A
crise econômica na Europa junto à demora de um crescimento
norte-americano expressivo afetou de forma intensa a economia
internacional. A China passa por processo de desaceleração e o Brasil
não é exceção e já projeta um crescimento máximo de 1,7% para 2012.
Ainda assim, o governo tenta dar as condições necessárias para que a
situação não se descontrole ao adotar medidas para estimular a economia.
O mercado imobiliário na cidade de São Paulo também refletiu o desaquecimento internacional com uma redução das vendas acumuladas no decorrer do ano de 5,1%, se comparado com o mesmo período de 2011. Os lançamentos
sofreram queda de 37,1% na comparação com os primeiros semestres 2011 e
de 2012. Os dados são da Pesquisa Mensal do Mercado Imobiliário
realizado pelo Secovi-SP para analisar a alta ou baixa na demanda do
mercado de imóveis novos residenciais.
Porém, a
situação não pode ser considerada crítica ou mesmo permanente. Mesmo com
a queda nos lançamentos, de acordo com o Secovi-SP o desaquecimento das
vendas é quase imperceptível o que, aliado à subida do crédito
imobiliário, demonstra que o mercado ainda está ativo aos
empreendimentos lançados.
De janeiro a julho, as vendas expressas em valor totalizaram R$ 6,9
bilhões, abaixo dos R$ 7,6 bilhões do mesmo período de 2011, atualizados
pela variação do Índice Nacional de Construção Civil (INCC-FGV).
O sócio fundador e CEO da SAB Group Incorporações, Roberto Bisker, também enxerga uma boa expectativa para o mercado imobiliário, especificamente em São Paulo. “Não vejo o cenário como de crise, mas sim de uma reestruturação de um mercado mobiliário mais criterioso. Bons empreendimentos em regiões mais valorizadas necessitam cada vez mais de uma análise rigorosa”, analisa Bisker. Com a alta dos preços, a SAB aproveita para focar na elaboração de projetos nos terrenos já adquiridos pela empresa nos últimos anos e vender os estoques dos empreendimentos em obras. Com um aumento no VGV (Valor Geral de Vendas) de 100% em relação ao ano passado, a SAB conta com cerca de 10 lançamentos entre o final de 2012 e o próximo ano.
“Ainda que com um cenário internacional turbulento, o mercado imobiliário está aquecido. A SAB conta com um VGV de R$ 141 milhões em 2012 e a expectativa para 2013 é ainda melhor: um landbank de RS 100 milhões e VGV de 480 milhões da Sab Group mais 235 milhões de um VGV em parceria com a incorporadora Brookfield”, diz Roberto Bisker. O número de lançamentos em 2012 realmente teve uma baixa, porém, entre os muitos lançamentos previstos para 2013 estão empreendimentos de médio a alto padrão em regiões e bairros paulistanos de renome, como Moema, Vila Mariana, Morumbi (Square Garden Morumbi), Mooca e Alto da Boa Vista, além das ruas Curitiba, Araguari e Domingos de Moraes. “Os lançamentos em São Paulo já possuem VGV fechado e alguns empreendimentos já estão até 100% vendidos, como o L’Adresse, na Vila Nova Conceição – atualmente em obras, em parceria com a Brookfield. Com os valores para 2013 fechados, a SAB já começa a buscar parceiros, terrenos e empreendimentos para 2014.”
Além do mercado aquecido em São Paulo, Bisker também aponta a região do litoral paulista com boas expectativas de mercado. “Devido a um cenário favorável com a duplicação do porto de São Sebastião, além da perspectiva de duplicação da Rodovia Tamoios e a execução de um oleoduto da Petrobrás, a região do litoral norte está cada vez mais valorizada.” Além dos empreendimentos Summer na Praia da Baleia e Residencial Mirabella no bairro de São Francisco – ambos em São Sebastião – a SAB também tem presença em Maresias com o Villa Marae. O litoral sul também faz parte da estratégia da empresa, com projetos no Guarujá, com The View e Ocean Beach, e Santos, com um empreendimento comercial na região portuária.
Mostrando que o mercado imobiliário continua forte e aquecido, a SAB continua focada em boas parcerias e já esta em busca do portfólio de lançamentos para 2014.
Fonte: Portal VGV
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