O segmento de habitação popular, com imóveis no valor máximo de R$ 200 mil, será o foco do financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal em 2016. “Nós vamos aplicar mais crédito em habitação popular no ano que vem do que em 2015”, afirmou nesta quarta-feira (2) o diretor executivo de Habitação da Caixa, Teotonio Rezende.
Os empréstimos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) somaram R$ 37,9 milhões até setembro, volume próximo aos R$ 40,9 bilhões concedidos durante o ano passado inteiro. Além disso, esses financiamentos superaram pela primeira vez as contratações com recursos da poupança (R$ 32,1 bilhões), segundo o balanço do terceiro trimestre da instituição.
Segundo Rezende, 60% das 6 milhões de simulações de crédito imobiliário no site da Caixa são para imóveis valor máximo de R$ 200 mil. E a previsão de um 2016 ainda mais aquecido para este segmento do mercado está ligada às mudanças nas regras do Minha Casa Minha Vida, cuja terceira fase deve iniciar a contratação de projetos até março
Uma das principais novidades envolve a criação de uma faixa intermediária de renda, que oferecerá subsídio de até R$ 45 mil com recursos do FGTS e taxas de juros de 5% ao ano a famílias que ganham até R$ 2,35 mil mensais. O teto dos imóveis dependerá da região do País: irá de R$ 135 mil nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal a R$ 120 mil nas capitais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste (com exceção do DF).
Destaque no balanço do terceiro trimestre, o saldo da carteira imobiliária da Caixa cresceu 17,2% entre janeiro e setembro em relação ao mesmo período de 2014, chegando a R$ 375,7 bilhões.
Fonte: Caixa Econômica Federal
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