O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, na segunda
prévia de outubro, variação de 0,15%. No mês anterior, para o mesmo
período de coleta, a variação foi de 0,84%, segundo a Fundação Getulio
Vargas (FGV). O IGP-M é utilizado para o reajuste dos contratos de
aluguel.
O Índice de Preços ao Produtor
Amplo (IPA) apresentou variação de 0,01%, no segundo decêndio de
outubro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 1,11%. A taxa
de variação dos Bens Finais recuou de 0,85% para 0,46%. A maior
contribuição para esta desaceleração teve origem no subgrupo alimentos
in natura, cuja taxa passou de 0,81% para -1,57%. A taxa de variação do
grupo Bens Intermediários passou de 0,80%, em setembro, para 0,54%, em
outubro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a
manufatura, cuja taxa passou de 0,98% para 0,37%.
O
índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -1,12%.
No mês anterior, a taxa foi de 1,76%. Os itens que mais contribuíram
para este movimento foram: soja
(em grão) (4,56% para -5,56%), milho (em grão) (1,44% para -3,91%) e
minério de ferro (-3,64% para -5,97%). Em sentido oposto, destacam-se:
café (em grão) (-4,59% para 2,00%), mandioca (aipim) (6,02% para 13,91%)
e laranja (1,79% para 15,48%).
O Índice de Preços
ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,52%, no segundo decêndio de
outubro, ante 0,37%, no mesmo período do mês anterior. A principal
contribuição para o acréscimo da taxa partiu do grupo Vestuário (-0,30%
para 0,71%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item roupas, cuja
taxa de variação passou de -0,42% para 0,55%. Também foram computados
acréscimos nas taxas de variação de outras cinco classes de despesa: Habitação
(0,28% para 0,48%), Comunicação (0,14% para 0,68%), Saúde e Cuidados
Pessoais (0,33% para 0,49%), Despesas Diversas (0,08% para 0,26%) e
Educação, Leitura e Recreação (0,17% para 0,19%).
Para
a trajetória de aceleração desses grupos contribuíram destacadamente os
itens: aluguel residencial (0,26% para 0,57%), tarifa de telefone móvel
(0,22% para 1,62%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,01% para
1,14%), alimentos para animais domésticos (-0,28% para 1,00%) e passagem
aérea (-3,87% para 2,12%), respectivamente. Em contrapartida, registrou
decréscimo em sua taxa de variação o grupo Transportes (0,20% para
0,11%). Nesta classe de despesa, merece destaque o item automóvel novo,
cuja taxa de variação passou de 0,72% para 0,09%. O grupo Alimentação
repetiu a taxa de variação da última apuração 0,94%. Neste grupo, as
principais contribuições foram: arroz e feijão (0,04% para 5,71%), no sentido ascendente, e hortaliças e legumes (1,89% para -6,69%), no sentido descendente.
O
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo
decêndio de outubro, variação de 0,21%. No segundo decêndio do mês
anterior, a taxa foi de 0,14%. O índice relativo a Materiais,
Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42%. No mês anterior, a
taxa havia sido de 0,30%.
O índice que representa o custo da Mão
de Obra não registrou variação no segundo decêndio de outubro, resultado
que já havia ocorrido no segundo decêndio de setembro.
Fonte: Jornal do Brasil
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