Segmento que já responde por metade da população brasileira tem pressa em adquirir a casa própria e se mostra otimista em relação ao futuro econômico.
Chamada de “nova classe média”, a classe C já responde por mais da metade da população brasileira – quase 100 milhões de pessoas – e tem pressa para adquirir a casa própria. De acordo com o estudo “Classe C Urbana do Brasil: Somos Iguais, Somos Diferentes”, segundo divulgação do Ibope, 19% das pessoas de classe C planejam comprar imóvel nos próximos meses.
A intenção de compra tem respaldo no crescente otimismo econômico. Se em 2005 40% declararam estar em situação melhor do que no ano anterior, em 2009 este percentual subiu para 50%. Em relação às perspectivas futuras, o percentual de otimismo também aumentou: em 2005, 74% estavam otimistas com o próximo ano e, em 2009, este percentual foi a 84%.
A pesquisa do Ibope analisou mais de 200 categorias de produtos junto a uma amostra de cerca de 20 mil indivíduos entre 12 a 64 anos, nas principais regiões metropolitanas do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto alegre, Fortaleza, Salvador e Campinas) e cidades do interior do Sul e Sudeste.
Quem são os 100 milhões da classe C?
Segundo o Ibope, a nova classe C é predominantemente jovem, composta em sua maioria por afrodescendentes, com exceção da região Sul. Em Salvador, por exemplo, 41% das pessoas que fazem parte dessa faixa da população são negros e, em Brasília, 22%.
A população de classe C tem menos problemas com o peso, em comparação com os mais ricos, decorrência direta de menos excessos na alimentação, somado a mais mobilidade física rotineira. Apenas 27% da classe C1 estão acima do peso, contra 31% da AB1.
“O homem dessa categoria tende a viver menos e as mulheres exercem mais responsabilidade sobre a família, têm mais autonomia socioeconômica e, consequentemente, de consumo”, diz Dora Câmara, diretora comercial do Ibope Mídia e responsável pela pesquisa.
O estudo divide a categoria em quatro grupos diferentes, com base em afinidades e atitudes: racionais (31% do total), consumistas (29%), personalistas (21%) e conformistas (19%). Os racionais têm, predominantemente, mais de 35 anos e são pessoas que planejam compras, buscam vantagens e descontos e cuidam de si e da casa. As mulheres destacam-se entre os consumistas, para as quais consumir é um ato de autoestima, um impulso frequente, mas quando trata-se da aquisição de bens duráveis de maior valor a compra é planejada. Composta basicamente por jovens, os personalistas são egocêntricos e rejeitam tradições e os conformistas, majoritariamente homens, são despojados, descuidados e não dão importância para a aparência.
Entre as áreas com grande potencial de crescimento, destaque para a baixa proporção da população de classe C que fala mais de um idioma (apenas 23%) e para os investimentos em aparência e cuidados pessoais, prioritários, sobretudo, para as mulheres e os jovens (64% responderam que é muito importante manter-se jovem).
A classe C prefere fazer compras em lojas de ruas, ou seja, centros comerciais abertos, e um grupo grande de consumidores acredita na propaganda e nas marcas de modo irrestrito.
Classe D também sonha com casa própria
Em sondagem com 400 pessoas da classe D, com renda familiar entre R$ 800,00 e R$ 1.100,00, moradores na cidade de São Paulo, a QuorumBrasil detectou que comprar um imóvel é o grande desejo de 72% dos entrevistados, seguido por comprar um carro (45%), progredir na vida/estudar (31%), viajar de avião (25%) e guardar dinheiro no final do mês (18%).
Poupar é ainda difícil para esse segmento. Dos 46% que conseguem guardar dinheiro no final do mês, 62% aplicam na poupança e 38% fazem melhorias na casa, tanto em termos de conforto estrutural (um novo cômodo, por exemplo), como em relação a novos eletrodomésticos e móveis. 44% da renda é gasta com despesas básicas de transporte, alimentação, água, luz, telefone e gás.
Fonte: ImovelWeb
Chamada de “nova classe média”, a classe C já responde por mais da metade da população brasileira – quase 100 milhões de pessoas – e tem pressa para adquirir a casa própria. De acordo com o estudo “Classe C Urbana do Brasil: Somos Iguais, Somos Diferentes”, segundo divulgação do Ibope, 19% das pessoas de classe C planejam comprar imóvel nos próximos meses.
A intenção de compra tem respaldo no crescente otimismo econômico. Se em 2005 40% declararam estar em situação melhor do que no ano anterior, em 2009 este percentual subiu para 50%. Em relação às perspectivas futuras, o percentual de otimismo também aumentou: em 2005, 74% estavam otimistas com o próximo ano e, em 2009, este percentual foi a 84%.
A pesquisa do Ibope analisou mais de 200 categorias de produtos junto a uma amostra de cerca de 20 mil indivíduos entre 12 a 64 anos, nas principais regiões metropolitanas do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto alegre, Fortaleza, Salvador e Campinas) e cidades do interior do Sul e Sudeste.
Quem são os 100 milhões da classe C?
Segundo o Ibope, a nova classe C é predominantemente jovem, composta em sua maioria por afrodescendentes, com exceção da região Sul. Em Salvador, por exemplo, 41% das pessoas que fazem parte dessa faixa da população são negros e, em Brasília, 22%.
A população de classe C tem menos problemas com o peso, em comparação com os mais ricos, decorrência direta de menos excessos na alimentação, somado a mais mobilidade física rotineira. Apenas 27% da classe C1 estão acima do peso, contra 31% da AB1.
“O homem dessa categoria tende a viver menos e as mulheres exercem mais responsabilidade sobre a família, têm mais autonomia socioeconômica e, consequentemente, de consumo”, diz Dora Câmara, diretora comercial do Ibope Mídia e responsável pela pesquisa.
O estudo divide a categoria em quatro grupos diferentes, com base em afinidades e atitudes: racionais (31% do total), consumistas (29%), personalistas (21%) e conformistas (19%). Os racionais têm, predominantemente, mais de 35 anos e são pessoas que planejam compras, buscam vantagens e descontos e cuidam de si e da casa. As mulheres destacam-se entre os consumistas, para as quais consumir é um ato de autoestima, um impulso frequente, mas quando trata-se da aquisição de bens duráveis de maior valor a compra é planejada. Composta basicamente por jovens, os personalistas são egocêntricos e rejeitam tradições e os conformistas, majoritariamente homens, são despojados, descuidados e não dão importância para a aparência.
Entre as áreas com grande potencial de crescimento, destaque para a baixa proporção da população de classe C que fala mais de um idioma (apenas 23%) e para os investimentos em aparência e cuidados pessoais, prioritários, sobretudo, para as mulheres e os jovens (64% responderam que é muito importante manter-se jovem).
A classe C prefere fazer compras em lojas de ruas, ou seja, centros comerciais abertos, e um grupo grande de consumidores acredita na propaganda e nas marcas de modo irrestrito.
Classe D também sonha com casa própria
Em sondagem com 400 pessoas da classe D, com renda familiar entre R$ 800,00 e R$ 1.100,00, moradores na cidade de São Paulo, a QuorumBrasil detectou que comprar um imóvel é o grande desejo de 72% dos entrevistados, seguido por comprar um carro (45%), progredir na vida/estudar (31%), viajar de avião (25%) e guardar dinheiro no final do mês (18%).
Poupar é ainda difícil para esse segmento. Dos 46% que conseguem guardar dinheiro no final do mês, 62% aplicam na poupança e 38% fazem melhorias na casa, tanto em termos de conforto estrutural (um novo cômodo, por exemplo), como em relação a novos eletrodomésticos e móveis. 44% da renda é gasta com despesas básicas de transporte, alimentação, água, luz, telefone e gás.
Fonte: ImovelWeb
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