O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV), teve variação de 0,26% em julho, abaixo tanto de
junho (0,75%) como de igual mês do ano passado (1,34%). No ano, soma
2,01%. Em 12 meses, está acumulado em 5,18%, menor taxa desde junho do
ano passado (5,14%). No início deste ano, o IGP-M, conhecido como
"índice do aluguel", estava na faixa de 8%.
Dos três componentes do IGP-M, o IPA (preços ao produtor) – que
corresponde a 60% do total – foi de 0,68% em junho para 0,30%, o IPC
(preços ao consumidor) registrou deflação de 0,07%, ante alta de 0,39%
no mês anterior, e o INCC (custo de construção) também recuou, de 1,96%
para 0,73%.
No IPC, o grupo Alimentação foi de 0,23%, no mês passado, para
-0,48%. A FGV destaca o comportamento do item hortaliças e legumes, que
passou de -5,15% para -10,67%. O tomate, por exemplo registrou queda de
29,96% no mês e a cenoura, de 17,41%. Entre os itens com alta, a
refeição em bares e restaurantes foi de 0,55% para 0,78% e o leite longa
vida, de 3,52% para 5,56%.
O grupo Transportes foi de 0,30% para -0,62%, com recuo na tarifa de
ônibus urbano (de 1,98% para -2,47%). Outros grupos também tiveram taxas
menores: Habitação (de 0,64% para 0,39%), Vestuário (de 0,72% para
-0,38%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,44% para 0,38%) e Comunicação
(de 0,20% para 0,14%). Entre os itens que mais contribuíram para o
resultado, a fundação cita, além da tarifa, empregada doméstica
mensalista (de 0,70% para 0,18%), roupas (de 0,91% para -0,41%),
artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,50% para 0,34%) e pacotes de
telefonia fixa e internet (de 0,22% para -0,21%).
Com resultados menores no mês, o IPC acumula alta de 3,29% no ano e
de 5,86% em 12 meses. Os custos com alimentação sobem 6,37% e 11,38%,
respectivamente.
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