Centro Empresarial de Moscou é ambicioso projeto arquitetônico no centro da capital russa.
Foto: Igor Stepanov
O número de escritórios verdes em Moscou vai mais do que dobrar até 2015, quando 10 novos edifícios obterão as certificações internacionais comprovando que são eficientes em termos de recursos, de acordo com um estudo da consultoria Jones Lang LaSalle divulgado no final de junho.
Atualmente, menos de 2,5% dos edifícios de escritórios
de Moscou – o equivalente a 8 edifícios completos e partes de outros dois
edifícios – têm a certificação junto às normas internacionais de construção
ecológica LEED ou BREEAM.
Esse índice já é suficiente para a capital russa ultrapassar várias cidades da Europa Oriental em quantidade de escritórios ecológicos.
Porém, embora Moscou apresente vantagem sobre cidades como Praga, Varsóvia e Bucareste em termos de área total certificada, a capital russa fica para trás em relação à porcentagem de prédios certificados. Nesse aspecto, os 2,5% de Moscou contrastam com os 6 a 12% dos prédios comerciais certificados em cidades do Leste Europeu.
Esses números devem subir rapidamente devido ao crescente interesse dos desenvolvedores e inquilinos em escritórios que têm impacto mínimo no meio ambiente.
Um dos principais fatores para a popularidade mundial dos escritórios verdes é a possibilidade de reduzir os custos de energia. No entanto, esse não é um grande fator na Rússia, onde os custos de energia são mais baixos em comparação com os países ocidentais. O mais importante na Rússia é o status de assumir um projeto como esse.
“Em Moscou, o ‘verde’ é um marco no mercado imobiliário comercial”, disse Ksênia Agapova, consultora em inovações ecológicas na Jones Lang LaSalle. “O prestígio de ter um escritório em um edifício verde também desempenha um papel importante.
Quanto à diferença de preços para alugar e construir esses escritórios, os especialistas afirmam que ainda há muito poucos escritórios verdes no mercado para tirar conclusões gerais.
Fonte: Gazeta Russa
Publicado
originalmente pelo The Moscow Times
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