segunda-feira, 5 de julho de 2010

EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SUSTENTÁVEIS


Toda grande cidade vive um dilema eterno e profundo entre conservar o meio ambiente e proporcionar uma melhor qualidade de vida de sua população e as necessidades prementes de desenvolvimento e de avanços em suas áreas construídas e necessidades de recursos de abastecimento.
Pensando nisso e numa forma de conciliar o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente; as construtoras desenvolveram novas formas de construir seus empreendimentos imobiliários levando em consideração coisas como conservação dos recursos naturais como energia e água e em maneiras de reduzir ao máximo as emissões de poluentes provenientes dos imóveis. Com isso nasceram os empreendimentos imobiliários sustentáveis que logo ganharam a fama de serem ecologicamente corretos e se transformaram em um grande sucesso de vendas e de marketing.
Assim, as grandes cidades poderiam dar vazão a sua sempre crescente necessidade de novas habitações e, ao mesmo tempo, garantir uma boa qualidade de vida e um uso muito mais racional de recursos naturais elementares como a água. Começaram, então, a surgir empreendimentos imobiliários com aspectos que levavam em consideração muito mais o bem estar dos ocupantes do que propriamente apenas o baixo custo de construção. Prédios mais saudáveis e mais favoráveis a uma integração perfeita com o meio ambiente que os cerca e com as pessoas que os ocupam.
Nessa busca incessante pela massificação das construções ecologicamente corretas e dos empreendimentos imobiliários voltados para os aspectos de melhoria de vida e de qualidade e racionalidade na utilização de recursos dos mais diversos; os empreendedores buscam um apoio financeiro massivo dos governos e de instituições financeiras preocupadas em fomentar a proliferação desses empreendimentos sustentáveis.
O sucesso de público e de marketing experimentado pelos empreendimentos imobiliários ecologicamente corretos na Europa e nos EUA; animou de maneira quase irresistível as construtoras brasileiras a lançarem-se nesse mercado que tem tudo para se tornar o referencial futuro da construção civil mundial. Tudo graças a escassez de recursos como a água e a energia que tendem a desaparecer e a aumentar sobremaneira os custos de obtenção e captação num futuro muito próximo.
Percebendo a importância e o impacto que esses empreendimentos imobiliários ecologicamente corretos podem ter sobre o público consumidor de maior poder aquisitivo e que interessa a diversos nichos da economia; os bancos não tardaram a aliarem-se as construtoras para oferecer linhas de crédito especiais para a construção desses empreendimentos imobiliários diferenciados. Com isso, muito mais que apenas lucrar com os juros dos financiamentos; os bancos visam agregar valor a sua própria imagem como empresas que participam do movimento ecológico mundial e que estão preocupadas em apoiar e desenvolver técnicas que promovam a sustentabilidade nos empreendimentos imobiliários em todo o país.
A caminhada rumo aos empreendimentos imobiliários totalmente sustentáveis e ecologicamente corretos ainda é uma utopia em nosso país. A construção civil é uma área da economia tradicionalmente responsável por um volume imenso de resíduos e de descartes de materiais tóxicos e altamente poluentes no meio ambiente.
Contudo, com a preocupação cada vez maior em manter os empreendimentos imobiliários ecologicamente corretos graças ao potencial de marketing que isso representa; pouco a pouco as construtoras vem mudando essa forma de operar arcaica e perigosa.

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