terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

MUDANÇAS NO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA

O Governo Federal anunciou ontem um pacote de medidas de aprimoramento do programa habitacional Minha Casa Minha Vida.

O valor do teto dos imóveis no programa nas operações do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aumenta. Nas capitais das regiões Nordeste e Norte, por exemplo, a mudança vai de R$ 180 mil para R$ 190 mil. O último reajuste para os imóveis financiados com recursos do FGTS foi realizado em 2015 – na 3ª etapa do programa.

No Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, o aumento será de R$ 225 mil para R$ 240 mil.

Perfil de renda

O teto da renda familiar passou de R$ 6.500 para R$ 9 mil na faixa 3. As mudanças estão previstas para vigorarem após a publicação da Resolução do Conselho Curador do FGTS.

Nas faixas 1,5 e 2, o novo modelo do MCMV também propõe reajuste no perfil de renda dos beneficiários, sendo R$ 2.350 para R$ 2.600 na Faixa 1,5 e de R$ 3.600 para R$ 4 mil. A faixa 1 permanece sem alterações, com renda máxima familiar em R$ 1.800. O aumento é de 7,69%, em todas as faixas, tem como base no Imposto Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), executando a faixa 1.

Para 2017, são previstas a contratação de 610 mil unidades habitacionais, incluindo todas as faixas do programa. Serão 170 mil contratações para Faixa 1 - sendo 35 mil unidades na modalidade Entidade Rural, 35 mil na modalidade Entidades Urbanas e 100 mil no Fundo de Arrendamento Residencial – FAR, que atendem às famílias de baixa renda. Além disso, o Ministério das Cidades tem a meta de 40 mil contratações na faixa 1,5 e 400 mil destinadas às faixas 2 e 3.

Números

9 mil reais é o novo valor do teto da renda familiar para o MCMV faixa 3.
60 m² é a área máxima de um apartamento com custo em torno de R$ 190 mil na Capital.

Fonte: Excertos do texto de O POVO Online

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