Entre janeiro e abril deste ano, a Remax realizou
um total de 10 216 transações, mais 16% a igual período de 2011, sendo
que 6111 correspondem a contratos de arrendamento e apenas 4105 a vendas
de casas. "Fizemos mais operações de arrendamento do que de venda de
imóveis, algo que acontece pela primeira vez que me lembre", explica
Beatriz Rubio, presidente-executiva da empresa.
"O arrendamento tem tido um crescimento exponencial", reforça a responsável da imobiliária. O valor dos negócios caiu 15% nos primeiros quatro meses deste ano, mas o número de transações totais cresceu 11%, graças ao "aumento do arrendamento, que começou em 2009, muito residual, e foi crescendo bastante ao ano, cerca de 40%. Antigamente o banco emprestava 100%, 110%, 120% do valor da casa. Hoje, quando empresta, anda nos 70% a 80%", explica Beatriz Rubio.
A mesma razão é apontada por Miguel Poisson, diretor-geral da imobiliária ERA. "É uma verdade que, face às restrições de financiamento dos bancos, muitos clientes que queriam comprar acabam por ter que arrendar, verificando-se hoje, no mercado, uma procura maior que a oferta e, consequentemente, os preços acabam por ficar inflacionados."
Na ERA o arrendamento representou já, no primeiro trimestre deste ano, 32% das transações da Era, contra menos de 20% em igual período de 2011. Mas, apesar disso, "temos ainda muitos clientes a entrar nas nossas lojas com intenção de comprar e não de arrendar." Com um dado curioso: "mais de 50% das vendas de casas nas 200 lojas da rede ERA são realizadas a pronto pagamentos (sem recurso a crédito). Em algumas regiões, os prontos pagamentos ultrapassam os 80% quando há cerca de dois anos representavam menos de 10% das vendas efetuadas", diz Miguel Poisson.
"O arrendamento tem tido um crescimento exponencial", reforça a responsável da imobiliária. O valor dos negócios caiu 15% nos primeiros quatro meses deste ano, mas o número de transações totais cresceu 11%, graças ao "aumento do arrendamento, que começou em 2009, muito residual, e foi crescendo bastante ao ano, cerca de 40%. Antigamente o banco emprestava 100%, 110%, 120% do valor da casa. Hoje, quando empresta, anda nos 70% a 80%", explica Beatriz Rubio.
A mesma razão é apontada por Miguel Poisson, diretor-geral da imobiliária ERA. "É uma verdade que, face às restrições de financiamento dos bancos, muitos clientes que queriam comprar acabam por ter que arrendar, verificando-se hoje, no mercado, uma procura maior que a oferta e, consequentemente, os preços acabam por ficar inflacionados."
Na ERA o arrendamento representou já, no primeiro trimestre deste ano, 32% das transações da Era, contra menos de 20% em igual período de 2011. Mas, apesar disso, "temos ainda muitos clientes a entrar nas nossas lojas com intenção de comprar e não de arrendar." Com um dado curioso: "mais de 50% das vendas de casas nas 200 lojas da rede ERA são realizadas a pronto pagamentos (sem recurso a crédito). Em algumas regiões, os prontos pagamentos ultrapassam os 80% quando há cerca de dois anos representavam menos de 10% das vendas efetuadas", diz Miguel Poisson.
E só não há mais casas alugadas porque a lei tarda em
ser aprovada, lamenta Beatriz Rubio. A consequência desta situação são
rendas ainda muito altas, colocando muitas famílias em grande esforço
para as pagar. Muitas famílias não conseguem sequer pagar as rendas e
vivem em quartos, denuncia Luís Lima, presidente da APEMIP - Associação
dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária.
A tipologia mais procurada, o T2, em Lisboa para
arrendamento anda, em média, nos 700 euros/mês, enquanto no Porto anda
nos 650 euros/mês. "E assim que surgem casas com estes preços, elas
voam", pelo que se "entra numa caça ao preço", remata Beatriz Rubio.
Fonte: Dinheiro Vivo
Nota do Editor:
O que significa T1, T2, T3...?
Refere-se à tipologia do imóvel. O algarismo indica o número de quartos. O imóvel conta com uma sala para obter o número de assoalhadas. Isto é, T1=2 Assoalhadas; T2= 3 Assoalhadas, etc. Quando existe um “+”, T2+1, por exemplo, indica que há uma divisão adicional de dimensões reduzidas, contígua ou interior. Se for um T2+1, é um imóvel com quatro assoalhadas: 2 quartos + 1 sala + 1 divisão extra.
Refere-se à tipologia do imóvel. O algarismo indica o número de quartos. O imóvel conta com uma sala para obter o número de assoalhadas. Isto é, T1=2 Assoalhadas; T2= 3 Assoalhadas, etc. Quando existe um “+”, T2+1, por exemplo, indica que há uma divisão adicional de dimensões reduzidas, contígua ou interior. Se for um T2+1, é um imóvel com quatro assoalhadas: 2 quartos + 1 sala + 1 divisão extra.
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