O setor imobiliário vai tirar o pé do acelerador e crescer em ritmo menor este ano, após o boom do mercado. Preços altos de terrenos, oferta menor de financiamento e escassez de mão de obra estão pode trás da desaceleração. Segundo Alceu Duilio Calciolari, presidente-executivo da Gafisa, a empresa deve crescer seu lançamentos em 20% este ano, após uma alta de quase 100% no ano passado.
Ele explica que as dificuldades estão concentradas em capital e recursos humanos. Mas afirma que parte desse crescimento menor está relacionado a uma busca por melhor rentabilidade e retorno aos acionistas. “Podemos estar terminando um ciclo, mas outros ciclos virão. O mercado de hipotecas no Brasil representa apenas 4% do PIB. Em qualquer lugar do mundo, isso supera 10%.”
De acordo com Mônica Simão, diretora Financeira da MRV Engenharia, o setor cresceu três dígitos nos últimos cinco anos, e em algum momento precisaria reduzir esse ritmo. “Temos vivenciado taxas de crescimento menores, mas ainda muito importantes quando comparados à média do país. Existem fatores demográficos que ainda nos dá uma perspectiva positiva. O desafio que temos é continuar crescendo”, afirma Monica.
Ela lembra que o setor paga melhores dissídios trabalhistas em comparação a outras indústrias. Por um lado, isso significa custos maiores, por outro, permite atrair funcionários de outros setores.
O diretor presidente da PDG Realty, José Grabowski, afirmou que nesta nova etapa as empresas vão focar as praças que tem presença mais dominante e com melhor rentabilidade. “Não precisamos mais crescer tanto pela frente, embora se o mercado permitir vamos continuar crescendo”, disse.
Da Agência O Globo
Ele explica que as dificuldades estão concentradas em capital e recursos humanos. Mas afirma que parte desse crescimento menor está relacionado a uma busca por melhor rentabilidade e retorno aos acionistas. “Podemos estar terminando um ciclo, mas outros ciclos virão. O mercado de hipotecas no Brasil representa apenas 4% do PIB. Em qualquer lugar do mundo, isso supera 10%.”
De acordo com Mônica Simão, diretora Financeira da MRV Engenharia, o setor cresceu três dígitos nos últimos cinco anos, e em algum momento precisaria reduzir esse ritmo. “Temos vivenciado taxas de crescimento menores, mas ainda muito importantes quando comparados à média do país. Existem fatores demográficos que ainda nos dá uma perspectiva positiva. O desafio que temos é continuar crescendo”, afirma Monica.
Ela lembra que o setor paga melhores dissídios trabalhistas em comparação a outras indústrias. Por um lado, isso significa custos maiores, por outro, permite atrair funcionários de outros setores.
O diretor presidente da PDG Realty, José Grabowski, afirmou que nesta nova etapa as empresas vão focar as praças que tem presença mais dominante e com melhor rentabilidade. “Não precisamos mais crescer tanto pela frente, embora se o mercado permitir vamos continuar crescendo”, disse.
Da Agência O Globo
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