Presidente Hu Jintao
A China continuará implementando suas políticas de controle sobre o mercado imobiliário em 2013, segundo uma declaração emitida no domingo depois do encerramento da Conferência Central do Trabalho Econômico em Beijing, de dois dias.
O país reforçará a construção e a administração de casas de proteção
social, bem como a renovação dos edifícios em mal estado, segundo a
conferência, responsável por estabelecer a orientação para a formulação
econômica do ano que vem.
Os altos preços dos imóveis foram a principal fonte de queixa dos
cidadãos nos últimos anos, obrigando o governo a implementar uma série
de políticas para esfriar o mercado imobiliário.
No entanto, o mercado mostrou sinais de recuperação nos últimos
meses, depois que o governo tomou medidas para estimular o crescimento
econômico.
De acordo com as estatísticas oficiais, mais cidades chinesas
registraram altas nos preços de suas casas em outubro em relação aos
números de setembro.
O Banco Popular da China, o banco central do país, baixou duas
vezes as taxas de juros e o coeficiente de reservas dos bancos neste
ano, a fim de reforçar a economia.
Devido às exportações fracas e aos esforços governamentais para
frear a especulação no mercado imobiliário, o crescimento econômico da
China se situou em 7,4% no terceiro trimestre deste ano, o mais baixo
dos últimos três anos.
Os investimentos no setor imobiliário representam 13% do Produto
Interno Bruto da China e um quinto dos investimentos nacionais em ativos
fixos.
A China reiterou sua firme posição sobre o controle do mercado
imobiliário, e prometeu continuar com as medidas restritivas
implementadas até agora, como a proibição à compra do terceiro imóvel e o
programa piloto de impostos de propriedade imobiliária, introduzidos em
2010.
Fonte: Agência Xinhua
Nota do Editor:
Estas Conferências e Reuniões realizadas na China são de interesse mundial, devido a sua atual posição de grande player econômico.
Quaisquer medidas que o país adote no seu sistema financeiro, no
sistema cambial e em outras políticas econômicas podem beneficiar ou
prejudicar os demais países no sistema econômico globalizado, além de
seus parceiros comerciais.
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