sexta-feira, 19 de setembro de 2014

BRASILEIROS INVESTEM EM IMÓVEIS COMERCIAIS NOS EUA


A procura de brasileiros por imóveis no exterior continua alta, diante dos preços do mercado imobiliário de grandes cidades, como Rio e São Paulo. Segundo relatório recente do Banco Central, houve um aumento de 17% em 2013, o maior dos últimos anos. A combinação do dólar enfraquecido com o baixo preço dos imóveis logo após a crise de 2008 atraiu muitos compradores. Ainda segundo dados do Banco Central, os imóveis no exterior somaram US$5,4 bilhões, sua maior parte localizada nos EUA, 31%, e França, 12,6%. E não apenas residenciais, os imóveis comerciais também são atraentes investimentos, principalmente no Estado da Flórida, que tem o Brasil como principal parceiro comercial, somando R$20 bilhões anuais.

Números recentes, divulgados pela Associação Nacional de Corretores de Imóveis (USA), apontam um volume total de vendas para estrangeiros de US$ 68 bilhões (2013). Deste total, os imóveis comerciais somaram US$ 24 bilhões. O estado americano da Flórida é o mais procurado, com 26% de todas as vendas internacionais de propriedades nos EUA, seguido da Califórnia, com 17%. No estado, o condado de Miami-Dade, cuja capital é Miami é disparado o destino mais cobiçado. O condado possui uma população de 6,2 milhões de pessoas, sendo que 51,2% dos residentes são de nacionalidade estrangeira e, 72,3% falam outras línguas, além do inglês. Os principais compradores de propriedades em Miami de 2012-2013 são: Venezuela (14%), Argentina e Brasil (11%) e Colômbia e Canadá (8%).

Segundo pesquisa realizada pela mesma Associação, os motivos pelos quais os compradores internacionais fizeram negócios no mercado imobiliário de Miami são: investimento rentável (38%), local desejável para férias e diversão (31%), investimento seguro (28%).

Mesmo que ainda em ascensão após a queda, a expectativa para a economia americana é de recuperação, o que deve gerar uma intensa corrida para o dólar, que segue se valorizando. A taxa média de financiamento para brasileiros tem ficado entre 4% a 5% ao ano, variando de acordo com o banco e do seu histórico de crédito.

Fonte: Monitor Mercantil

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