A necessidade de ter como alavanca para a garantia de direitos
imprescindíveis à categoria o compromisso com a luta dos trabalhadores e
a capacidade de representação política resultou na filiação do
Sindicato dos Corretores Imobiliários do DF - Sindimóveis à CUT-DF. A
assembleia de filiação foi realizada nesta quarta-feira, 20, na sede do
sindicato.
Há três anos filiado à União Geral dos Trabalhadores – UGT, o Sindicato dos Corretores Imobiliários não emplacou a pauta de reivindicação histórica da categoria. “O que queremos é o resgate da valorização do corretor de imóveis, que vive em situação de escravidão. Até agora, o Sindicato se encontrou anencéfalo, e não teve condições de avançar em questões essenciais para a qualidade de vida e de trabalho da categoria. A UGT não tem condições de dar apoio aos filiados, não há estrutura”, avalia o presidente do Sindimóveis, Geraldo Nascimento.
De acordo com Nascimento, o objetivo da filiação é iniciar, de fato, a luta consolidada em defesa dos corretores de imóveis no DF. “A CUT Brasília tem experiência, representatividade e compromisso com a classe trabalhadora. Acreditamos que ela será essencial para avançarmos na nossa luta”, diz Nascimento.
Durante a assembleia, o presidente da CUT-DF, Rodrigo Britto, reafirmou a disposição da Central em consolidar as conquistas buscadas pelos corretores de imóveis valendo-se principalmente, da solidariedade de classe, um dos mais importantes princípios da CUT-DF, segundo ele. “Em todas as atividades dos nossos sindicatos filiados, temos o apoio de categorias distintas. É uma forma de trocarmos experiências e aproveitá-las, além de, principalmente, integrarmos os trabalhadores na luta por uma sociedade mais justa e igualitária a partir de lutas específicas de cada categoria”, afirma.
Cenário atual
De acordo com o presidente do Sindimóveis, atualmente, existem cerca de 20 mil corretores de imóveis no Distrito Federal. Apesar da soma representativa e de ser uma profissão regulamentada, os corretores de imóveis não têm garantias empregatícias mínimas, como o estabelecimento de piso salarial. “Às vezes o corretor realiza um bom negócio, mas passa seis meses sem vender nada e sem receber nada. Sem falar na falta da ajuda de custo, de segurança e de condições minimamente humanas para os corretores de imóveis”, discursa.
A condição sub-humana vivida pelos corretores de imóveis e a falta de garantias trabalhistas submetem o trabalhador a uma “condição de escravidão adotada pelos empresários de imobiliárias”. “O corretor é obrigado a assinar um contrato unilateral e arcar com todos os possíveis erros em uma transação; é exposto a riscos diários nos estandes de vendas e vive sob pressão para garantir o sustento mínimo à sua família”, informa o presidente do Sindicato dos Imobiliarios.
Um dos primeiros passos do Sindimóveis, segundo Nascimento, é trazer a categoria para dentro do sindicato como forma de fortalecer a luta. Paralelamente, a entidade sindical tentará emplacar a definição de um piso salarial para os trabalhadores.
Fonte: CUT-DF
Há três anos filiado à União Geral dos Trabalhadores – UGT, o Sindicato dos Corretores Imobiliários não emplacou a pauta de reivindicação histórica da categoria. “O que queremos é o resgate da valorização do corretor de imóveis, que vive em situação de escravidão. Até agora, o Sindicato se encontrou anencéfalo, e não teve condições de avançar em questões essenciais para a qualidade de vida e de trabalho da categoria. A UGT não tem condições de dar apoio aos filiados, não há estrutura”, avalia o presidente do Sindimóveis, Geraldo Nascimento.
De acordo com Nascimento, o objetivo da filiação é iniciar, de fato, a luta consolidada em defesa dos corretores de imóveis no DF. “A CUT Brasília tem experiência, representatividade e compromisso com a classe trabalhadora. Acreditamos que ela será essencial para avançarmos na nossa luta”, diz Nascimento.
Durante a assembleia, o presidente da CUT-DF, Rodrigo Britto, reafirmou a disposição da Central em consolidar as conquistas buscadas pelos corretores de imóveis valendo-se principalmente, da solidariedade de classe, um dos mais importantes princípios da CUT-DF, segundo ele. “Em todas as atividades dos nossos sindicatos filiados, temos o apoio de categorias distintas. É uma forma de trocarmos experiências e aproveitá-las, além de, principalmente, integrarmos os trabalhadores na luta por uma sociedade mais justa e igualitária a partir de lutas específicas de cada categoria”, afirma.
Cenário atual
De acordo com o presidente do Sindimóveis, atualmente, existem cerca de 20 mil corretores de imóveis no Distrito Federal. Apesar da soma representativa e de ser uma profissão regulamentada, os corretores de imóveis não têm garantias empregatícias mínimas, como o estabelecimento de piso salarial. “Às vezes o corretor realiza um bom negócio, mas passa seis meses sem vender nada e sem receber nada. Sem falar na falta da ajuda de custo, de segurança e de condições minimamente humanas para os corretores de imóveis”, discursa.
A condição sub-humana vivida pelos corretores de imóveis e a falta de garantias trabalhistas submetem o trabalhador a uma “condição de escravidão adotada pelos empresários de imobiliárias”. “O corretor é obrigado a assinar um contrato unilateral e arcar com todos os possíveis erros em uma transação; é exposto a riscos diários nos estandes de vendas e vive sob pressão para garantir o sustento mínimo à sua família”, informa o presidente do Sindicato dos Imobiliarios.
Um dos primeiros passos do Sindimóveis, segundo Nascimento, é trazer a categoria para dentro do sindicato como forma de fortalecer a luta. Paralelamente, a entidade sindical tentará emplacar a definição de um piso salarial para os trabalhadores.
Fonte: CUT-DF
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