O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) encerrou 2016 com alta acumulada de 7,17 por cento, abaixo dos 10,54 por cento registrados no ano anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em dezembro, o indicador avançou 0,54 por cento, retomando a alta após encerrar novembro com variação negativa de 0,03 por cento. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,45 por cento em dezembro, na mediana das estimativas.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, registrou avanço de 0,69 por cento em dezembro, depois de ter recuado 0,16 por cento no mês anterior, e fechou o ano com alta acumulada de 7,64 por cento.
Os preços das Matérias-Primas Brutas no atacado aceleraram com força a alta a 1,96 por cento neste mês, contra 0,90 por cento em novembro, terminando o ano com a maior alta acumulada dentro do IPA, de 15,32 por cento.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no IGP-M, mostrou menor pressão ao desacelerar a alta a 0,20 por cento em dezembro, contra 0,26 por cento em novembro, e fechou 2016 com avanço de 6,25 por cento.
O destaque no mês segundo a FGV foi o grupo Habitação, que recuou 0,62 por cento após alta de 0,26 por cento no mês anterior, ressaltando-se o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial. No ano, a maior alta acumulada de preços foi de Despesas Pessoais, de 10,57 por cento.
Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,36 por cento em dezembro, contra 0,17 por cento no período anterior, acumulando entre janeiro e dezembro variação positiva de 6,35 por cento.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
Fonte: Reuters - Thaís Freitas
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