A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou uma boa notícia para quem quer comprar um imóvel em Salvador: a capital teve o menor índice de reajuste no preço do metro quadrado entre as sete cidades pesquisadas segundo o índice FipeZap. No primeiro semestre do ano, Salvador teve um reajuste de 2,8% no preço do metro quadrado, enquanto o Rio liderou o ranking com acréscimo de 19,5%.
Hoje, o preço do metro quadrado em Salvador também é o menor entre todas as cidades: R$ 3.406. Eduardo Zylberstajn, coordenador da pesquisa FipeZap, avalia que, depois do boom imobiliário vivido pela capital, o mercado está mais equilibrado. “Esta estabilidade do preço não é negativa. Os economistas não gostam de inflação quando se perde a capacidade de prever o que vai acontecer com o mercado”.
Para Carlos Henrique Passos, diretor de habitação do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), esta estabilidade do preço se deve à mudança do tipo de imóvel oferecido no mercado imobiliário. Se antes o mercado estava voltado para lançamentos tradicionais, destinados às classes A e B, hoje está focado nos segmentos econômicos.“É importante enfatizar que não há uma deflação nos preços. O que aconteceu é que o mercado está voltado para imóveis com preços mais baratos, que puxam o preço médio do metro quadrado para baixo”, acrescenta Passos.
Para o diretor, falta um investimento de peso na Bahia que ajude a movimentar o segmento tradicional do mercado imobiliário. Passos exemplifica que o Rio vive este bom momento por conta das Olimpíadas, da Copa e de outros investimentos. Recife, que teve uma valorização de 15,1% no preço do metro quadrado, recebeu aportes no Porto de Suape.
Já São Paulo (14%) teria voltado a investir no segmento tradicional, depois de ter focado no segmento econômico. “Se o segmento tradicional voltar a ter a força que tínhamos entre 2007 e 2009, o preço médio do metro quadrado em Salvador voltaria a crescer”, analisa Passos.
José Azevedo, diretor de habitação da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-BA), atribui o menor índice ao esforço que os empresários baianos têm feito para não repassar o aumento dos insumos da construção. Azevedo diz também que Salvador criou outras estratégias de crescimento que permitiram segurar o preço do metro quadrado, como a expansão dos lançamentos para a Região Metropolitana de Salvador. “Não tivemos picos no mercado imobiliário. Os preços sempre tiveram um equilíbrio, porque viemos lançando unidades constantemente”, informa Azevedo.
Já Renato Albuquerque, diretor de atendimento da imobiliária Lopes, acredita que o índice reforça o bom momento para se comprar um imóvel. “Ainda há uma margem para se ganhar dinheiro com o mercado imobiliário”, acredita Albuquerque. Para o diretor, o valor do metro quadrado na cidade ainda não está nem perto do limite. “O mercado ainda está engatinhando”.
Reajustes dos imóveis (p/m2)
R$ 3.406,00 em SalvadorR$ 3.945,00 em Fortaleza
R$ 4.107,00 em RecifePara Carlos Henrique Passos, diretor de habitação do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), esta estabilidade do preço se deve à mudança do tipo de imóvel oferecido no mercado imobiliário. Se antes o mercado estava voltado para lançamentos tradicionais, destinados às classes A e B, hoje está focado nos segmentos econômicos.“É importante enfatizar que não há uma deflação nos preços. O que aconteceu é que o mercado está voltado para imóveis com preços mais baratos, que puxam o preço médio do metro quadrado para baixo”, acrescenta Passos.
Para o diretor, falta um investimento de peso na Bahia que ajude a movimentar o segmento tradicional do mercado imobiliário. Passos exemplifica que o Rio vive este bom momento por conta das Olimpíadas, da Copa e de outros investimentos. Recife, que teve uma valorização de 15,1% no preço do metro quadrado, recebeu aportes no Porto de Suape.
Já São Paulo (14%) teria voltado a investir no segmento tradicional, depois de ter focado no segmento econômico. “Se o segmento tradicional voltar a ter a força que tínhamos entre 2007 e 2009, o preço médio do metro quadrado em Salvador voltaria a crescer”, analisa Passos.
José Azevedo, diretor de habitação da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-BA), atribui o menor índice ao esforço que os empresários baianos têm feito para não repassar o aumento dos insumos da construção. Azevedo diz também que Salvador criou outras estratégias de crescimento que permitiram segurar o preço do metro quadrado, como a expansão dos lançamentos para a Região Metropolitana de Salvador. “Não tivemos picos no mercado imobiliário. Os preços sempre tiveram um equilíbrio, porque viemos lançando unidades constantemente”, informa Azevedo.
Já Renato Albuquerque, diretor de atendimento da imobiliária Lopes, acredita que o índice reforça o bom momento para se comprar um imóvel. “Ainda há uma margem para se ganhar dinheiro com o mercado imobiliário”, acredita Albuquerque. Para o diretor, o valor do metro quadrado na cidade ainda não está nem perto do limite. “O mercado ainda está engatinhando”.
Reajustes dos imóveis (p/m2)
R$ 3.406,00 em SalvadorR$ 3.945,00 em Fortaleza
R$ 4.362,00 em Belo Horizonte
R$ 5.449,00 em São Paulo
R$ 6.572,00 no Rio de Janeiro
R$ 7.689,00 em Brasília
Fonte: Luciana Rebouças Redação CORREIO
luciana.reboucas@redebahia.com.br
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