Antes da compra, o bem deve ser avaliado por profissional tecnicamente capaz e sem interesse na negociação.
Para a maioria dos
brasileiros, comprar um imóvel é a concretização de um sonho. E um
investimento tão importante não pode ser negligenciado. Na hora de
escolhê-lo é fundamental estar atento a problemas que desvalorizam o
imóvel. Para evitar dores de cabeça no futuro, é recomendado recorrer ao
trabalho de um engenheiro avaliador, um profissional que não tem nenhum
interesse na negociação e que detém o conhecimento técnico do assunto.
Ele faz uma avaliação técnica levando em conta uma série de critérios
para ter certeza e determinar o correto valor de mercado do imóvel. O
que se ganha com isso é, principalmente, segurança, uma vez que o bem
será conceituado a partir de métodos apropriados.
Para avaliação de imóveis urbanos, o profissional deve atender a norma nacional da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14.653, buscando informações de mercado mais semelhantes ao bem que será analisado. Os dados pesquisados são analisados por meio de inferências estatísticas ou outras formas como as Redes Neurais Artificiais, que são técnicas computacionais de alta inteligência.
Para avaliação de imóveis urbanos, o profissional deve atender a norma nacional da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14.653, buscando informações de mercado mais semelhantes ao bem que será analisado. Os dados pesquisados são analisados por meio de inferências estatísticas ou outras formas como as Redes Neurais Artificiais, que são técnicas computacionais de alta inteligência.
Durante a vistoria no imóvel são
observadas suas características e o estado de conservação de todos os
sistemas que compõem a edificação, tais como o elétrico e o hidráulico,
além da estrutura. O profissional de engenharia avalia se os materiais
utilizados na construção são duráveis e se a edificação apresenta vícios
construtivos, ou seja, falhas que o tornam impróprio para o uso, ou
diminuem sua durabilidade e desempenho. Entre elas estão fissuras,
trincas, rachaduras, infiltrações, vazamentos, irregularidades nas
instalações e fraturas derivadas de problemas com obras na vizinhança. A
identificação de eventuais problemas de manutenção e a necessidade de
reformas causam uma desvalorização precoce.
Também é importante observar se existem
novas tecnologias e instalações que representam algum diferencial no
mercado, como reaproveitamento da água e a utilização da energia solar.
Esses itens no futuro não serão considerados apenas como alternativas,
eles se tornarão um padrão tendo em vista a economia no longo prazo e o
aumento da conscientização e respeito aos recursos naturais renováveis.
Além desse detalhamento, a avaliação
auxilia na identificação de características relevantes relacionadas à
localização do imóvel. Entre os fatores que influenciam na variação do
valor estão a proximidade de locais como shopping, parques, regiões
inseguras, avenidas, comércio local, nível de ruído em horários
alternados, intensidade do trânsito, acessibilidade e disponibilidade de
transportes públicos na redondeza. Com a análise dos dados, o
engenheiro avaliador informa ao interessado – seja ele comprador ou
vendedor – quais são as vantagens e desvantagens do imóvel em relação ao
mercado e quanto cada uma delas impacta, positiva ou negativamente, no
preço.
O resultado do trabalho é entregue em um
documento denominado Laudo de avaliação, que inclui o valor mais
adequado do imóvel, a descrição de cada item vistoriado e os cálculos
realizados, para que outros profissionais possam verificar a coerência
da análise. Nele também constam as ressalvas importantes, como problemas
relativos ao registro e conformidade do empreendimento junto aos órgãos
responsáveis, por exemplo. O laudo serve como referência na hora da
negociação de compra e venda e também para outros fins como locação,
atualização de valor ativo, definição de valor em risco para seguro,
garantias hipotecárias, desapropriação, indenizações, partilha de bens,
entre outros.
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