As operações de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal fecharam o primeiro trimestre de 2013 com o recorde de R$ 28,91 bilhões em contratações. “Crescemos 31,7% a mais que o registrado no mesmo período de 2012, quando as contratações atingiram R$ 21,9 bilhões”, disse o vice-presidente de Governo e Habitação da CAIXA, José Urbano Duarte. Segundo ele, o desempenho registrado no primeiro trimestre aponta para a superação da previsão inicial de R$ 120 bilhões em contratações para este ano. Em 2012, o volume de contratações em habitação na CAIXA foi de R$ 106,74 bilhões.
Pelo menos cinco fatores impulsionaram a área de Crédito Imobiliário da CAIXA, segundo José Urbano: estabilidade econômica, aumento da renda da população, elevação do nível de emprego, confiança do setor produtivo e redução do risco bancário. Ele ressaltou como movimentos que favoreceram a expansão do crédito imobiliário a redução nas taxas de juros e a ampliação de 20 para 35 anos do prazo dos financiamentos habitacionais. “A CAIXA tem atuado sempre com a melhor taxa, melhor prazo e melhor cota de financiamento, com melhores condições para o cliente. Este ano, estamos investindo forte na melhoria do processo para facilitar ainda mais o acesso e o atendimento ao cliente”, afirmou.
Do total contratado no período, R$ 17,04 bilhões foram referentes à aquisição ou à construção de imóveis individuais, enquanto que R$ 11,87 bilhões (41% do total) corresponderam a financiamentos para a produção de imóveis (financiamento às construtoras para execução de empreendimentos). O diretor de Habitação ainda destacou que o crescimento dos contratos para a produção, que em 2007 correspondiam a apenas 14% do total dos financiamentos, foi impulsionado pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
O Programa Minha Casa Minha Vida, instituído em 2009, foi o principal responsável pelo crescimento das contratações no crédito imobiliário. Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação, do ponto de vista social, o programa trouxe para o mercado um segmento que até então era classificado apenas na faixa de “carência” por imóvel porque não tinha renda para comprar a casa própria e o mercado, em contrapartida, não produzia para tal grupo. “O Minha Casa Minha Vida passou a dar um subsídio que pode chegar a mais de 90% do valor do imóvel e trouxe para o mercado um segmento social que também representa mais de 90% do déficit habitacional”, disse José Urbano.
Do ponto de vista econômico, o vice-presidente afirmou que o programa fez com que a construção civil enxergasse um nicho de mercado e mantivesse o ritmo de expansão, evitando que a crise econômica mundial de 2008 afetasse o Brasil, como aconteceu no resto do mundo. “Enquanto que em países como Estados Unidos, Espanha e Grécia o mercado imobiliário ficou paralisado, o Brasil registrou uma grande expansão no setor”, disse. “Não é a toa que o programa vem despertando interesse de vários países no mundo”, comentou.
Market Share:
O desempenho da Caixa Econômica Federal no crédito imobiliário tem garantido ao banco a liderança no mercado. Segundo o diretor de Habitação, a CAIXA manteve o Market Share de 72,5% dos imóveis financiados no Brasil. “Sempre fomos líder no mercado, financiando 3/4 do total de imóveis financiados no Brasil”, disse. Mesmo em habitação de mercado – para renda mais elevada -, 60% dos imóveis no país passam a ser, de acordo com o diretor, financiados pela CAIXA.
Fonte: RedeNotícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário