domingo, 31 de outubro de 2010

REGISTRO: 400 NOVOS CORRETORES DE IMÓVEIS BAIANOS

Foto: Samuel Arthur Prado, João Teodoro da Silva e Nilson Ribeiro de Araujo

Na última quinta feira à tarde, uma solenidade realizada no Hotel Pestana, no Rio Vermelho, comemorou a entrega de carteiras para 400 novos corretores de imóveis baianos.
A diretoria do CRECI BAHIA se fez presente, liderada pelo presidente Samuel Arthur Prado.
Esta cerimônia ratificou o prestígio nacional do CRECI BAHIA, pois foi paraninfada pelo presidente do COFECI - Conselho Federal de Corretores de Imóveis, Dr. João Teodoro da Silva.
- Outro marco importante, na data, foi a entrega do CRECI de número 15.000.
Todos os formandos creditaram ao excelente momento do mercado imobiliário e aos investimentos estrangeiros a principal motivação para qualificarem-se profissionalmente.

sábado, 30 de outubro de 2010

CORRETOR DE PERIFERIA, PROFISSÃO EM ALTA


Profissionais liberais ganham dinheiro vendendo imóveis para as classes C e D

Formada em Administração e Direito, com três pós-graduações e passagens pelo Japão, Estados Unidos e Austrália, a empresária Solange Yamakawa teria condições de trabalhar como executiva de qualquer multinacional, quem sabe com escritório numa das regiões mais nobres da capital paulista. Mas é do outro lado da cidade, num bairro da periferia paulistana, que ela comanda uma equipe de 30 corretores de imóveis.

Na parede do prédio, um cartaz anuncia a contratação de mais profissionais, e sua equipe deve chegar a 100 no próximo ano. Com tino para o negócio, Solange quer aproveitar o boom imobiliário no segmento de baixa renda para inaugurar novos escritórios na região. Fez os planos com base em números concretos que estão movimentando toda a cadeia de imóveis em bairros afastados do centro e ainda com pouca infraestrutura.

A venda de unidades habitacionais para as classes C e D em algumas regiões periféricas de São Paulo cresceu até 200% entre 2007 (antes da crise) e este ano. Os dados são da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). No mesmo período analisado, de janeiro a agosto, bairros mais centrais, como Consolação e Santa Cecília, registraram queda de 15% na venda de lançamentos.

O mercado aquecido, impulsionado pelo aumento da renda da população e pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, levou para a periferia um fenômeno já visto em áreas nobres, em que profissionais qualificados migraram para a corretagem de imóveis não por necessidade, mas por ser um bom negócio. "Tem advogado, contador, administrador e até médico virando corretor na periferia", diz Reis Ferreira da Silva, delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo, na zona leste.

A média salarial desses profissionais em bairros onde o foco é a habitação popular chega a R$ 8 mil mensais. Na corretagem há um ano e meio, Márcia Noda, de 32 anos, não se arrepende de ter deixado o cargo de chefia de recursos humanos numa empresa de segurança para vender casas e apartamentos em Itaquera. "Tenho clientes médicos e vi que o contracheque deles não chega nem perto do que consigo tirar no mês", diz, envaidecida. A meta de Márcia é vender dois imóveis por semana, mas com frequência ela ultrapassa essa marca. Natural da zona leste de São Paulo e mãe de seis filhos, a corretora tem a seu favor a vantagem de conhecer bem a região e os anseios de quem mora ali. "Falamos a mesma língua." Márcia sabe que a nova classe média quer apartamento com piscina, salão de festa, playground e espaço gourmet.

As grandes construtoras também querem parecer familiares aos clientes das classes C e D. Por isso, em vez de transferirem suas equipes de lugar, investem em parcerias com imobiliárias locais ou no treinamento de corretores independentes.

A Rossi, que tem 50% de seu negócio focado no chamado segmento econômico, aposta nessas duas frentes. "O mecanismo de venda é diferente", explica Klaus Monteiro, diretor de vendas da empresa. "No Minha Casa, o negócio começa a partir da renda do cliente. Entender o programa é fundamental." A Rossi tem uma equipe de 700 vendedores no País e vagas abertas para a contratação de mais 200.

Experts em puxadinhos

Mas não é só de lançamentos imobiliários que vivem os corretores da periferia. Ao contrário. Mais de 80% dos contratos fechados nesses bairros, segundo o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo, José Augusto Viana, são de imóveis usados. E aí entra uma outra habilidade peculiar a esse profissional: ele tem de ser especialista em puxadinho – o que torna os contratos, em alguns casos, mais complexos do que os firmados em empreendimentos milionários.

Isso ocorre porque as famílias expandem suas casas sem comunicar e pedir autorização da administração municipal. "O contrato é feito em cima do direito de propriedade e não do direito ao imóvel em si, porque no papel ele não existe", diz Viana.

A profissionalização do mercado imobiliário em regiões de periferia foi tema de estudo do pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Alex Magalhães, no ano passado. Segundo ele, a compra e venda de barracos nas favelas fluminenses, onde vivem 1 milhão de pessoas, movimenta R$ 3 bilhões.

"Os contratos são feitos com testemunha, têm validade judicial e passam longe da informalidade." O boom imobiliário só esbarra no acesso ao crédito. Quando os imóveis estão irregulares, as famílias não podem contar nem com financiamento, nem com o FGTS para a compra.
Fonte: O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

E DEPOIS DAS ELEIÇÕES?...


A grande dúvida que paira sobre o mercado imobiliário brasileiro é: o que vai acontecer depois das eleições?

Todos sabemos que vivemos atualmente um inédito momento. “Nunca antes na história deste país” tivemos tantos recursos disponíveis para financiamento imobiliário. Quem atua há mais tempo na área sabe que jamais tivemos, de verdade, uma política habitacional. O que sempre tivemos foram decisões fragmentadas de governo, anunciando a liberação de recursos para este ou aquele plano habitacional, sempre através da Caixa Econômica Federal. A Caixa, entretanto, era usada como instrumento de manipulação política. Ela nem sempre recebia os recursos prometidos e, portanto, não tinha como repassá-los. Foi assim durante anos depois da extinção do BNH - Banco Nacional da Habitação, ocorrida em 1986.

Mas, a partir de 2004, os apelos do mercado foram finalmente ouvidos. O Governo Federal percebeu a importância do setor e passou a adotar uma série de medidas de incentivo ao financiamento imobiliário e à construção civil habitacional. A Lei nº 10.931, de agosto de 2004, deu início ao processo forçando os bancos privados pertencentes ao SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo a voltarem a conceder financiamentos habitacionais.

A partir de 2005 jorrou dinheiro. Nunca tivemos tantos financiamentos. A média anual de unidades financiadas até 2004 sempre ficou entre 30 e 50 mil imóveis. Em 2010, a estimativa é de que cheguemos a 450 mil financiamentos. Mas este ano é ano eleitoral. O Governo Lula pleiteia a continuidade através da sua candidata oficial e promete não esmorecer na política de financiamentos imobiliários para todas as faixas de renda. O candidato “tucano” e candidata “verde” também prometem, mas haverá dinheiro?

Bem, para os programas de baixa renda haverá, sim, dinheiro, qualquer que seja o nosso próximo Presidente. Ninguém ousará descontinuar o processo e destruir o sonho brasileiro da casa própria. Se não houver recursos do FGTS, o Tesouro bancará, com os nossos impostos. Disso não temos dúvidas. Mas e a classe média, que depende da poupança, cujos recursos são finitos em médio, talvez curto, prazo? A resposta é: temos de criar e incentivar novas fontes de financiamentos. Os fundos de pensão são uma boa alternativa, mas os fundos brasileiros não têm tradição de aplicação em financiamentos imobiliários. Precisam ser motivados. O governo estuda a securitização como alternativa e os bancos privados estudam outras formas de captação de longo prazo, como os covered bonds, os fundos imobiliários, entre outras.

Enfim, mesmo depois das eleições, haverá, sim,dinheiro para o mercado imobiliário.
No curto prazo, dois a três anos, poderemos ainda contar com caderneta de poupança. Depois disso virão as alternativas citadas. O sistema bancário privado tem muito interesse em jogo e não vai deixar a peteca cair, independente do governo que viermos a ter. Tudo de que precisamos é que nossa economia continue estabilizada e crescente. Mas aí teremos de confiar em nossos próximos governantes.

João Teodoro da Silva


Por João Teodoro da Silva,

Presidente do Sistema Cofeci-Creci

NOVIDADE NA ÁREA DE VENDA DE IMÓVEIS: MAQUETES PORTÁTEIS


Uma das novidades na área de venda de imóveis foi o surgimento das maquetes de bolso. Partindo da tecnologia de realidade aumentada, elas foram desenvolvidas para atender especialmente os corretores que não ficam fixos em estandes de vendas e precisam sensibilizar os clientes sem todos os recursos que normalmente existem nos tradicionais pontos de vendas, como maquete e unidade decorada. A ideia é oferecer material tridimensional que permita a visualização do empreendimento. “Com isso, dispensam-se folders, pastas, folhetos e plantas”, explica o arquiteto André Bergholz, diretor da Espaço Virtual, empresa que desenvolveu as maquetes de bolso para a Brookfield Unidade Centro Oeste. A incorporadora já disponibiliza a ferramenta para mais de 400 consultores de vendas só no Distrito Federal.

Cartão permite acesso a um programa de interação 3D do empreendimento sem necessidade de conexão com a internet

Cada um deles recebeu um cartão de visitas equipado com uma chave de entrada que pode ser utilizada em qualquer notebook a partir do qual se tem acesso a uma interação 3D do empreendimento, sem a necessidade de conexão com a internet. O sistema pode ser atualizado constantemente, ou seja, a cada novo lançamento é feito um novo modelo tridimensional que é acrescido ao pacote de realidade aumentada. Bergholz assegura que o custo da maquete portátil é bem inferior ao de uma maquete real.

Quanto custa? Depende do pacote formatado, mas o custo gira em torno de R$ 14 mil e R$ 17 mil.
Quem faz? Empresas especializadas em tecnologia 3D.

Fonte: Construção Mercado

CHANCES DE BOLHA IMOBILIÁRIA NO BRASIL


É visível a maior disposição ao endividamento das famílias, nas operações habitacionais das negociações no mercado de imóveis brasileiro

Tal fato, evidenciado pela apreciável diminuição da participação do valor da entrada na cifra total do contrato, que recuou de 53,0% em 2004 para 44,0% em 2007 e 38,0% em 2010, precipitou a feitura de algumas avaliações pessimistas, por parte dos meios especializados, dando conta da possibilidade de ocorrência de uma bolha de insolvência.
Nesse caso, se reproduziria, por essas paragens, o fenômeno verificado nos Estados Unidos (EUA) entre 2006 e 2009.Porém, incursões menos precipitadas permitem inferir que as chances de quebra do ramo imobiliário do País seriam praticamente nulas, devido à combinação virtuosa de alguns elementos. Em primeiro lugar, a despeito do curso expansivo, o crédito imobiliário ainda representa menos de 4,0% do Produto Interno Bruto (PIB), contra cerca de 15,0% do PIB nas economias emergentes e avançadas. Na esfera privada, os montantes de financiamentos imobiliários respondem por 3,5% das transações totais, ante 20,0% no Chile e 28,0% na União Europeia, por exemplo.
Em segundo lugar, emergem as condições de equilíbrio macroeconômico, mercado regulamentado e o funcionamento de instituições financeiras sólidas, especialmente depois das operações de saneamento e liquidações, bancadas pelo setor público no 2º quinquênio dos anos 1990, de forma a evitar a produção de risco sistêmico associado ao fim do imposto inflacionário.
Em terceiro lugar, as estatísticas do Banco Central (BC) revelam que, embora o comprometimento da renda anual agregada dos brasileiros com os montantes das prestações futuras tenha chegado a 35,8% em junho de 2010, frente a 22,8% em junho de 2006, 31,1% em outubro de 2008 e 30,5% em janeiro de 2009, o fluxos mensais absorvem apenas 22,0% dos rendimentos.

Em quarto lugar, em uma incursão prospectiva revela que o avanço dos haveres compromissados com imóveis deve comprimir a procura de crédito para a compra de outros bens duráveis de maior valor unitário, principalmente automóveis, o que, em grande proporção contribuirá para contrair as pressões sobre a infraestrutura de transportes dos grandes centros.

Fonte: Bem Paraná / Por: Gilmar Mendes Lourenço.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

NO BRASIL, 13 EMPREENDIMENTOS JÁ LEVAM SELO ECOLÓGICO AQUA

Reconhecido internacionalmente, o Processo AQUA é o primeiro selo ecológico do país para empreendimentos imobiliários

Prédio da Natura é certificado como ambientalmente sustentável

Campus da Natura, em Nazaré Paulista (SP), leva selo AQUA de sustentabilidade

A certificação sustentável de construções e edifícios já é uma realidade em países como a França e começa a ser difundida no Brasil. Denominado de Processo AQUA, o selo é o primeiro atestado de qualidade ambiental de obras, em vigor no país, totalmente adaptado a realidade brasileira e reconhecido pela SBAlliance, rede internacional de sustentabilidade. O certificado visa analisar e comprovar a qualidade e desempenho ambiental de uma construção. No Brasil 13 edifícios já são devidamente reconhecidos e existem 21 processos em andamento, entre eles escolas, hotéis e prédios habitacionais.

O certificado foi lançado em 2008, numa parceria entre a Fundação Vanzolini, que há mais de 15 anos atesta sistemas de gestão na construção civil, e a entidade francesa Qualitel, criada na década de 70 pelo Ministério da Habitação para promover a qualidade e sustentabilidade de edifícios. Na França, os selos sustentáveis emitidos pela Qualitel , vigoram em, pelo menos, 2 milhões de habitações e suas análises vão além da sustentabilidade ecológica. "Trabalhamos com três conceitos principais de sustentabilidade: ambiental, o econômico e o social", explica Ana Cunha, responsável pelo desenvolvimento internacional do organismo francês.

Processo de certificação

O processo de certificação de um edifício começa no momento em que seu projeto de construção é definido, sendo então dividido em três fases: programa, concepção e realização. Ao fim de cada uma destas etapas, o empreendedor deve realizar uma auto-avaliação do projeto e apresentá-la a um auditor da Fundação Vanzolini.

A auditoria é realizada presencialmente e, ao fim de cada uma destas fases, é emitido um certificado que atesta que a obra esta em acordo com as 14 categorias que integram o conceito de Qualidade Ambiental do Edifício (QAE). Os critérios analisados vão desde a escolha de produtos, sistemas e processos construtivos, a qualidade sanitária do ar e da água, o conforto higrotérmico dos ambientes, a gestão da água, energia e resíduos de uso e operação do edifício. Para que o edifício seja aprovado, é necessário que obtenha o conceito "excelente", em pelo menos 3 categorias do QAE, "superior" em 4 e "bom" nas outras 7.

Uma vez comprovado que a construção atende todas as exigências apontadas pelo referencial técnico estipulado pelo Processo AQUA, o empreendimento recebe então, em até 30 dias, o certificado de construção sustentável.

Fonte: EXAME. com

EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS VERDES PODEM SER ACESSÍVEIS?


A grande preocupação mundial com os efeitos do aquecimento global e com a redução da disponibilidade de recursos naturais antes abundantes como a água e a energia elétrica, acendeu o sinal de alerta para a humanidade e acabou criando uma verdadeira febre ecológica que se espalhou por todos os ramos da economia e da atuação humana.

Como não podia deixar de ser, essa febre chegou também aos empreendimentos imobiliários e provocou o aparecimento dos chamados imóveis verdes. Prédios planejados e executados com a preocupação fundamental de agredir o menos possível o meio ambiente, de utilizar somente materiais oriundos de fontes certificadas e que não agredissem o meio ambiente; toda a madeira necessária a construção ou ao acabamento também deve ser oriunda de regiões de reflorestamento e ser certificada; além disso, esses empreendimentos imobiliários devem prever a possibilidade de reciclagem ou reaproveitamento dos resíduos e dejetos produzidos durante sua construção e posterior etapa de ocupação. Também os esgotos e o lixo produzidos devem ter total tratamento e destino correto para que um desses empreendimentos imobiliários receba uma certificação de que é um prédio verde.

Com isso; os custos operacionais e, conseqüentemente, o preço de venda elevam-se normalmente muito além dos empreendimentos imobiliários convencionais o que para muitos empresários do ramo pode se constituir num entrave ao sucesso dos empreendimentos. Entretanto, essa visão já é ultrapassada e os sucessos comerciais alcançados em outros países e, até mesmo, aqui no Brasil mostraram claramente que os empreendimentos imobiliários ecologicamente corretos (verdes) têm um apelo quase irresistível para o público consumidor mais preocupado com essas questões ambientais. Ao mesmo tempo, esses prédios possuem uma vantagem imbatível de serem responsáveis por uma grande economia de recursos financeiros de seus ocupantes graças a forma como são planejados e construídos. A economia nas contas de água, luz e gás; pode representar muitas vezes (em longo prazo) a recuperação da diferença paga a mais pelo imóvel e ainda um valor muito superior a ela. O que torna essas moradias muito atraentes para os que conhecem os benefícios agregados a um projeto verde.

Um aspecto interessante levantado por esses empreendimentos imobiliários verdes; é que seu principal ponto de atração é justamente o diferencial ecológico e o apelo que essa mensagem tem hoje na mente dos consumidores de maior poder aquisitivo e mais preocupados com as questões de sustentabilidade e de longo prazo.

Empreendimentos Imobiliários Verdes são o Futuro

Por essas e outras razões, os empreendimentos imobiliários com preocupação com a qualidade de vida de seus ocupantes e com a interferência mínima no meio ambiente são o futuro da construção civil em qualquer das grandes cidades do planeta. Por uma questão muito simples, esses empreendimentos imobiliários acabarão por tornarem-se o padrão de construção e garantirão que as grandes cidades não se transformem em lugares impossíveis de se viver num mundo cada vez mais degradado e afrontado pelas mãos do homem.

É muito claro então, que esses empreendimentos imobiliários verdes são totalmente viáveis e se tornarão grande sucessos de marketing e de vendas sempre que forem erguidos e lançados ao mercado consumidor. Uma nova forma de morar com um novo jeito de pensar e planejar imóveis.

Fonte: www.apartamentossustentaveis.com.br

CONSTRUTORA LANÇA VERSÃO MÓBILE DE SEU SITE PARA CELULARES COM ACESSO A INTERNET


O número de celulares no Brasil com acesso à internet já chega a 17 milhões, com expectativa de crescer para 29 milhões até o final de 2010, segundos dados da Anatel – Agência Nacional de Telefonia. Para atender a este público plugado e facilitar a vida de quem procura um imóvel, a construtora MBigucci acaba de lançar a versão mobile do seu site: m.mbigucci.com.br. “A vantagem do site mobile é um visual mais limpo, ágil e fácil de navegar”, explica o diretor de Marketing da MBigucci, Marcelo Bigucci. A nova versão é compatível com qualquer celular que tenha acesso à internet .

Pelo m.mbigucci.com.br é possível acessar informações de todos os empreendimentos à venda da MBigucci, baixar imagens e plantas, ter a localização exata via mapa e imagens de satélite, além de fazer buscas selecionando a cidade ou a fase da obra que você deseja. Todas as informações também podem ser compartilhadas com as principais redes sociais como Twitter, Facebook, Foursquare. A versão traz ainda uma apresentação institucional da MBigucci.

A versão é baixada gratuitamente, o usuário só paga à operadora o pacote de dados que utilizar. A criação da versão mobile da MBigucci foi idealizada e coordenada pela empresa Marketing SIM – Soluções Integradas de Marketing.

Fonte: Portal VGV

UTILIZANDO A WEB COMO ALIADA



- Muitos são os fatores, sejam eles externos ou internos, responsáveis pelo bom momento vivido pelo mercado imobiliário soteropolitano. Da mesma forma, muitos são os indícios que apontam o quanto esse mercado está realmente a pleno vapor, como por exemplo, a valorização de até 70% do custo do terreno na capital baiana e a “guerra concorrencial” entre as construtoras.
E é justamente por conta dessa forte concorrência que se verifica atualmente no mercado imobiliário que começa a ganhar força, não apenas entre as construtoras mas também entre as corretoras de imóveis, ferramentas até então consideradas “alternativas” na conquista de novos clientes – e a Internet é o melhor exemplo disso.

Para se ter uma idéia, a procura de ofertas por meio da Web é um opção tão usada por compradores atualmente (e até por candidatos a locatário) que especialistas do setor arriscam a dizer que o segmento já não depende tanto assim de placas de publicidade, panfleto e jornais como antigamente: vários são os sites de imobiliárias, incorporadoras e construtoras na Internet que fica difícil imaginar ser essa uma prática surgida há apenas onze anos.

Uma recente pesquisa realizada nos EUA pela National Association of Realtors (NAR) aponta uma tendência que muito em breve estará espelhando também os hábitos dos compradores de imóvel em todo o Brasil: enquanto 86% dos pesquisados apontam os corretores como a fonte mais utilizada na hora de procurar um imóvel, 69% consideraram as placas de publicidade e 65% a Internet – enquanto 49% preferem os anúncios em jornais e 49% as revistas sobre imóveis.
Muitas empresas do ramo, inclusive, atentas a este fato e cientes do aumento da audiência média de seus sites com o passar do tempo, começam a incorporar outros serviços às suas páginas virtuais como, por exemplo, atendimento on-line, detalhamento com imagens do imóvel, tour virtual e clube de relacionamento com os potenciais clientes.

Evidentemente que o alcance da Internet não pode ser comparado às mídias mais populares, como o Rádio, a TV e os jornais impressos – mas é inegável reconhecer que a diferença de custos entre a divulgação na Web e em outros veículos é significativa.

No entanto, como os sites são ferramentas que não andam “sozinhas” (sendo necessário, para se obter sucesso, um trabalho de divulgação que estimule visitas às suas páginas), deve-se ter sempre em mente que a melhor solução é proporcionar uma interação entre essas mídias.

SEJA UM AGENTE IMOBILIÁRIO EM LONDRES


Você fala bem o inglês? Gosta de trabalhar com o público? Possui empatia e boa apresentação? Então o emprego de corretor de imóveis é para você.

Apenas o fato de você estar disposto à vir morar em Londres, já remete-nos a idéia que você está aberto à mudanças. Ser versátil e de fácil adaptação apenas ajuda a fazer com que tais mudanças sejam bem aproveitadas, tanto no espírito, como também no bolso.

Muitas pessoas que aqui estão, encontram-se em trabalhos completamente diferentes do que faziam quando estavam no Brasil. Em meio à tantas divergências de percurso, muitos encontram vocações e talentos que nem sabiam estar ali.

Veja o caso do Marcel Marinho, 26 anos, por exemplo, nunca imaginava que um dia estaria trabalhando no mercado imobiliário. E sendo tão bem-sucedido.

Ele já havia trabalhado com aviação, informática, construção civil, limpeza e num restaurante, servindo café-da-manhã.

Porém, como estava procurando um lugar para morar, Marcel entrou em contato com a agência ‘Alan Martin’. A casa que escolhera ainda não estava pronta e ele tinha que contactar a imobiliária com uma certa frequência.

No fim-da-história, acabou fazendo amizade com o pessoal da agência que acabaram lhe oferecendo uma vaga na empresa.
‘ Achei que iria ser secretário. Nunca havia trabalhado como corretor antes. Porém, no meu segundo dia, graças a Deus, já estava treinado. No meu trabalho, estou na maior parte do tempo no telefone, em contato com possíveis clientes. Sou na verdade um ‘vendedor’ dos serviços da agência’.
Ser brasileiro nesta profissão traz grandes vantagens pois, segundo Marcel, grande parte da clientela é‘da terrinha’.

‘A maioria das agências gostam de ter clientes brasileiros, porque eles se preocupam com limpeza e pagam em dia.’

Para quem está afim de começar, Marcel dá as dicas:

‘Você precisa ter um bom inglês, boa apresentação, ser receptivo e ouvir o cliente. Quanto mais informações você obter, maiores são as chances de encontrar uma acomodação de acordo com o que ele procura. Uma dica para o pessoal que quer começar é ter contato com imobiliárias, fazer amizades com o pessoal que já trabalha com isto, pois é mais fácil de entrar no mercado através de uma indicação’

E financeiramente? ‘A maioria dos agentes recebe um básico mais a comissão. Isto, lógico, pode variar de agência para agência. Porém ganha-se no mínimo £250.’E no máximo?’Bem, pode-se ganhar muito bem neste negócio. Acomodação em Londres é um dos melhores setores para se trabalhar. Se você trabalhar com a venda do imóvel então, nem se fala, pois os preços das propriedades aqui são altos e, recebemos por comissão’.

Interessado? Então não perca tempo! Um bom caminho é entrar em contato com as agências imobiliárias que trabalham com o mercado brasileiro. Para isto, fique de olho nos anúncios publicitários das revistas, jornais e web sites que trabalham com este público. Se já houver algum brasileiro lá, não tenha vergonha, se apresente e peça umas dicas. E boa sorte!

ROBERTO CARLOS LANÇA INCORPORADORA EM PARCERIA COM EMPRESÁRIO


O cantor Roberto Carlos está entrando no mercado imobiliário. Em parceria com seu empresário, Dody Sirena, e com Ubirajara Guimarães, ele criou a empresa Emoções Incorporadora.

"O Roberto vai se envolver diretamente com tudo. Ele quer que os imóveis tenham os valores dele, ou seja, o que ele acredita ser qualidade de vida", afirma Dody.

A empresa trabalhará na área residencial e comercial em todo o Brasil.

O primeiro empreendimento será um condomínio de casas a ser lançado em dezembro, em São Paulo.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

TIO SAM E A FÉ PÚBLICA / INACREDITÁVEL: VENDERAM O EMPIRE STATE BUILDING! E COM O APOIO DE UM "NOTÁRIO"

Clique na imagem para ampliar.

Entre outras podres delícias, o Tio Sam exportou para o mundo a crise decorrente das suas hipotecas podres.

Foi a primeira fissura no imaginário ingênuo daqueles que ainda acreditavam, em pleno século XXI, que o que é bom para os Estados Unidos é bom para esta Selva de Papagaios.

Falo do seu sistema registral - com o perdão da expressão – em que tudo parecia ser muito simples, rápido, eficiente e econômico. Para muitos dos que atuam no mercado imobiliário tupiniquim, os modelos de securitização e sua base jurídica de segurança estrutural – sistemas de seguros de títulos e registros administrativos – eram tudo de bom.

“Amo tudo isso” – dizia o empolgado colega do crédito imobiliário, entre um Mac e uma taça generosa de café, macaqueando os players da Fannie Mae and Freddie Mac. Para ser moderno basta acreditar nessas entidades e apostar na roleta de ações.

Pena que tudo isso deu sumiço e ruiu ruidosamente. Tudo muito ruim, seu moço!

Mas pra quem não conhece muito bem o sistema registral, com o abuso da expressão, recomendo a leitura da patética reportagem do Daily News, edição de 2 de dezembro de 2008 – It took 90 minutes for Daily News to ‘steal’ the Empire State Building.

Inacreditável: venderam o Empire State Building! E com o apoio de um “notário” – notaram como uma vez mais é preciso metaforizar esta prosa?

Os 102 anos de história testemunharam o simulacro que consumiu alguns poucos minutos – preenchimento de formulários, atuação de notário e pimba! tudo muito simples, rápido, eficiente e econômico.

Pena que nada disso é seguro. Mas afinal, em tempos pós-modernos, em que tudo que é sólido desmancha no ar, em que a realidade é surpreendida por seus arremedos tecnológicos, para que segurança?

Depois de tentar, arriscar e fracassar, tente de novo: game over!

O “The New York Daily News” revela em sua edição impressa como conseguiu obter a titularidade do edifício com a ajuda de documentos e notário falsos.

Segundo o jornal, os responsáveis por este grande golpe só tiveram que preencher papéis falsos e, em menos de 90 minutos, eram os novos proprietário do edifício escalado por King Kong em 1933, por US$ 2 bilhões.

Para dar impressão de realidade à fraude, o “New York Daily News” fingiu ser uma empresa chamada Nelots Properties – nelots é stolen (roubado) ao contrário.

Além disso, na documentação colocou como testemunha da transação o nome de Fay Wray, a atriz que interpretou Ann Darrow, a loira que seduziu King Kong, e como notário o ilustre ladrão de bancos Willie Sutton.

O “golpe” foi dado e, segundo os promotores, buscava demonstrar o perigo de uma brecha legal que existe na regra local pela qual não se requer a intervenção de um funcionário para verificar a informação fornecida neste tipo de transações.

Apesar de ter ficado claro que o roubou não ficaria em segredo por muito tempo, no caso de imóveis mais modestos pode ser que sejam fechadas vendas inclusive sem que o proprietário saiba, como queria denunciar o “New York Daily News”.

O jornal, que não forneceu todos os detalhes da operação para nao facilitá-la, “devolveu” o edifício a seus donos, a empresa Empire State Land Associates, após 24 horas.

O periódico diz que, quando a transferência é aprovada, é fácil conseguir uma hipoteca.

Isso porque “os intermediários, os representantes das companhias, os bancos que fazem empréstimos, os advogados e outras pessoas relacionadas ao processo hipotecário não costumam verificar a identidade e outra informação fornecida pelos usurpadores”.

Fonte: Observatório do Registro


NBR - 15.575 SERÁ REVISADA E PROJETO DE EMENDA SERÁ PUBLICADO EM DEZEMBRO DE 2012


O Comitê Brasileiro da Construção Civil (CB-02), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), decidiu submeter à consulta nacional a proposta de extensão do prazo para a adequação de novos projetos de edificações à Norma de Desempenho de Edificações. Até então, a data estipulada para a adaptação dos projetos à NBR 15.575 era 12 de novembro de 2010.

O CB-02 vai preparar um projeto de emenda à norma. O trabalho de revisão se inicia na próxima semana e deve seguir até 12 de maio de 2011. A consulta pública sobre o novo texto da norma, as emendas e a consolidação de sua redação final acontecerão nos quatro meses seguintes. Desta forma, a norma com as alterações deverá ser publicada em 12 de setembro de 2011.

Depois da publicação, ainda haverá um prazo de seis meses para que o setor conheça as alterações feitas na norma. Dessa forma, o prazo para a adequação à norma deve ir até 12 de março de 2012.

O superintendente do CB-02, Carlos Borges, convocará para a próxima semana reunião a fim de formalizar a Comissão de Estudos que vai elaborar o projeto de emenda da norma.

Conflitos

A NBR 15.575 estabelece requisitos mínimos de desempenho, de vida útil e de garantia para os sistemas que compõem os edifícios, entre eles estrutura, pisos internos, fachadas e paredes internas, coberturas e sistemas hidrossanitários. Os critérios para definição desses requisitos são embasados nas necessidades do usuário de imóveis em quesitos como segurança, conforto, funcionalidade e durabilidade, entre outros.

A norma entrou em vigor no dia 12 de maio deste ano e estabelecia um prazo de seis meses para a adequação dos projetos. Em julho, entidades do setor, encabeçadas pela Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), realizaram o workshop “Análise Compartilhada da NBR 15575 – Edifícios Habitacionais de até 5 pavimentos – Desempenho”, durante o qual decidiram que enviariam uma carta à ABNT, solicitando a revisão da NBR 15.575.

De acordo com comunicado da CBIC, os participantes do evento reconhecem os avanços que a norma traz para o setor, no entanto, “o sentimento geral é de que o mercado não está preparado para atender imediatamente vários parâmetros exigidos na Norma. Por isso, ficou entendido que deve existir um prazo maior para a adaptação”.


GARANTIAS PARA O CRESCIMENTO IMOBILIÁRIO


Mudanças no cenário político brasileiro podem influenciar a manutenção do bom momento da construção civil. A principal preocupação é a disponibilidade de crédito.

Recorde de lançamentos, preço e venda são apresentados nas pesquisas que mostram o comportamento do mercado imobiliário brasileiro em 2010. Incorporadores e construtores sabem que o bom momento só se manterá com a permanência da combinação de aumento de renda com crédito farto. “É preciso pensar no futuro da economia brasileira, tendo em vista as novas gestões nos governos estadual e federal”, apontou o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR) Hamilton Pinheiro Franck, durante o debate “Cenário econômico e construção civil: quais as perspectivas para os próximos dois anos?”, promovido pela entidade na última terça-feira.

Os economistas Fábio Dória Scatolin, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Gilmar Mendes Lourenço, docente da FAE Centro Universitário, que estiveram no evento, afirmam que o cenário ainda instável da economia norte-americana exigirá habilidade do novo presidente na política macro-econômica para controlar a valorização da moeda brasileira, reduzir os juros e fortalecer a indústria, garantindo a manutenção dos empregos.

“Comemora-se a distribuição de renda e a ascensão da nova classe média, fatos que ajudaram a construção civil. Mas apenas com o crescimento da economia, que este ano deve rondar os 8%, será possível manter o otimismo”, avalia Sca­­­tolin.

Lourenço explica que, como o setor imobiliário tem dependência do mercado interno, é menos afetado por questões globais da economia. Em compensação, teve no programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida o principal fator de aquecimento. “Não acredito que haja uma mudança brusca de postura no que diz respeito ao programa. Fala-se em aumentar o subsídio e a faixa de preço dos imóveis vendidos, o que será importante para a construção civil”, diz.

O último relatório da Caixa Econômica Federal (CEF) sobre o programa, divulgado no início de setembro, mostra que foram assinados 630.886 contratos no país desde o lançamento, em abril de 2009, chegando a 63% da meta. O programa do governo federal previa a contratação de 1 milhão de casas até o fim de 2010.

A crítica ao programa, porém, está no número de casas prontas. A CEF afirma que mais de 100 mil moradias foram entregues e que até o fim do ano este número deve dobrar. “Há bastante burocracia na contratação, o que instensifica a demora. É preciso flexibilizar e encontrar uma solução para o preço dos terrenos, cada vez mais caros nas regiões metropolitanas”, analisa Hamilton Pinheiro Franck.

O fator crédito

Independentemente da configuração do novo governo e da manutenção das políticas habitacionais, há uma outra preocupação: os recursos para o crédito.

A poupança é a principal fonte de financiamento do setor e, de acordo com projeções da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), esgota-se em 2012. “O crédito imobiliário via poupança é um modelo que deu certo e dificilmente será abandonado ou enfraquecido. Há a percepção da escassez e, qualquer que seja o governo a assumir em 2011, deverá procurar formas de estimular a poupança”, prevê o consultor de mercado do Sinduscon-PR, Marcos Kahtalian, que também participou do debate na entidade.

O presidente da Abecip, Luiz Antonio França, mostra que o saldo da poupança cresce abaixo de 20% ao ano, enquanto o crescimen­­­to do crédito está por volta de 50%. “A relação de crédito imobiliário e PIB não chega a 4% e tudo indica que chegará a 11% em 2014, quando atingiremos cerca de R$ 520 bilhões em financiamentos. O que preocupa é que hoje os depósitos na poupança estão em R$ 270 bi­­lhões”, analisa.

Para o superintendente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Hermínio Basso, as bases para o crescimento do crédito, renda mais alta e geração de empregos formais estão sólidas e mesmo defendendo que há aumento significativo na captação da poupança, ele admite que será preciso recorrer a diferentes instrumentos de obtenção de recursos.

Entre as alternativas está a securitização, que transforma as carteiras imobiliárias em títulos que serão vendidos no mercado. “É um modelo que oferece ao mercado imobiliário a dinâmica e a liquidez do mercado financeiro”, diz Lou­­­renço. A desvantagem, no entanto, é que a alternativa é mais cara. O custo de captação da poupança é de 7% ao ano e por meio da securitização, chega a 10%, na análise da Abecip.

Lourenço ressalta que para in­­­gressar nesse mercado o país não pode perder de vista a crise que ocorreu nos Estados Unidos em 2008. “Somos um mercado em desenvolvimento e o que ocorreu no mercado norte-americano deve servir de lição. O Brasil tem um volume pequeno de empréstimos imobiliários em relação ao PIB e uma análise rígida na concessão de crédito. Esses são pontos positivos”, diz.

Preços em Curitiba tendem à estabilização

Com a perspectiva de fechar o ano com 33 mil unidades liberadas para construção, um aumento de 19% em relação a 2009, de acordo com pesquisa apresentada pelo Sinduscon-PR, Curitiba e Região Metropolitana assistem também ao aumento contínuo no preço do metro quadrado. “O preço é definido pelo mercado e hoje não vejo espaço para que continuem subindo acima da inflação e dos custos. Havia uma defasagem, ela já foi corrigida”, opina o presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Pinheiro Franck.

Uma pesquisa feita pela entidade revela que a valorização dos imóveis em Curitiba entre dezembro de 2003 e setembro de 2010, ao contrário do que se imagina, não está acima da valorização de outros investimentos. Um imóvel de dois quartos teve 166% de valorização no período, enquanto que a renda fixa (CDI – Certificado de Depósito Interbancário) valorizou 168% no mesmo período. “É preciso separar o preço exagerado de imóveis de alto luxo ou em regiões específicas da cidade, do desempenho dos imóveis que atendem a maior parcela da população, os de um, dois ou três dormitórios”, diz o consultor de mercado Marcos Kahtalian.

Ainda com base no estudo, a média de preço do metro quadrado de área privativa no mês de outubro é de R$ 4.611 para unidades verticais e R$ 2.806 para horizontais. “Antes calculávamos o preço com base na área total, mas com a grande quantidade de condomínios em que a área privativa é menor do que a proporção das áreas comuns, faz-se necessário a análise do preço da área útil, o que ajuda a provocar a sensação de aumento dos preços”, diz Franck.

Empresários do setor não se arriscam em falar no volume de lançamentos para o próximo ano, mas não se cogita retração. “De­­ve-se ter aumento moderado de 10%, por exemplo. Certamente teremos mais lançamentos no segundo semestre, até para aguardar o comportamento do mercado com o novo governo”, opina o vice-presidente do Sinduscon-PR, Nor­­mando Baú.

Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DIVULGAÇÃO: MELHORES POSTS DO SETOR IMOBILIÁRIO - PARTICIPE!


Se existe coisa boa, é necessário seu devido conhecimento e divulgação. E é por isso que o blog Notícias do Mercado Imobiliário Brasileiro lança em parceria com o portal imobiliário VivaReal o projeto “Melhores Posts do Setor Imobiliário”.

Como funciona?

Toda sexta-feira serão anunciados em nosso blog e no twitter os 10 Melhores Posts do Setor Imobiliário da semana. Estes textos serão escolhidos pela equipe VivaReal e poderão participar todos os blogs com temáticas do setor imobiliário, decoração, design, construção civil, entre outros.

Como vai ser a escolha?

A equipe VivaReal irá fazer uma busca diária em blogs e sites das temáticas citadas acima e escolher os 10 melhores posts.
Os internautas, seguidores e blogueiros poderão contribuir com indicação de algum texto legal que tenha visto e que julga ser merecedor dos “Melhores posts do Setor Imobiliário”.

Participe!

A iniciativa de prestigiar estes posts tem o objetivo de criar uma rede de produção de conteúdo relevante para os interessados no setor, além de contribuir para a propagação e divulgação de vários projetos de blogs e sites interessantes que já produzem conteúdos importantes para a área.

Na próxima sexta-feira (29/10) já anunciaremos os primeiros escolhidos.
Envie suas sugestões para fprocopio@vivareal.com

Contatos:

http://www.noticias.vivareal.com.br

http://www.twitter.com/vivarealbrasil

http://www.vivareal.com.br/

COMO FAZER DA CORRETAGEM IMOBILIÁRIA UMA PROFISSÃO


Calma, calma! Não precisa se revoltar. Se você acha que o título deste artigo já é uma realidade, ou você já se considera um profissional, então as recomendações abaixo não são para você. Mas também não adianta negar: a corretagem imobiliária ainda sofre de descrédito junto ao mercado, principalmente pelas posturas levianas e impróprias de alguns não profissionais. E essa é uma notícia ruim? Em parte sim, em parte não. Ou seja, com um pequeno esforço você poderá se destacar em um mar de mesmice e amadorismo que assola esse segmento. Se você acha que isso é uma inverdade, comece a contar agora os profissionais de sucesso no mercado local isentos à qualquer ataque, por sua postura e conduta ilibada. Conseguiu somar mais de 50? Chegou à 100? Difícil, não é! Lembre-se que a categoria, no Ceará, soma quase 3.000.
Assim, se você é daqueles que admite precisar fazer um algo mais para transformar a corretagem imobiliária em uma profissão reconhecida e respeitada pelos compradores de imóveis, veja abaixo as características que marcam corretores e corretoras profissionais:

1. Sabe que a corretagem não é emprego, e por isso seu sucesso depende integralmente de seus atos. Portanto, determine seu futuro com as decisões que você toma no presente. Isso está 100% nas suas mãos. Como já disseram; “a melhor forma de prever o futuro, é criá-lo”;

2. Sabem que a corretagem não é um bico, e que deve ser tratada como uma missão, e das mais honrosas. Portanto, se você estar corretor, porque não deu pra qualquer outra coisa, é melhor procurar um psicólogo e submeter-se a um teste vocacional. Você pode está perdendo seu tempo, um recurso não renovável;

3. O corretor sabe que é um profissional de vendas, e como tal existe para solucionar os problemas do cliente, e não o contrário;

4. Sabe que vender não é gerar negócio, e sim gerar relacionamento com os prospectos. O negócio é uma consequência natural de um trabalho bem realizado. Portanto, não confunda relacionamento com amizade. Corretores profissionais não andam se vangloriando, dizendo: Não fechei, mas em compensação ganhei um amigo. Cuidado, pois se isso ficar frequente, você terá que começar a convencer esses amigos a pagarem suas contas;

5. Sabem que vender é administrar contingências de compra, e não de venda. Ou seja, a melhor venda é quando o cliente decide pela compra. Ou você acha que o médico consegue tratar o paciente enfiando o remédio garganta abaixo? O paciente foi que se sensibilizou com o problema, e decidiu se tratar. Ele comprou as recomendações do médico. É assim também com profissionais de corretagem;

6. Corretores profissionais sabem que a reputação depende do que se faz hoje, e não do que ainda se vai fazer. Portanto pare de pensar, sonhar, planejar, e comece a realizar seus planos e sonhos;

7. Alicerçam sua boa reputação em seu bom caráter, pois sabem que uma boa reputação forjada no teatro, na mentira, é extremamente frágil. A qualquer momento, o pano do palco pode abrir, e se você não estiver preparado, você será revelado como realmente é, e não como a personagem que tentou criar;

8. Sabem também que nem todo prospecto é uma oportunidade de venda. Assim, jamais ignore que você tem que, em primeiro lugar, QUALIFICAR o prospecto, e só depois que tiver a certeza de estar diante de alguém que comprar um imóvel, e mais importante, quer comprar com você, é que você deve dar continuidade no seu trabalho. Lembre-se; profissionais não confundem desempenho com resultado. São os resultados que determinam seu sucesso;

9. Sabem que o mundo está em constante mutação, e por isso precisam se reciclar continuamente. Leituras, cursos, seminários, são uma constante na vida de um profissional, de qualquer área de atividade. Se você acha que já sabe, esse é um sinal claro, de que ainda precisa aprender, e muito;

É lógico que acima estão apenas algumas das mais importantes características existentes em um profissional de corretagem. Não seria possível colocar todas. Afinal, tenho que guardar algumas para mostrar no curso, se não como vão comprá-lo. Brincadeira.
Finalmente quero deixar uma mensagem para os que pensam que não podem chegar lá, e que esse mercado já tem suas cartas marcadas. VOCÊ É DO TAMANHO DOS SEUS SONHOS. Se você não acreditar, e não buscar determinada e perseverantemente a realização de seus projetos, ninguém lhe dará a vitória. Cabe ao mercado reconhecer em você um(a) grande profissional, e lhe alçar ao posto de sucesso que você merece.
Não pare jamais de crer em Deus. Mas também, faça sua parte, e aproveite as oportunidades e portas que Ele lhe abre. Ele não fará algo em seu lugar, mas fará algo por você. Esteja preparado, e isso inclui estar capacitado e habilitado.
Última. Já que você tem que pensar, PENSE GRANDE. O custo é o mesmo, mas se você acreditar no que pensa, os resultados, ao final, serão bem diferentes.
Até a próxima.

Paulo Angelim
Consultor de Marketing

domingo, 24 de outubro de 2010

CERTIDÃO DE HABITE-SE

A certidão do habite-se é um documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo-se as exigências (legislação local) estabelecidas pela prefeitura para a aprovação de projetos.

Contudo, este documento não é um certificado de garantia de que a construção foi executada em obediência às boas normas de engenharia e arquitetura, e portanto, não atesta a segurança da obra e muito menos, a qualidade.

Quando um projeto para construção de um imóvel é aprovado pela prefeitura, significa que o mesmo atendeu à legislação local e a construção pode ser iniciada após a liberação do alvará (documento autorizando o início dos serviços). Quando a construção atinge um nível em que a certidão do habite-se pode ser emitida, o proprietário do imóvel faz a requisição junto ao órgão competente da prefeitura, que providenciará uma vistoria no imóvel para constatar se o que foi construído retrata o projeto aprovado inicialmente.

Se tudo estiver conforme o projeto aprovado, a certidão do habite-se é emitida em poucos dias. No entanto, caso haja algum problema, a certidão será liberada somente após a resolução do mesmo.

Fique atento para os seguintes itens:

Imóveis que não têm a certidão do habite-se perdem o valor na hora da venda, pois estão na condição de irregulares perante a prefeitura;

Contas de água, luz e telefone não significam que o imóvel esteja regularizado junto à prefeitura. Significa apenas que as exigências estabelecidas pelas concessionárias destes serviços foram atendidas;

Carnês de IPTU também não significam que o imóvel esteja regularizado. Muitas prefeituras elaboram o cadastro das construções irregulares somente com o objetivo de arrecadarem impostos;

Prédios residenciais ou comerciais não podem constituir condomínio legal, não sendo possível o estabelecimento de uma convenção que ampare os usuários e defina o rateio das despesas que são comuns;

Entidades que financiam a compra de imóveis exigem a certidão do habite-se para que o empréstimo seja concedido;

Estabelecimentos comerciais que não possuem a certidão do habite-se, não recebem alvará definitivo para funcionamento legal, tornando difícil a venda ou aluguel dos mesmos;

Para a averbação (registro) do imóvel no Registro Geral de Imóveis, é necessária a certidão do habite-se.

Os itens acima servem para lhe dar uma noção da importânica da certidão do habite-se. Portanto, procure não esquecer deste documento em sua próxima negociação.


CONSTRUTORAS INVESTEM EM LOJAS COM APARTAMENTO DECORADO PARA ALAVANCAR VENDAS


Os imóveis estão na vitrine. De olho no grande fluxo de potenciais compradores no comércio, as construtoras e incorporadoras estão investindo em lojas em ruas e shopping centers com apartamentos inteiramente decorados para alavancar as vendas no segmento econômico.

O custo com construção e decoração de um estande de vendas próximo ao prédio que está sendo erguido é semelhante ao gasto com o aluguel e "produção" dessas lojas, segundo as empresas.
- A Tecnisa implementou a primeira "ofensiva" desse tipo em um centro comercial, no shopping Praça da Moça, em Diadema, na região metropolitana de São Paulo, em um espaço de 170 metros quadrados (Vide foto). A empresa também abriu uma loja no shopping União, em Osasco (SP), com 191 metros quadrados. Rogério Santos, diretor de marketing da Tecnisa, adianta que outras três serão abertas até o final do ano. "Vamos levar a casa para dentro do shopping", afirma.
- A Cury também escolheu o comércio de rua para atrair mais clientes, com uma unidade no centro de Suzano (SP). "Deixamos de lado aquela estratégia de ter um plantão de vendas [onde está sendo construído o empreendimento] para estar em um local mais movimentado", afirma o gerente de marketing André Camargo.
- A Rossi já tem cinco lojas desse tipo espalhadas por Campinas (SP), Porto Alegre e Rio de Janeiro. Na capital fluminense, estão no shopping Nova América e em uma rua do bairro de Campo Grande.
"Um apartamento decorado cria a visão exata, o encanto", diz Marco Adnet, diretor nacional de vendas da construtora, destacando o objetivo de atingir o público das classes C e D, que não têm o hábito de frequentar estandes de vendas por considerar que não têm condições de comprar um imóvel. "Invertemos o processo. Nós vamos até o cliente."
- A Brookfield escolheu o shopping West Plaza, na zona oeste de São Paulo, para divulgar um complexo com 22 empreendimentos na cidade vizinha de Cajamar.
Ao todo, serão 3.700 unidades --1.200 ainda serão lançadas. O espaço de 800 metros quadrados foi inaugurado em setembro do ano passado. Apesar do grande fluxo de consumidores, José de Albuquerque, diretor de incorporação, destaca a necessidade de ações de marketing constantes para compensar as restrições em um shopping. "Não podemos ficar no corredor abordando os clientes, por exemplo."

ESPAÇO

O presidente da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), Luiz Fernando Veiga, considera os apartamentos decorados em grandes centros comerciais "uma exploração criativa do espaço" e destaca o "momento glorioso" do setor, com poucas áreas ainda disponíveis para locação.

Sobre o crescente interesse das construtoras, o executivo destaca que, ao circular em um shopping, as pessoas estão mais descontraídas e "predispostas a analisar as coisas com mais calma." "Estão comprando, mas também passeando."

A estratégia das construtoras e incorporadoras para atingir mais consumidores também é interessante para os centros comerciais. "Os clientes ganham mais um motivo para ir ao shopping", ressalta o consultor de varejo Eugênio Foganholo.

sábado, 23 de outubro de 2010

DICA PARA UMA ATITUDE EMPREENDEDORA


A tão desejada competência é fruto de conhecimento, de habilidades e de atitudes.
O conhecimento você adquire a partir do estudo. As habilidades são desenvolvidas através da destreza, do treino, da prática continuada. Mas o que realmente faz a diferença, num mundo onde todos estão comoditizados, são as atitudes.

Os principais atributos de um profissional com atitude empreendedora são: iniciativa, exigência por qualidade, comprometimento, ousadia, persistência, criatividade, curiosidade, independência, autoconfiança, liderança, planejamento, capacidade de persuasão, de estabelecer e cumprir metas, de administrar o tempo e de promover seu marketing pessoal.

Para refletir:
Jay Chiat, dizia: “Passei minha vida procurando ordem e produzindo o caos”. A partir de então me coloquei a investigar porque estávamos sempre tão distantes do aclamado equilíbrio. Foi quando percebi que não bastava buscar a ordem em um único campo do conhecimento. Não bastava obter o equilíbrio em apenas um dos papéis desempenhados na minha vida pessoal. Era preciso identificar todos os papéis, ouvi-los e harmonizá-los.
Do contrário, a vida seria um eterno recomeço.

DISTRIBUIR BRINDES É ESTRATÉGIA QUE TRAZ RESULTADOS NA VENDA DE IMÓVEIS


Empresas oferecem desde eletrodomésticos até carros importados para negociar apartamentos e cativar os clientes.
É de se imaginar que, com o mercado imobiliário aquecido, o esforço das construtoras e incorporadoras seja restrito ao lançamento e entrega das unidades. Não é bem assim. Não são raras as ocasiões em que as empresas recorrem às promoções ou brindes para cativar o cliente.
A Eztec, por exemplo, lançou o desafio: compre um apartamento e ganhe um Mercedes-Benz ou um BMW (avaliados em R$ 114 mil). Ousada? Para o diretor financeiro e de relações com investidores da Eztec, Emilio Fugazza, a estratégia foi "diferente".
"Em alguns prédios, vendemos quase todos os apartamentos e sobram menos de 5% das unidades. Elas nos trazem custos de manutenção, IPTU, condomínio, temos que ter alguém para mostrá-las aos clientes. A estratégia, neste caso, foi reduzir o custo, pois, quando vendemos a unidade temos o dinheiro para girar o capital e investir em outras torres", afirma Fugazza.
Outra empresa que realiza promoções e a distribuição de brindes é a Yuny Incorporadora.
O diretor de incorporação da empresa, Fabio Romano, afirma que os resultados são positivos. "Tais ações (de marketing) funcionam, geralmente, com clientes que já procuraram outros imóveis ou estão em dúvida entre eles. Os brindes são fatores decisivos nessas situações", diz.
Um dos empreendimentos da Yuny, Club Life Morumbi, vendeu 900 unidades em seis meses. Um dos motivos para a rápida comercialização (as empresas procuram liquidar a venda entre o lançamento e a entrega das chaves) foi a realização da promoção em que ganhava uma cozinha com eletrodomésticos Brastemp quem comprasse o imóvel naquele condomínio.
Os principais benefícios na distribuição de brindes não trazem resultados apenas imediatos. Romano e Fugazza dizem que aumentou a quantidade de clientes nos estandes depois do lançamento dessas promoções.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

EMPRESA QUE FAZ FILME 3D PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO CHEGA AO PAÍS

A Arqui300, empresa portuguesa especializada em tecnologias 3D e 4D para o mercado imobiliário, desembarcou oficialmente no mercado brasileiro.

A companhia, que estreou as operações no Salão Imobiliário de São Paulo, traz novas ferramentas de marketing para construtoras e incorporadoras.

A novidade é a montagem de uma sala de cinema no estande de vendas, na qual o cliente pode "visitar" o empreendimento por meio de filmes 3D e 4D, ferramentas sensoriais e hologramas.

"Desenvolvemos uma nova proposta de comercialização que materializa o futuro", diz Flávio Escobar, sócio-diretor no Brasil.

Ele exemplifica os serviços em um empreendimento náutico. "A cadeira do "cinema" pode fazer algum movimento, como o balancinho do mar. Posso também ter um spray de água, com cheiro de maresia, vento, calor."

PRESENÇA GLOBAL

Fundada há 16 anos, a Arqui300 está em 25 países e já fez mais de 500 filmes.

"Temos no nosso portfólio o maior projeto imobiliário de Dubai, de Bahrein e dois dos maiores da Arábia Saudita. Com essa experiência, criamos grande bagagem cultural", afirma João Pedro Gonçalves, diretor-geral e sócio-fundador da companhia.

Segundo Gonçalves, o mercado brasileiro é um "prolongamento natural" da atividade da empresa.

Entre os empreendimentos que contrataram os serviços no país, está um projeto multiuso da Tecnisa no Distrito Federal de quase 34 km2.

O estande de vendas terá um minicinema para a projeção dos filmes em 3D.

"Hoje, a gente constrói um apartamento-modelo. Imagine construir uma área inteira, com piscina, lojas, [o custo] ficaria inviável", diz Rogério Santos, diretor de marketing da Tecnisa.

Segundo Escobar, "o efeito sobre o cliente é muito maior". "Você acelera a decisão de compra, gasta menos energia para convencer."

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

TWITTER É A REDE MAIS USADA POR EMPRESAS

Microblog está presente em 84% das empresas, seguido pelo YouTube (62%) e o Facebook (61%)

Justin Sullivan/AFP
Twitter

Estudo revelou que 46% das companhias usam as funcionalidades do Twitter para monitorar o mercado

As redes sociais, que antes se mantinham distante dos escritórios das empresas, passam agora a mudar o cenário e a ganhar cada vez mais espaço. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Ibramerc), 65% das empresas já apostam nessas ferramentas. O estudo contatou 251 companhias.

Os números, que colocaram em cheque 11 redes sociais, deixaram o Twitter no topo do ranking como o mais usado. O microblog está presente em 84% das empresas, seguido pelo YouTube (62%) e o Facebook (61%). O estudo revelou ainda que 46% das companhias usam as funcionalidades para monitorar o mercado, 45% para acompanhar o comportamento dos clientes e 39% para monitorar a concorrência.

A Imbramerc indicou também que a aposta nesse novo modelo levou ao mercado profissionais especializados. Os dados mostram que 25% das empresas selecionam um funcionário exclusivamente para cuidar das redes sociais da companhia. No entanto, a maioria delas (42%) não há nenhum colaborador dedicado exclusivamente a esse trabalho.


CONHEÇA O PROJETO DE LEI Nº. 3.507 / 2008 NA ÍNTEGRA

PROJETO DE LEI Nº 3.507 DE 2008
(Tarcísio Zimmermann PT-RS)
Dispõe sobre a fixação de limites máximos para os valores das anuidades, multas, taxas e emolumentos devidos às entidades de fiscalização do exercício de profissões regulamentadas (Grifo nosso) e dá outras providências.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Os conselhos de classe, responsáveis pela
fiscalização de profissões regulamentadas, ficam autorizados a fixar, cobrar e executar a contribuição anual devida por pessoas físicas ou jurídicas, bem como as taxas, emolumentos e multas, relacionados com suas atribuições legais, que constituirão receitas próprias de cada conselho, respeitados os limites máximos relacionados nos Anexos I e II e as disposições desta Lei.
§ 1o Quando da fixação das contribuições anuais, os conselhos deverão levar em consideração as profissões regulamentadas de níveis superior, técnico e auxiliar. (Grifo nosso)
§ 2o Considera-se título executivo extrajudicial a certidão relativa aos créditos mencionados no caput deste artigo e não pagos no prazo fixado para pagamento.
§ 3o Os conselhos federais ficam autorizados a normatizar a concessão de diárias, jetons e auxílios de representação, fixando o valor máximo para todos os conselhos regionais.
Art. 2° O valor das multas aplicáveis às pessoas físicas e jurídicas pelos conselhos de classe será de uma a dez vezes o valor da respectiva contribuição anual vigente no exercício de lançamento da multa, de acordo com a gravidade ou reincidência do ato punível.
Art. 3° As contribuições anuais devidas aos conselhos de classe deverão ser pagas até o dia 31 de março de cada exercício, após o que serão acrescidas de atualização monetária, multa de 2% (dois por cento) e juros de mora cumulativos de 1 % (um por cento) ao mês.
Art. 4º Os conselhos federais, respeitada a proposta orçamentária anual, poderão autorizar os respectivos conselhos regionais a procederem a concessão de descontos por antecipação de pagamento das contribuições anuais, facultados a todos os inscritos, bem como de isenção ou
redução de contribuição anual, taxas ou emolumentos aos profissionais idosos ou que estejam comprovadamente desempregados.
Art. 5º Os valores definidos nesta Lei, serão atualizados, monetária e anualmente, pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado – Especial (IPCA-e) e, no caso de sua extinção ou substituição, pelo mesmo índice de atualização monetária e periodicidade praticados pela Receita
Federal.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na da data de sua publicação.

ANEXO I
(limites máximos para as contribuições anuais)
I – Para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica Individual: R$ 635,00.
II – Para Pessoa Jurídica, segundo o Capital Social:
a) até R$ 25.000,00 R$ 830,00
b) de R$ 25.001,00 até R$ 50.000,00 R$ 1.037,50
c) de R$ 50.001,00 até R$ 75.000,00 R$ 1.245,00
d) de R$ 75.001,00 até R$ 100.000,00 R$ 1.452,50
e) de R$ 100.001,00 até R$ 200.000,00 R$ 1.660,00
f) de R$ 200.001,00 até R$ 1.000.000,00 R$ 1.867,50
g) de R$ 1.000.001,00 até R$ 2.000.000,00 R$ 2.075,00
h) de R$ 2.000.001,00 até R$ 3.500.000,00 R$ 2.490,00
i) Acima de R$ 3.500.000,00 R$ 2.905,00

ANEXO II
(limites máximos para as taxas e emolumentos, por serviço)
a) inscrição ou registro de pessoa física ou empresa júnior, SEBRAE-UF e organização sem fins lucrativos R$ 117,00
b) inscrição de pessoa jurídica R$ 235,00
c) expedição de carteira profissional ou 2ª via R$ 70,00
d) certidões/ taxas de expediente, por documento R$ 35,00
e) anotações de responsabilidade técnica ou assemelhadas, requerimentos, por documento
R$ 700,00

JUSTIFICAÇÃO
O artigo 149, da Constituição Federal define que compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação, nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, lII, e 150, I e lII, sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6°, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
A matéria era regulada pela Lei n° 6.994/82, que tr atou de fixar parâmetros das anuidades e taxas definidas pelos Conselhos Profissionais. Com a edição da Lei n° 8.906/94, que trata do novo Estatuto da OAB, houve a revogação da Lei n° 6.994/82.
Mais tarde, quando da edição da Lei n° 11.000/2004, resultante do projeto de conversão da Medida Provisória nº 203/2004, o tema voltou a ser abordado, no concernente à outorga aos conselhos de profissões regulamentadas (Grifo nosso) do prerrogativa da fixação dos valores das contribuições anuais, taxas e emolumentos, decorrentes de suas atribuições legais, todavia não foram estabelecidos quaisquer limites ou parâmetros de referência para a outorga concedida.
Tal omissão gerou manifestação do Advogado Geral da União e da Controladoria Geral da União, quando do processo administrativo n° 00001.004516/2002-93, encaminhando o Ofício nº 31/CGU/AGU/2005, datado de 14.02.2005, para correção da omissão legislativa em relação a todas as demais categorias profissionais do País.
Não se olvide também que o Supremo Tribunal Federal julgando o mérito da ADI nº 1717-6/DF, declarou a impossibilidade da privatização dos conselhos profissionais, ao pálio de que o poder de polícia de tais entidades é prerrogativa do Estado.
Por tais razões, entendemos ser imprescindível que lei específica fixe parâmetros e limites máximos que fundamentem a definição, pelos conselhos de classe, dos valores das contribuições anuais, taxas, emolumentos e multas, bem como mecanismos claros para sua atualização, de
forma a manter o equilíbrio orçamentário dos conselhos, essencial ao exercício de suas atribuições legais, sem onerar demasiadamente as respectivas categorias profissionais regulamentadas.

A proposta ora apresentada resulta de um debate amplo com representações de inúmeros conselhos profissionais e atende os objetivos de garantir segurança jurídica para a sustentação econômica dos mesmos e os recursos imprescindíveis ao exercício de suas responsabilidades legais.
Em face do exposto, considerando a importância e a justiça do objeto do presente projeto, contamos com o apoio dos ilustres Pares para sua aprovação.
Sala das Sessões, em___ de maio de 2008.
Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN

Observação do Editor: A profissão de Gestor Imobiliário, leia-se Tecnólogo em Negócios Imobiliários não é regulamentada.

COBRANÇA DE ANUIDADES PARA CONSELHOS REGIONAIS EM DISCUSSÃO NA CÂMARA

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3507/08, de autoria do ex-deputado Tarcísio Zimmermann, que estabelece as novas regras que definem a cobrança de anuidades profissionais.

O relator do PL 3507/08, deputado Eudes Xavier (PT-CE), avisou que a proposta deve ser votada ainda em novembro. Para ele, 80% das demandas dos conselhos estão atendidas. A proposta, do ex-deputado Tarcísio Zimmermann, fixa um teto máximo de R$ 635 para as anuidades das pessoas físicas, a ser corrigido por índices de inflação.

No último dia 22, durante audiência pública realizada na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, para debater o PL 3507/08, dirigentes sindicais ligados à Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), Federações e Conselhos Regionais, iniciaram a construção de um texto consensual que visa garantir o funcionamento dos conselhos, regulamentando uma cobrança justa e necessária.

Para o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis,Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, que participou da audiência representando a categoria, o problema da proposta está no teto, considerado muito alto para a maioria das categorias profissionais.
Ele sugeriu que o valor seja definido em assembleias gerais especialmente convocadas para isso, de forma a impedir abusos. "Gostaríamos de discutir o valor, com a participação da base na decisão", disse.
Carlos Alberto de Azevedo informa que “as profissões liberais através de sua confederação, federações e sindicatos filiados enviou no último dia 27, uma correspondência ao relator do projeto, deputado Eudes Xavier, destacando alguns pontos dentro do PL 3507/08 que devem ser objeto de uma maior análise”, afirmou Azevedo.
Dentre os pontos que devem ser melhor analisados, o presidente da Fenaci aponta o que estabelece valores máximos das anuidades para as pessoas físicas em até R$ 400,00, e as taxas e multas em valores compatíveis com a capacidade contributiva profissional.

Outro ponto diz respeito a fixar valores diferenciados parta as anuidades de acordo com os níveis de formação, superior, médio e auxiliar.
A meta também é tornar obrigatória a definição de critérios para que os conselhos profissionais realizem assembléias gerais, ou audiência pública, para determinar o valor das anuidades, taxas, jetons e diárias, bem como a deliberação sobre o Plano de Trabalho para o exercício seguinte.
Por fim, o documento sugere o estabelecimento de forma clara da subordinação administrativa dos conselhos junto ao Ministério do Trabalho e emprego (MTE), bem como a devida prestação de contas.

ANDAMENTO:

7/7/2010 Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP)
Aprovado requerimento do Sr. Roberto Santiago que requer que seja realizada Audiência Pública para debater o PL nº 3507, de 2008, que dispõe sobre a fixação de limites máximos para os valores das anuidades, multas, taxas e emolumentos devidos às entidades de fiscalização do exercício de profissões regulamentadas e dá outras providências.

CONSTRUTORA CRIA O MAIOR PROJETO DE REALIDADE AUMENTADA DO MUNDO


Divulgação/Rossi
A incorporadora e construtora Rossi vai entrar para o Guinness World Records por ter criado o maior marcador de realidade aumentada do mundo. A tecnologia foi usada para projetar, em tamanho real, um modelo tridimensional de um prédio comercial que será construído na cidade de Vitória, no Espírito Santo.

Realidade aumentada é o nome dado a uma técnica que integra elementos virtuais a uma imagem real por meio da sobreposição de um marcador por um objeto tridimensional. No caso do recorde estabelecido pela Rossi, o marcador, um quadrado preto e branco, tem 900 metros quadrados e ocupa o terreno onde será construído o prédio.

Para ver como a construção ficará depois de pronta, no último fim de semana os clientes puderam fazer um vôo de helicóptero, de onde uma câmera captou a imagem da área onde será localizado o imóvel. Por meio de um notebook, foi possível visualizar a imagem do edifício em um modelo tridimensional. Uma equipe do Guinness acompanhou o processo e garantiu ao projeto o título de maior marcador de realidade aumentada do mundo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS E O CÓDIGO DE HAMURABI


O homem vem adquirindo um conhecimento sobre a construção de edifícios desde o início da civilização, visando sempre atender suas necessidades e desejos.
Mas, em alguns casos, as construções apresentam problemas nos quesitos de durabilidade, conforto e segurança, sendo necessário procurarem soluções para esses e melhoria dessas construções.

Conforme KLEIN (1999), desde os tempos remotos, antes de Cristo, por volta de 1700 A.C., o Código de Hamurabi, trazia regras severas para os construtores, tais como:

a) Caso algum construtor fizesse uma moradia para um homem e esta viesse a colapso, causando a morte do morador, o construtor deveria morrer;

b) Caso quem viesse a falecer fosse o filho do morador, quem morria deveria ser o filho do construtor;

c) Caso um escravo do proprietário da casa que morresse, um escravo do construtor também deveria falecer;

d) Se a casa fosse destruída, o construtor deveria restaurar todos os danos por sua própria conta;

e) Se uma moradia fosse construída e estivesse diferente das especificações e uma parede desmoronasse, o próprio construtor deveria reconstruir a parede com recursos dele próprio.
Desde o último século, vem se usando comumente o termo patologia das construções, em analogia com as enfermidades da medicina. A patologia se restringe aos estudos dos danos, fazendo um estudo sistemático dos acidentes e suas causas.
- Patologia, de acordo com os dicionários, é a parte da Medicina que estuda as doenças. Com a definição dada pelo portal Wikipédia, a palavra patologia é derivada do grego depathos, que significa sofrimento, doença, e delogia, que é ciência, estudo. O Portal cita como sendo “o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados”. O dicionário Michaelis informa que é a “Ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das doenças”.
A engenharia veio a utilizar o termo “patologia” para estudar nas construções as manifestações, suas origens, seus mecanismos de ocorrência das falhas e seus defeitos que alteram o equilíbrio pré-existente ou idealizado.
Conforme CANOVAS (1988), a Patologia das Construções não é uma ciência moderna, mesmo que tenha ganho proeminência recentemente. A presença de problemas nas edificações nas primeiras casas construídas rusticamente pelo homem primitivo já eram relatadas, como se pode constatar pelo próprio Código de Hamurabi.
Ter um conhecimento da Patologia das Edificações é indispensável para todos que trabalham na construção, desde o operário até ao engenheiro e ao arquiteto.

É justamente neste quesito que o sistema CONFEA-Conselho Federal de Engeharia, Arquitetura e Agronomia e o IBAPE-Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia, alicerçam seus argumentos contra a faculdade do Corretor de Imóveis avaliar bens imóveis.

Segundo VERÇOZA (1991), quando se conhece os problemas ou defeitos que uma construção pode vir a apresentar e suas causas, a chance de se cometer erros reduz muito. O autor citado menciona que esse conhecimento é tão importante quanto maior a responsabilidade profissional na construção/obra.

No caso dos Corretores de Imóveis, o conhecimento das patologias da construção é preponderante e indispensável para a correta depreciação do imóvel avaliando e até a identificação da necessidade de participação de profissional ligado ao ramo da Engenharia, em regime de parceria, para robustecimento do laudo seja ele técnico e/ou marcadológico.

Importante: - Ao CI cabe a identificação pura e simples da patologia não devendo ater-se aos métodos corretivos, atribuição específica dos Engenheiros.

Conforme VERÇOZA (1991), as características construtivas modernas favorecem muito o aparecimento de patologias nas edificações. Hoje, sempre se está à procura de construções que sejam realizadas com o máximo de economia, reduzindo assim o excesso de segurança, em função do conhecimento mais aperfeiçoado e aprofundado dos materiais e métodos construtivos. Com o conhecimento preciso de que até que ponto pode se confiar e utilizar um material tem-se a redução do seu consumo. Mas, com isso, o mínimo erro pode gerar diversas patologias. KLEIN (1999) ainda cita a má qualidade da mão-de-obra como favorecimento do surgimento de patologias.

- Segundo este autor, a vida útil de uma construção irá depender e ser relacionada, assim como o ser humano, aos cuidados que forem tomados na fase de projeto, execução e na sua manutenção. A obra está submetida à ação de diversos agente agressivos como calor, umidade, ação de ventos, sobrecargas, que irão, com o passar do tempo, produzir sua fadiga e aparecimento de problemas em seus elementos construtivos.