terça-feira, 1 de novembro de 2011

IGP-M REGISTRA VARIAÇÃO DE 0,53% EM OUTUBRO

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP‐M) variou 0,53%, em outubro segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em setembro, o índice avançou 0,65%. Em 12 meses, o IGP‐M elevou‐se 6,95%. A taxa acumulada no ano é de 4,70%. O IGP‐M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,68%. No mês anterior, a taxa foi de 0,74%. O índice relativo aos Bens Finais variou ‐0,05%, em outubro. Em setembro, este grupo de produtos mostrou elevação de 0,31%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,82% para 0,35%. Excluindo‐se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,11%. Em setembro, a taxa foi de 0,29%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,92%. Em setembro, a taxa foi de 0,13%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,11% para 0,75%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,99%, ante 0,16%, em setembro.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias‐Primas Brutas variou 1,18%, em outubro. Em setembro, o índice registrou variação de 2,04%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (5,92% para ‐1,83%), café (em grão) (10,58% para 1,64%) e aves (1,95% para ‐1,08%). Ao mesmo tempo, registraram‐se acelerações em itens como: minério de ferro (3,36% para 5,54%), suínos (‐7,77% para 5,54%) e mandioca (aipim) (8,23% para 13,82%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,26%, em outubro. Em setembro, a variação foi de 0,59%. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (0,95% para ‐0,09%). Os itens que mais influenciaram a taxa desta classe de despesa foram: frutas (6,42% para ‐0,85%), hortaliças e legumes (‐2,74% para ‐5,92%) e carnes bovinas (1,71% para 0,86%).

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (1,36% para 0,74%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,38%) e Transportes (0,19% para 0,00%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: roupas (1,56% para 0,93%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,37% para 0,03%) e álcool combustível (2,11% para ‐0,20%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,47% para 0,61%), Despesas Diversas (0,15% para 0,25%) e Educação, Leitura e Recreação (0,19% para 0,21%). Nestes grupos destacam‐se os itens: taxa de água e esgoto residencial (1,31% para 2,14%), alimento para animais domésticos (‐0,01% para 1,96%) e passagem aérea (3,90% para 7,20%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, variação de 0,20%, acima do resultado de setembro, de 0,14%. A taxa do grupo Serviços recuou de 0,42% para 0,34%, enquanto a do grupo Mão de Obra avançou de 0,01% para 0,16%. O índice relativo ao grupo Materiais e Equipamentos repetiu a taxa apurada no mês anterior, de 0,23%.

Redação – Agência IN

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