A construção civil brasileira cujo avanço foi de 15,2% em 2010, com o mercado imobiliário
vivendo seu melhor momento, deve crescer 5,6% depois de
apresentar um desempenho de alta de apenas 4,8% no ano passado, segundo
dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São
Paulo, SindusCon-SP.
A desaceleração do setor na Bahia vem se dando desde meados de 2011, quando o mercado se retraiu e os lançamentos
começaram a patinar, como também as vendas. As medidas tomadas pelo
governo para aquecer a economia vem sendo pontuais, como acontece agora,
num repeteco de um passado recente, focadas especialmente para o setor
automotivo.
Esse modo de tentar corrigir o esfriamento da economia, que em 2011 cresceu apenas 2,7%, depois de ter ostentado 7% em 2010, não tem se revelado um remédio eficaz, pelo menos é o que mostra a divulgação das expectativas para economia brasileira formuladas pelo Banco Central Central. O BC crava para este ano um crescimento do PIB abaixo de 3% e uma inflação fora da meta, estipulada em 4,5%.
Esse modo de tentar corrigir o esfriamento da economia, que em 2011 cresceu apenas 2,7%, depois de ter ostentado 7% em 2010, não tem se revelado um remédio eficaz, pelo menos é o que mostra a divulgação das expectativas para economia brasileira formuladas pelo Banco Central Central. O BC crava para este ano um crescimento do PIB abaixo de 3% e uma inflação fora da meta, estipulada em 4,5%.
Embora a curva do emprego continue se mostrando estabilizada, até o
final do ano, o setor da construção civil na Bahia deixará de apresentar
uma oportunidade para quem esteja à procura de um posto de trabalho e
um cenário de desemprego, por conta da falta de lançamentos e da entrega
das obras que foram contratadas nos dois últimos anos.
O cenário para 2013 é de grande ociosidade de mão de obra no setor
imobiliário, restando apenas algum espaço de absorção do trabalhador da
construção civil na obra da Arena Fonte Nova, mas nesse caso já não
mais com grande intensidade, devido ao estado avançado da obra.
Com o estoque acumulado, o mercado imobiliário tem produtos para enfrentar uma demanda fraca, mas as construtoras e incorporadoras terão de reduzir o apetite e procurar focar em empreendimentos voltados para nichos específicos do mercado.
Com o estoque acumulado, o mercado imobiliário tem produtos para enfrentar uma demanda fraca, mas as construtoras e incorporadoras terão de reduzir o apetite e procurar focar em empreendimentos voltados para nichos específicos do mercado.
Na visão de especialistas que acompanham o setor, esse desaquecimento,
que resultou em crescimento menor no ano passado, deve se intensificar
nos próximos meses, com as empresas tendo de administrar estoques,
endividamento considerável e a necessidade de gerar caixa.
Um outro ponto que ganhará relevância é o desempenho dos indicadores de rentabilidade das incorporadoras e construtoras, que estarão sob estreita vigilância dos agentes do mercado, principalmente no que diz respeito ao fluxo de caixa positivo, o que respinga e muito na entrega dos empreendimentos.
Não é um cenário confortável que se desenha para o setor imobiliário, aqui na Bahia, como de resto no Brasil. A política de supermercado que vem sendo executada, com foco nesse ou naquele produto, que está mais ou menos encalhado, não está ajudando a resolver os problemas da economia do país e no caso específico do mercado imobiliário, ela pouco tem contribuído para alavancar o setor.
Contratação de empreendimentos a preço fixo, como é o caso do Programa Minha Casa, Minha Vida, e o custo Brasil decididamente impedem que se construa um mercado imobiliário estável.
Fonte: Tribuna da Bahia Online / Luiz Augusto Amoedo
Um outro ponto que ganhará relevância é o desempenho dos indicadores de rentabilidade das incorporadoras e construtoras, que estarão sob estreita vigilância dos agentes do mercado, principalmente no que diz respeito ao fluxo de caixa positivo, o que respinga e muito na entrega dos empreendimentos.
Não é um cenário confortável que se desenha para o setor imobiliário, aqui na Bahia, como de resto no Brasil. A política de supermercado que vem sendo executada, com foco nesse ou naquele produto, que está mais ou menos encalhado, não está ajudando a resolver os problemas da economia do país e no caso específico do mercado imobiliário, ela pouco tem contribuído para alavancar o setor.
Contratação de empreendimentos a preço fixo, como é o caso do Programa Minha Casa, Minha Vida, e o custo Brasil decididamente impedem que se construa um mercado imobiliário estável.
Fonte: Tribuna da Bahia Online / Luiz Augusto Amoedo
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