O início de construções de novas moradias subiu para a maior taxa em
mais de quatro anos em outubro, sugerindo que a recuperação do mercado
imobiliário está ganhando força, apesar de as permissões para
construções futuras terem caído.
O Departamento do Comércio informou nesta terça-feira (20) que o início
de construções de novas moradias avançou 3,6% em relação a setembro,
para uma taxa anual sazonalmente ajustada de 894 mil unidades – a maior
desde julho de 2008.
O dado de início de construção de setembro foi revisado para baixo,
para mostrar um ritmo de 863 mil unidades, em vez das 872 mil unidades
previamente reportadas. Economistas esperavam que o início de
construções desacelerasse para um ritmo de 840 mil unidades no mês
passado.
O Departamento informou que a supertempestade Sandy, que assolou a
Costa Leste dos Estados Unidos em outubro, teve um impacto mínimo sobre
os dados.
O mercado imobiliário deu uma reviravolta depois de um colapso sem
precedentes que levou a economia para sua pior recessão desde a Grande
Depressão. A recuperação, marcada por um aumento nas vendas de imóveis,
preços e construção, tem sido guiada por uma demanda reprimida contra um
cenário de baixas taxas de juros de hipotecas.
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, tem visado o
mercado imobiliário como um canal para impulsionar o crescimento,
anunciando em setembro que irá comprar US$ 40 bilhões em ativos
hipotecários por mês até que o cenário para emprego melhore
substancialmente.
Comparação anual
A construção residencial avançou 41,9% na comparação com outubro do ano passado. O início de construções de novas moradias está agora em cerca de 40% do pico de 2,27 milhões de unidades de janeiro de 2006.
A construção de moradias deve contribuir para o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) este ano pela primeira vez desde 2005.
As permissões para construções caíram 2,7%, para um ritmo de 866 mil
unidades em outubro, depois de saltarem 11,1% no mês anterior. A queda
no mês passado foi concentrada no segmento de moradias para várias
pessoas e deve ter duração pequena.
Fonte: G1 Economia
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