A Fundação Getúlio Vargas realizou um estudo para saber se a subida expressiva dos preços de imóveis no Brasil, em especial em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, estariam ocorrendo pela especulação desenfreada no setor. Há rumores entre os investidores de fundos imobiliários que a expressiva valorização desses nos últimos anos poderia ter se dado pela formação de uma bolha imobiliária.
As bolhas imobiliárias são subidas insustentáveis de preços no mercado
de imóveis, sem base real na demanda dos compradores. O estudo da FGV no
mercado imobiliário em São Paulo apontou que não há indícios da formação de bolha imobiliária. Foram usados métodos de pesquisa desenvolvidos pelo estudioso do mercado imobiliário Peter Phillips.
De acordo com os pesquisadores da FGV, o perigo da formação de uma bolha
imobiliária não pode ser completamente descartado no país, embora eles
não tenham encontrado nenhum indício contundente do fenômeno. Ainda
segundo o estudo, a elevação expressiva dos preços de imóveis teria sido
gerada por fatores normais do mercado, associados ao aumento da demanda
impulsionada pela facilitação das condições de crédito.
Além do barateamento das taxas de juros nas linhas de crédito,
anunciadas recentemente, outro fator chave para o barateamento do
crédito imobiliário foi a iniciativa do Governo Federal no setor, com o
lançamento do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Por Matheus Camargo
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