sexta-feira, 28 de outubro de 2011

IBOPE APONTA AUMENTO DE PREÇOS DE IMÓVEIS EM QUATRO CAPITAIS BRASILEIRAS


Os preços dos imóveis residenciais novos e usados em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife continuam em alta, aponta a pesquisa Ibope Inteligência.

Em São Paulo, o índice médio do preço do metro quadrado para apartamentos novos passou de 162, em abril deste ano, pra 185 em outubro. O índice dos apartamentos usados passou de 146 para 162 no mesmo período. Isso significa, em taxas atualizadas, que os imóveis estão subindo entre 22% e 28% ao ano, que são taxas observadas desde 2009, quando o Ibope Inteligência passou a acompanhar o mercado imobiliário residencial. Em reais, a média do preço do metro quadrado para imóveis novos é de R$ 6.019,00. Já para os usados é de R$ 4.979,00.

A região que registrou maior elevação de preços foi a zona norte, com uma média de 28%. A seguir aparem as regiões central (21%), sudoeste e sul (ambas com 17%), leste (15%), sudeste (10%), oeste (9%) e noroeste (3%). De acordo com o estudo, São Paulo tem 3.928.331 unidades residenciais de uso particular, sendo que 7,4%, ou 290.317, estão desocupadas. Para este ano, estão previstas mais 65.300 unidades ocupadas.

Com relação aos imóveis usados, a região paulistana que apresentou maior valorização média foi a noroeste (21%). Depois aparecem as zonas norte (19%), sul (17%), centro (13%), leste (12%), sudeste e sudoeste (11%) e oeste (8%).

No Rio de Janeiro, o índice médio do metro quadro de imóveis novos passou de 152, em abril, para 179. Já o metro quadro de imóveis usados passou de 147 para 175. O preço médio do metro quadrado de imóveis novos é de R$ 6.000,00 e usados, R$ 5.106,00.

A região que apresentou maior valorização nos preços dos imóveis novos foi a Grande Tijuca (32%), seguida do Recreio e Barra (24%), zonas oeste e sul (20%), zona norte (18%) e Jacarepaguá (13%). Os imóveis usados apresentaram maior valorização na Grande Tijuca (27%), Centro Histórico (26%), zona sul (26%), zona norte (18%), Barra e Recreio (15%), Jacarepaguá (8%) e zona oeste (6%).

O Rio de Janeiro tem 2.406.906 unidades domiciliares – 8% (ou 191.732 unidades) estão vagas. Este ano a cidade deve ganhar mais 38 mil unidades residenciais.

Em Porto Alegre, o índice médio do metro quadrado de imóveis novos residenciais é de 163, ante 147 em abril. Na cidade, que tem 574.001 unidades residenciais de ocupação particular, o preço médio do metro quadrado para imóveis novos é de R$ 4.501,00 e de R$ 2.922,00 para usados. Porto Alegre deve receber 7.400 novas unidades residenciais este ano.

A valorização dos imóveis novos foi menor do que em São Paulo e no Rio de Janeiro. O bairro que apresentou o maior índice foi o Norte ou Corredor do Desenvolvimento (16%). A seguir aparecem Centro ou Cidade Radiocêntrica (12%), Nordeste ou Cidade Xadrez (11%), Oeste-Leste ou Cidade de Transição (9%) e Oeste ou Cidade Jardim (7%).

Em relação aos imóveis usados, Norte ou Corredor do Desenvolvimento aparece com uma valorização de 20%. A seguir vem Oeste-Leste ou Cidade de Transição (19%) e Centro ou Cidade Radiocêntrica (12%). Bem abaixo surgem Nordeste ou Cidade Xadrez e Oeste e Cidade Jardim, com 6% e 0,3%, respectivamente.

Já em Recife, o índice médio do metro quadrado para imóveis novos é de 118 (em abril, este índice era de 100) e de 119 (100 em abril) para usados. Na cidade, que tem 454.880 unidades residenciais, a média do preço do metro quadrado para imóveis novos é de R$ 4.074,00 e R$ 3.305,00 para usados.

A região da cidade que apresentou maior valorização para imóveis novos, de acordo com o IBOPE Inteligência, foi o Centro-Leste (36%). Depois aparecem Central e Sudoeste, ambas com 21%, Boa Viagem (15%), Oeste (14%) e Centro-Oeste 95%).

Os imóveis usados estão mais valorizados no Centro Leste (26%), seguido de Centro oeste (25%), Boa Viagem (23%) e região central (20%). Na região Oeste foi observada uma queda de 3% nos preços.

De acordo com o estudo, 6% das vagas residenciais – ou 34.131 unidades – estão vagas. Este ano Recife deve ganhar mais 9.100 vagas residências.

Fonte: Redação/Último Instante

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