Dois estudantes brasileiros tiveram uma ideia de produto para o Google que promete revolucionar o mercado imobiliário. Batizado de "Google Rent", o serviço usa as funcionalidades do Street View para divulgação de locais para alugar ou comprar.
Alunos do sétimo semestre da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gabriel Kolisch, de 21 anos, e Isabella P. Pipitone, de 22, idealizaram toda a mecânica de funcionamento e o layout do "Rent" há poucos meses, depois executaram o vídeo, roteiro etc. em apenas duas semanas.
O serviço funciona assim: se uma pessoa quer colocar o apartamento X para aluguel, ela linka a oferta com auxílio do Google Maps; quando algum interessado naquela região fizer uma busca pelo "Rent", vai receber justamente o X como resultado.
As buscas podem ainda ser feitas de acordo com as características desejadas pelo futuro inquilino, e o sistema também vale para compra e venda. "Pensamos e fomos aprimorando a ideia de acordo com a dificuldade que as pessoas encontram sozinhas e as necessidades que acreditávamos que não eram atendidas ainda, tanto por corretores como construtoras e o mercado imobiliário", afirmou Kolisch, em entrevista ao Adnews.
Veja:
O "Rent" propõe que os interessados em alugar/comprar possam ter mais informações sobre os lugares-alvo ao mesmo tempo em que dá mais visibilidade para as ofertas, com a possibilidade de se publicar fotos e detalhes sobre elas. "Já existem vários sites de aluguel, compra e venda, mas sempre que você procura em algum deles, acaba entrando no Google Maps para descobrir como é a vizinhança, o que você acha da rua, do bairro, a cara do prédio, da fachada, tudo. Afinal é a sua casa, tem que ser perfeita", explicou o estudante.
De acordo com Isabella, apesar de os dois estudarem juntos, o produto não surgiu por causa da faculdade. "A ideia surgiu sozinha mesmo, mas aproveitamos o insight para inscrever em um concurso, o Future Lions, já que estava com a data de inscrição muito próxima".
Depois da repercussão, os dois foram instruídos pelos professores a falar direto com o Google, mas ainda não obtiveram resposta. "Foi uma ideia de estudantes e não imaginávamos qualquer repercussão", disse Kolisch. Empresas brasileiras se interessaram pela ideia, mas também não há nada fechado.
Mercado antenado
Não demorou para a que a ideia atraísse olhares atentos do mercado. O "Rent" surge como oportunidade para construtoras e imobiliárias que buscam a interatividade como arma para fisgar consumidores. "Hoje em dia nâo basta mais o consumidor saber apenas o nome da rua. Ele quer relevância de geolozalização e fazer o passeio virtual para conhecer o entorno", resume Eduardo Alves, gerente de projetos da Gafisa.
Defensor da tecnologia, Alves diz que o serviço é um chamariz para negócios, mas ressalta a importância do encontro presencial. Para ele, por mais que a internet facilite o processo, pelo menos a médio prazo, o digital não compromete o ponto de venda. "Estamos falando de imóvel, e é muito importante que o consumidor vá ao local pra conferir o que viu na internet", afirma.
Eduardo Alves é um dos coordenadores de um projeto audacioso capitaneado pela Gafisa. Juntamente com a agência Giovanni DraftFCB, a construtora anunciou que a partir de junho dá início à construção de um prédio colaborativo, em parceria com os consumidores. O público vai interferir em todo o processo, via Facebook, desde a escolha do nome até o formato que a piscina terá.
Por Leonardo Pereira e Marcelo Gripa
Alunos do sétimo semestre da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gabriel Kolisch, de 21 anos, e Isabella P. Pipitone, de 22, idealizaram toda a mecânica de funcionamento e o layout do "Rent" há poucos meses, depois executaram o vídeo, roteiro etc. em apenas duas semanas.
O serviço funciona assim: se uma pessoa quer colocar o apartamento X para aluguel, ela linka a oferta com auxílio do Google Maps; quando algum interessado naquela região fizer uma busca pelo "Rent", vai receber justamente o X como resultado.
As buscas podem ainda ser feitas de acordo com as características desejadas pelo futuro inquilino, e o sistema também vale para compra e venda. "Pensamos e fomos aprimorando a ideia de acordo com a dificuldade que as pessoas encontram sozinhas e as necessidades que acreditávamos que não eram atendidas ainda, tanto por corretores como construtoras e o mercado imobiliário", afirmou Kolisch, em entrevista ao Adnews.
Veja:
O "Rent" propõe que os interessados em alugar/comprar possam ter mais informações sobre os lugares-alvo ao mesmo tempo em que dá mais visibilidade para as ofertas, com a possibilidade de se publicar fotos e detalhes sobre elas. "Já existem vários sites de aluguel, compra e venda, mas sempre que você procura em algum deles, acaba entrando no Google Maps para descobrir como é a vizinhança, o que você acha da rua, do bairro, a cara do prédio, da fachada, tudo. Afinal é a sua casa, tem que ser perfeita", explicou o estudante.
De acordo com Isabella, apesar de os dois estudarem juntos, o produto não surgiu por causa da faculdade. "A ideia surgiu sozinha mesmo, mas aproveitamos o insight para inscrever em um concurso, o Future Lions, já que estava com a data de inscrição muito próxima".
Depois da repercussão, os dois foram instruídos pelos professores a falar direto com o Google, mas ainda não obtiveram resposta. "Foi uma ideia de estudantes e não imaginávamos qualquer repercussão", disse Kolisch. Empresas brasileiras se interessaram pela ideia, mas também não há nada fechado.
Mercado antenado
Não demorou para a que a ideia atraísse olhares atentos do mercado. O "Rent" surge como oportunidade para construtoras e imobiliárias que buscam a interatividade como arma para fisgar consumidores. "Hoje em dia nâo basta mais o consumidor saber apenas o nome da rua. Ele quer relevância de geolozalização e fazer o passeio virtual para conhecer o entorno", resume Eduardo Alves, gerente de projetos da Gafisa.
Defensor da tecnologia, Alves diz que o serviço é um chamariz para negócios, mas ressalta a importância do encontro presencial. Para ele, por mais que a internet facilite o processo, pelo menos a médio prazo, o digital não compromete o ponto de venda. "Estamos falando de imóvel, e é muito importante que o consumidor vá ao local pra conferir o que viu na internet", afirma.
Eduardo Alves é um dos coordenadores de um projeto audacioso capitaneado pela Gafisa. Juntamente com a agência Giovanni DraftFCB, a construtora anunciou que a partir de junho dá início à construção de um prédio colaborativo, em parceria com os consumidores. O público vai interferir em todo o processo, via Facebook, desde a escolha do nome até o formato que a piscina terá.
Por Leonardo Pereira e Marcelo Gripa
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