio Henrique Rosselli Filho, gerente-geral de construção civil.
Para facilitar a escolha do mutuário, no Santander só é possível optar pela taxa pré-fixada com a tabela Price. A pós-fixada é casada com a tabela SAC, modelo usado em 95% das negociações do banco, segundo Nerian Gussoni, superintendente de negócios imobiliários da instituição.
O mesmo vínculo se dá no Banco do Brasil. "Enquanto na SAC o valor exato das prestações só é conhecido na data de seu pagamento, na Price [com taxas pré-fixadas] as prestações são fixas", diz João Felcar, gerente-executivo de crédito imobiliário.
O analista de projetos Bruno Gonzales, 26, financiou um apartamento há dois anos pela tabela SAC; porém, ao contrário da maioria dos compradores, ele optou pela taxa pré-fixada.
"Queria a garantia de taxas mais estáveis. Como estava com casamento marcado e cheio de contas, achei que a opção seria ideal mesmo com o valor mais alto", afirma.
Apesar dessa estabilidade da taxa pré-fixada, Felcar assinala que o valor está sujeito a pequenas alterações. "Podem ocorrer mudanças da alíquota do prêmio de seguro de morte e invalidez à medida que a idade [do mutuário] avança", especifica.
Em relação à precaução, Gonzales é uma exceção entre os mutuários, ao menos na percepção de Gilmara dos Santos, gerente de negócios da Lello. Ela calcula que apenas 10% dos clientes da imobiliária analisam as formas de amortização antes de fechar o negócio.
"Como eles ficam ansiosos com a compra, só atentam para os juros cobrados e fecham com a tabela SAC por conselho de colegas ou pela indicação do banco", diz.
VANTAGEM RELATIVA
O cenário econômico atual também relativiza a vantagem da previsibilidade do valor das parcelas na tabela Price com taxas pré-fixadas.
De acordo com José Dutra Vieira Sobrinho, vice-presidente do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo), a TR caiu 66,18% desde 2006, acompanhando a estabilidade e a alta da economia nacional.
"A expectativa para este ano é a taxa ficar em 0,7% anual. Como o valor é baixo e não tende a aumentar, não vale a pena optar pela taxa pré-fixada e pagar mais."
Fonte: Folha.com
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