O
cenário doméstico do setor imobiliário é promissor e está em franca
expansão, de acordo com o primeiro estudo semestral "Real Estate
Report", elaborado pela Ernst & Young Terco. Atualmente, o PIB do
setor é superior a R$ 170 bilhões por ano e pode chegar, em menos de uma
década, a R$ 270 bilhões. Hoje, há um montante de capital estrangeiro
entre R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões para projetos do mercado imobiliário.
O valor é recorde, mas ainda assim menor do que o necessário, sobretudo
quando se olha setor habitacional do país.
Segundo
o estudo, para reduzir em dois terços esse déficit são necessários
investimentos anuais de R$ 18 bilhões até 2030. "Isso para dar conta do
déficit acumulado, sem considerar as necessidades de renovação de
imóveis e fatores demográficos, como o crescimento populacional e a
redução de habitantes por moradia", diz Viktor Andrade, diretor de
Fusões e Aquisições para o setor imobiliário.
No
entanto, o Brasil atrai cada vez mais investimentos para o mercado
imobiliário. Os pontos positivos não são apenas a grande demanda e o
aumento da renda, mas também a maior lucratividade para quem constrói
por aqui. A margem bruta operacional do mercado imobiliário no Brasil é
quase o dobro do que em países como os EUA e a China. Além disso,
deve-se considerar o sistema de financiamento habitacional brasileiro
mais seguro, que impede grande parte das atitudes que levaram o mercado
dos Estados Unidos ao colapso em 2008 - como a possibilidade de
financiar mais de uma vê o mesmo imóvel.
Com
isso, apesar da crise financeira global, o Brasil continua a receber
investimentos estrangeiros, aparecendo à frente, além da China e dos
EUA, da Alemanha, França, Canadá, Índia e Japão. No recente estudo A
hora de investir- Pesquisa de atratividade no Brasil, da Ernst &
Young, 60% dos líderes de multinacionais estrangeiras disseram acreditar
em um cenário positivo para investimentos no país em um futuro próximo.
Além disso, 30% esperam um crescimento expressivo do mercado
imobiliário e de construção dentro de dois anos.
PIB tem relação com a tendência
O
volume de capital (medido pelo estoque de títulos de dívida e de
capital) nos países desenvolvidos é de 4,3 vezes o tamanho dos
respectivos PIBs, enquanto na América Latina esse volume é de 1,5 vez o
valor do PIB. "Esses fatores indicam claramente o tamanho relativo da
escassez de capital nas nações em desenvolvimento - o que, por si só,
aumenta o preço do capital nesses mercados", explica Viktor Andrade.
Além
disso, enquanto nos países desenvolvidos os investidores há uma
concentração excessiva de capital, restrições de mão de obra e retornos
menores para os investimentos, a situação é oposta nos mercados
emergentes.
"Com a melhora
das condições para receber investimentos - estabilidade econômica,
segurança institucional e renda - a relação risco-retorno dos
investimentos em mercados como o Brasil é comparativamente muito menor",
acrescenta Andrade.
A expectativa
positiva é reforçada ainda pelas obras de infraestrutura previstas para
grandes eventos como a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, assim
como por outras oportunidades abertas no país, como a exploração do
petróleo e do pré-sal.
Mercado de escritórios corporativos
Em
relação ao mercado de escritórios corporativos, ainda há um espaço para
oportunidades. As projeções indicam que, se o crescimento da economia
se mantiver nos níveis atuais, deve haver um descompasso entre a oferta e
a demanda entre 2012 e 2014, provocando maior volatilidade de preços.
No entanto, segundo o estudo, a redução na demanda em 2012 não causa
alterações relevantes nos preços em que os vendedores estão dispostos a
oferecer.
Ainda de acordo com dados
do relatório, se houver uma retomada do crescimento do PIB em 2013 e
2014, ainda que pequena, poderá ocorrer uma redução na volatilidade de
preços e uma aproximação entre a oferta e a demanda. No setor
imobiliário, além dos preços, a taxa de vacância e os estoques
contribuem para regular o mercado.
Segundo
a pesquisa da EYT, realizada a cada seis meses em sete capitais do
Brasil, o mercado de galpões industriais - tipicamente mais estável-
está aquecido e registrou aumento nos preços dos aluguéis e de compra,
com maiores altas nos grandes centros.
Sobre a Ernst & Young e sobre a Ernst & Young Terco:
A
Ernst & Young é líder global em serviços de Auditoria, Impostos,
Transações Corporativas e Assessoria. Em todo o mundo, nossos 167 mil
colaboradores estão unidos por valores pautados pela ética e pelo
compromisso constante com a qualidade. Nosso diferencial consiste em
ajudar nossos colaboradores, clientes e as comunidades com as quais
interagimos a atingir todo o seu potencial, em um mundo cada vez mais
integrado e competitivo.
No Brasil, a
Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de Auditoria e
Assessoria, com 4.300 profissionais que dão suporte e atendimento a mais
de 3.400 clientes de pequeno, médio e grande porte.
Em
2011, a Ernst & Young Terco foi escolhida como Apoiadora Oficial
dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e fornecedora exclusiva de serviços de
Assessoria e Auditoria para o Comitê Organizador.
Fonte: Brasília emTempo Real
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