terça-feira, 27 de janeiro de 2015

CUSTO DE CONSTRUÇÃO SOBE 0,70% EM JANEIRO


O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,70% em janeiro, mostrando aceleração ante a alta de 0 25% registrada em dezembro de 2014, divulgou nesta terça-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (que iam de 0,43% a 0,84%) e acima da mediana, de 0,62%. A taxa de variação é a mesma registrada em janeiro de 2014. O INCC-M acumula alta de 6,74%% nos 12 meses até a primeira leitura de 2015.

O grupo materiais, equipamentos e serviços registrou variação positiva de 0,62% em janeiro, após o avanço de 0,27% apurado no mês anterior. Já o índice relativo a mão de obra, por sua vez, teve alta de 0,77%, após subir 0,24% em dezembro.

Seis das sete capitais analisadas registraram aceleração em suas taxas de variação em janeiro ante dezembro: Salvador (de 0,09% para 0,35%), Brasília (de 0,02% para 0,23%), Belo Horizonte (de 0,17% para 3,62%), Rio de Janeiro (de 0,13% para 0,39%), Porto Alegre (de 0,25% para 0,53%) e São Paulo (de 0,13% para 0,30%). Houve desaceleração apenas no Recife (de 2,44% para 0,34%).

Mão de Obra

O grupo mão de obra puxou o resultado do INCC-M, ao acelerar de 0,24% para 0,77% no período. Reajustes salariais para trabalhadores do setor em Belo Horizonte contribuíram para o acréscimo na taxa de variação na passagem de dezembro para janeiro. No mês, o INCC-M saltou de 0,17% para 3,62% na capital mineira.

Já o grupo materiais, equipamentos e serviços avançou para 0,62% em janeiro, após registrar alta de 0,27% em dezembro de 2014. Dentro deste índice, o item relativo a materiais e equipamentos subiu 0,53% neste mês, ante 0,29% no mês anterior, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 0,99% em janeiro, após subir 0,19% em dezembro.

Entre as maiores influências de alta do INCC-M de janeiro estão ajudante especializado (de 0,23% para 0,82%), servente (de 0,24% para 0,72%), tubos e conexões de PVC (de -0,35% para 3,94%), vale transporte (de 0,00% para 5,64%) e carpinteiro - fôrma, esquadria e telhado (de 0,25% para 0,85%).

Já entre as maiores influências de baixa estão aluguel de máquinas e equipamentos (de -0,01% para -0,24%), cimento portland comum (de 0,08% para -0,08%), vergalhões e arames de aço ao carbono (apesar de reduzir o ritmo de deflação, de -0,47 para -0,06%), portas e janelas de madeira (de 0,64% para -0,07%) e rodapé de madeira (de 0,02% para -0,07%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Fonte: FGV

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