Entre 2007 e 2030, 37 milhões de moradias serão construídas – uma média de 1,6 milhão de novas residências por ano. Em 2017, a idade média do brasileiro será de 32,5 anos, enquanto a expectativa de vida será de 74,7 anos. Cerca de metade da população terá 30 anos ou mais. No Brasil de 2030, que terá 91,1% da população nas cidades, a idade média será de 36 anos e quase 60% da população terá 30 anos ou mais. Dados que mostram que a parcela dos adultos aptos a formar famílias crescerá. O crescimento do setor de construção deverá ocorrer em paralelo à expansão do consumo. Segundo outro estudo da Ernst & Young com a FGV, o Brasil deverá saltar da posição de 8º maior mercado consumidor do mundo para a 5ª posição em 2030. “O acesso ao crédito e a melhoria do poder de consumo criam condições muito positivas para toda a cadeia, ao mesmo tempo em que existe uma demanda elevada: o déficit habitacional está estimado em pouco mais de 7 milhões de moradias”, diz Cristiane Amaral, sócia da área de risk advisory services da Ernst & Young. Entre 2007 e 2030, o estudo identifica dois períodos distintos: das 15,3 milhões de novas famílias que se formarão entre 2007 e 2017, 57% estarão na base da pirâmide social, com renda familiar inferior a R$ 2 mil. De 2017 em diante, essa tendência irá mudar, com 78% das 19,9 milhões de novas famílias tendo rendimentos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil. Esses dois ciclos poderão ter implicações diferentes na forma de condução da política habitacional e nos negócios das empresas que atuam na área.
As incorporadoras e construtoras deveriam se planejar para oferecer imóveis entre R$ 70 mil e R$ 150 mil.
Fonte: Vida Imobiliária | Valor Econômico
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