O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), que calcula os preços médios dos imóveis a partir dos contratos de financiamento feitos pelos bancos em todo o país, caiu 0,18% em janeiro, depois de registrar pequena uma variação positiva de 0,08% em dezembro. Já em relação a janeiro de 2016, o índice apresentou queda de 2,23%, ligeiramente inferior à registrada em dezembro, de 2,26%.
O IGMI-R é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que reúne os bancos. O dado reflete os preços efetivamente pagos pelos imóveis nos financiamentos.
Seis das nove regiões tiveram queda mensal
Apesar da queda no índice geral, nem todos os índices regionais caíram em janeiro em relação a dezembro. Enquanto São Paulo (-0,20%), Rio de Janeiro (-0,67%), Belo Horizonte (-0,14%), Recife (-0,08%), Salvador (-0,24%) e Goiânia (-0,35%) mostraram quedas nos preços, Fortaleza (0,17%), Curitiba (0,23%) e Porto Alegre (0,40%) apresentaram variações positivas.
Tendência de desaceleração, mas só Fortaleza sobe
A Abecip destaca que a queda menor em janeiro na comparação em 12 meses em relação à de dezembro revela “a continuação da tendência de desaceleração no ritmo de queda nos preços dos imóveis residenciais”. Mas, olhando por região, fica mais claro que o mercado ainda segue fraco, com apenas uma subindo, Fortaleza, que mostrou um crescimento entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 (1,21%). As demais oito regiões pesquisadas apresentaram reduções no mesmo período, e algumas aceleraram, caso de São Paulo e Rio de Janeiro.
São Paulo e Rio têm quedas maiores em 12 meses
No caso de São Paulo, a queda na comparação anual em dezembro foi de -2,39%, acelerando para -2,51% na comparação de janeiro. No caso do Rio de Janeiro, a variação passou de -3,85% para -4,40%. Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Goiânia, seguindo o mesmo padrão da média nacional, apresentaram desacelerações nas respectivas quedas de preços nas comparações interanuais.
Número de negócios diminui em janeiro
Um elemento importante de ponderação do resultado em termos de variação mensal é o número de transações utilizadas no cálculo do IGMI-R, tradicionalmente menor no primeiro mês do ano, destaca a Abecip. Este fator soma-se a outros ligados ao atual contexto macroeconômico, impondo alguma volatilidade nos resultados mensais. “No entanto, esta volatilidade não invalida a análise de tendência, que no momento aponta para um estancamento do processo de quedas nos preços nominais dos imóveis residenciais”, diz a associação.
A percepção é reforçada pelos fundamentos ligados à expectativa de reversão do ciclo econômico ao longo do primeiro semestre de 2017. Além do processo de queda sustentável nas taxas de juros, há a melhoria nas condições de financiamento no caso específico do mercado imobiliário, diz a Abecip.
Fonte: Abecip
O IGMI-R é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que reúne os bancos. O dado reflete os preços efetivamente pagos pelos imóveis nos financiamentos.
Seis das nove regiões tiveram queda mensal
Apesar da queda no índice geral, nem todos os índices regionais caíram em janeiro em relação a dezembro. Enquanto São Paulo (-0,20%), Rio de Janeiro (-0,67%), Belo Horizonte (-0,14%), Recife (-0,08%), Salvador (-0,24%) e Goiânia (-0,35%) mostraram quedas nos preços, Fortaleza (0,17%), Curitiba (0,23%) e Porto Alegre (0,40%) apresentaram variações positivas.
Tendência de desaceleração, mas só Fortaleza sobe
A Abecip destaca que a queda menor em janeiro na comparação em 12 meses em relação à de dezembro revela “a continuação da tendência de desaceleração no ritmo de queda nos preços dos imóveis residenciais”. Mas, olhando por região, fica mais claro que o mercado ainda segue fraco, com apenas uma subindo, Fortaleza, que mostrou um crescimento entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 (1,21%). As demais oito regiões pesquisadas apresentaram reduções no mesmo período, e algumas aceleraram, caso de São Paulo e Rio de Janeiro.
São Paulo e Rio têm quedas maiores em 12 meses
No caso de São Paulo, a queda na comparação anual em dezembro foi de -2,39%, acelerando para -2,51% na comparação de janeiro. No caso do Rio de Janeiro, a variação passou de -3,85% para -4,40%. Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Goiânia, seguindo o mesmo padrão da média nacional, apresentaram desacelerações nas respectivas quedas de preços nas comparações interanuais.
Número de negócios diminui em janeiro
Um elemento importante de ponderação do resultado em termos de variação mensal é o número de transações utilizadas no cálculo do IGMI-R, tradicionalmente menor no primeiro mês do ano, destaca a Abecip. Este fator soma-se a outros ligados ao atual contexto macroeconômico, impondo alguma volatilidade nos resultados mensais. “No entanto, esta volatilidade não invalida a análise de tendência, que no momento aponta para um estancamento do processo de quedas nos preços nominais dos imóveis residenciais”, diz a associação.
A percepção é reforçada pelos fundamentos ligados à expectativa de reversão do ciclo econômico ao longo do primeiro semestre de 2017. Além do processo de queda sustentável nas taxas de juros, há a melhoria nas condições de financiamento no caso específico do mercado imobiliário, diz a Abecip.
Fonte: Abecip
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