Bancado no Brasil por 65% dos recursos da poupança deixada nos bancos, os financiamentos imobiliários podem se tornar uma das melhores opções de investimento para o investidor pessoa física e para os fundos de pensão que cuidam do dinheiro de milhares de aposentados e pensionistas.
Em países como os EUA, o Japão e parte da Europa, aplicar em títulos imobiliários é uma das poucas alternativas de baixo risco para fazer o dinheiro render acima do que pagam os bancos.
A dívida imobiliária (prestações, aluguéis etc.) é "empacotada", convertendo-se em uma aplicação financeira que rende juros conforme as prestações são pagas pelos mutuários e os aluguéis pelos locatários -a chamada securitização.
RISCOS
O risco da transação é o de o mutuário não pagar a prestação ou o
inquilino deixar o imóvel, como aconteceu no Shopping West Plaza (zona
oeste de São Paulo), quando perdeu locatários para o vizinho Bourbon.
Vale lembrar que, no primeiro caso, há a garantia do imóvel financiado, que serve para cobrir eventuais perdas com inadimplência.
A diferença básica é que, com o dinheiro da poupança, a dívida pertence ao banco.
No caso da securitização, as dívidas pertencem ao conjunto de agentes do mercado de capitais: fundo de investimento, de pensão e aplicadores pessoa física.
IMPULSO
Vale lembrar que, no primeiro caso, há a garantia do imóvel financiado, que serve para cobrir eventuais perdas com inadimplência.
A diferença básica é que, com o dinheiro da poupança, a dívida pertence ao banco.
No caso da securitização, as dívidas pertencem ao conjunto de agentes do mercado de capitais: fundo de investimento, de pensão e aplicadores pessoa física.
IMPULSO
No Brasil, a aplicação em dívida ligada ao crédito imobiliário ganhou
impulso após a queda dos juros no ano passado. Agora que as taxas de
juros do governo voltaram a subir, diminuiu a diferença a favor dos
títulos imobiliários.
"Mesmo com o aumento dos juros, não vejo desaquecimento do mercado de securitização, que se tornou uma fonte importante de financiamento para imóveis comerciais, prédios de escritório e shoppings", disse Onivaldo Scaldo, presidente da Cibrasec, uma das maiores empresas securitizadoras do país.
"A securitização cresce e tem o seu mercado cativo nos shoppings, prédios de escritórios, hotéis e hospitais", disse Osmar Roncolato, vice-presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário).
VANTAGENS
"Mesmo com o aumento dos juros, não vejo desaquecimento do mercado de securitização, que se tornou uma fonte importante de financiamento para imóveis comerciais, prédios de escritório e shoppings", disse Onivaldo Scaldo, presidente da Cibrasec, uma das maiores empresas securitizadoras do país.
"A securitização cresce e tem o seu mercado cativo nos shoppings, prédios de escritórios, hotéis e hospitais", disse Osmar Roncolato, vice-presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário).
VANTAGENS
Além de pagar uma taxa melhor do que as demais aplicações de renda fixa,
os papéis que ajudam a financiar imóveis dão ao investidor pessoa
física isenção de Imposto de Renda.
Entre as opções, está a LCI (Letra de Crédito Imobiliário), uma espécie de CDB (Certificado de Depósito Bancário) em que o banco capta dinheiro para financiar construção e compra de imóveis.
Outro papel disponível é o CRI (Certificado de Recebível Imobiliário), que representa uma fração do conjunto de prestações da casa própria ou de aluguéis que serão pagos.
Ambos os papéis podem ser comprados individualmente ou por meio de fundos de investimentos.
Essa é a melhor opção no caso do CRI, que custa a partir de R$ 300 mil.
Entre as opções, está a LCI (Letra de Crédito Imobiliário), uma espécie de CDB (Certificado de Depósito Bancário) em que o banco capta dinheiro para financiar construção e compra de imóveis.
Outro papel disponível é o CRI (Certificado de Recebível Imobiliário), que representa uma fração do conjunto de prestações da casa própria ou de aluguéis que serão pagos.
Ambos os papéis podem ser comprados individualmente ou por meio de fundos de investimentos.
Essa é a melhor opção no caso do CRI, que custa a partir de R$ 300 mil.
Editoria de Arte/Folhapress |
POUPANÇA CRESCE E FINANCIA EXPANSÃO IMOBILIÁRIA
Prevendo que os recursos da poupança seriam insuficientes para suprir a crescente demanda por financiamento imobiliário, o mercado buscou desenvolver fontes alternativas de financiamento como a venda de títulos para os investidores.
A expectativa era que os 65% da poupança não seriam mais suficientes para atender a procura por financiamentos a partir de 2014.
O cenário, porém, mudou bastante desde o ano passado. O crédito
imobiliário, que crescia acima de 50% ao ano, deve ter expansão de cerca
de 15% neste ano.
Fonte: Folha de S. Paulo
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