O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, porque é utilizado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, perdeu força no início de novembro. O indicador passou de 0,85% na primeira prévia de outubro para 0,30% no primeiro decêndio de novembro, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV).
No ano, o índice acumulou alta de 4,89% e, em 12 meses, de 5,61%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), conhecido como inflação no atacado, usado no cálculo do FGV, registrou variação de 0,29% contra 1,14%.
Também utilizado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), chamado de inflação no varejo, passou de 0,25% para 0,39%.
Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo alimentação (de 0,14% para 0,55%).
As duas classes de despesa que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram vestuário (de 0,83% para 0,42%) e educação, leitura e recreação (0,44% para 0,17%).
Usado no cálculo, mas com peso menor que os outros indicadores, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) vairou 0,15%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,35%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa foi de 0,73%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação pelo terceiro mês consecutivo.
Fonte: G1 Economia
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