O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do
aluguel, porque é usado para reajustar a maioria dos contratos
imobiliários, avançou para 1,02% na primeira prévia de setembro,
informou nesta terça-feira (10) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
No mesmo período de agosto a variação havia sido de 0,13%. Com o
resultado da parcial do mês, o indicador acumula alta de 3,2% no ano e
de 3,9% em 12 meses.
Dentre os componentes do indicador, o Índice de Preços ao Produtor
Amplo (IPA), com peso de 60% no indicador, avançou 1,42% na primeira
prévia do mês; no mesmo período do mês de agosto, o índice variou 0,15%.
O índice referente aos preços de bens finais recuou de alta de 0,20%
para deflação de 0,16%. Segundo a FGV, contribuiu para este recuo o
subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de queda de 1,95% para
queda de 5,21%.
Já o índice correspondente aos bens intermediários variou 1,44%, ante
1,05%, no mês anterior, puxado principalmente pelo subgrupo materiais e
componentes para a manufatura, que passou de 1,31% para 1,95%.
Consumidor
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, apontou inflação de 0,20% na primeira medição de setembro, ante deflação de 0,04% no mesmo período de agosto. Segundo a FGV, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, apontou inflação de 0,20% na primeira medição de setembro, ante deflação de 0,04% no mesmo período de agosto. Segundo a FGV, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.
A maior contribuição partiu do grupo alimentação (de baixa de 0,22%
para alta de 0,21%). Nesta classe de despesa, a FGV destaca o
comportamento do item frutas, cuja taxa passou de queda de 3,48% para
alta de 1,82%. Também aceleraram suas taxas os grupos vestuário (recuo
de 1,51% para recuo de 0,11%); habitação (0,20% para 0,38%); educação,
leitura e recreação (0,30% para 0,52%); e despesas diversas (0,18% para
0,31%).
Por outro lado, recuaram os subgrupos comunicação (0,04% para queda de 0,12%); e saúde e cuidados pessoais (0,44% para 0,43%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,33%, no
primeiro decêndio de setembro, a mesma taxa de variação do mês anterior.
O índice relativo a materiais, equipamentos e Serviços registrou
variação de 0,70%. No mês anterior, a taxa foi de 0,59%.
O índice que representa o custo da mão de obra do segmento não
registrou variação, no primeiro decêndio de setembro. Na apuração
referente ao mesmo período do mês anterior, o índice apresentou variação
de 0,09%.
Fonte: G1 Economia
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