terça-feira, 7 de dezembro de 2010

IMÓVEL BONITO, BOM E BARATO!


DIAMOND - EMPREENDIMENTO TECNISA: Rua Jardim Alto da Itaigara - s/ nº, Alto do Itaigara, Salvador - BA

Auditorias de projetos, avaliações de desempenho, pesquisas pós-ocupação e ranking das boas construtoras e incorporadoras seriam os melhores instrumentos para aferir os atributos do imóvel e a capacidade construtiva da empresa.


O setor produtivo formal de imóveis cresce de forma equilibrada e sustentável e a perspectiva real de produzir em escala com livre concorrência entre as empresas obriga os empresários a aprimorarem a qualidade dos imóveis e a governança corporativa de suas organizações. Apesar de pensarem em quantidade, a preocupação primordial passa a ser a qualidade do produto, que tem de ser bom, bonito e barato. Em outras palavras, o imóvel deve atender aos requisitos de qualidade construtiva e oferecer preço justo e acessível ao bolso do consumidor.

Um pouco mais de investimento durante a produção beneficia o morador, que gastará menos com manutenção. Este cuidado desonera indiretamente a empresa, porque ao minimizar a necessidade de reparos ulteriores, decorrentes de eventuais vícios de construção, os condôminos pagam rateios menores de condomínio.

Durante o uso e a exposição ambiental cotidiana, os condomínios devem preservar as características e funções definidas em projeto e isso vem do cuidado dos empreendedores com o atendimento às normas que garantem o desempenho das edificações.

Um empreendimento tem de obedecer a uma lista-mestra de exigências funcionais e de desempenho e às definições da Norma Brasileira de Desempenho de Edifícios quanto ao nível qualitativo (segurança estrutural, por exemplo), aos critérios quantitativos (resistência de uma viga) e aos métodos de avaliação para a verificação do atendimento ou não dos critérios.

Para atingir a excelência em qualidade, o Secovi propõe trabalhar com governo, setor organizado (sindicatos, associações) e agentes individuais (construtores, incorporadores). Defendemos a criação de ambiente regulatório favorável para investimentos em pesquisas na construção civil, de forma a dar mais segurança aos usuários.

Certificações obrigatórias e travas metodológicas como o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) não garantem a qualidade do produto. Para aferir os atributos do imóvel e a capacidade construtiva da empresa, melhor seria adotar auditorias de projetos, avaliações de desempenho, pesquisas pós-ocupação e criação de ranking das boas construtoras e incorporadoras, a fim de obterem benefícios nas taxas de juros e agilidade na concessão do financiamento, por exemplo. Incentivo à funcionalidade real do produto e não obrigação, burocracia e tutela estatal.

Fonte: ImovelWeb | João Crestana

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