O aumento de juros e a redução da parcela de financiamento para a compra de imóveis usados com créditos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal podem adiar em até 12 anos o sonho da casa própria de muitas famílias. Além disso, a escassez de recursos para financiar a construção de casas e apartamentos reduzirá a oferta de novas habitações, provocando aumento do preços dos imóveis e dos aluguéis, segundo especialistas.
Desde a última segunda-feira, a Caixa trabalha com limites reduzidos: dos 80% oferecidos anteriormente, o financiamento máximo de imóveis de até R$ 750 mil pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) caiu para 50% do preço. Para imóveis financiados por meio do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com valor acima de R$ 750 mil, o teto agora é de 40%.
De acordo com cálculos do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), cada 10% do preço do imóvel representam quatro anos de poupança para uma família de renda média. Como o valor da entrada subiu para 50%, serão necessários 12 anos a mais para levantar a quantia. Para João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo, a resposta negativa do mercado será imediata. “A medida trava o setor. Se considerarmos que a Caixa é a maior responsável pelo crédito imobiliário do país, vamos ter uma freada brutal, com impacto instantâneo.”
Situação delicada
Desde a última segunda-feira, a Caixa trabalha com limites reduzidos: dos 80% oferecidos anteriormente, o financiamento máximo de imóveis de até R$ 750 mil pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) caiu para 50% do preço. Para imóveis financiados por meio do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com valor acima de R$ 750 mil, o teto agora é de 40%.
De acordo com cálculos do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), cada 10% do preço do imóvel representam quatro anos de poupança para uma família de renda média. Como o valor da entrada subiu para 50%, serão necessários 12 anos a mais para levantar a quantia. Para João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo, a resposta negativa do mercado será imediata. “A medida trava o setor. Se considerarmos que a Caixa é a maior responsável pelo crédito imobiliário do país, vamos ter uma freada brutal, com impacto instantâneo.”
Situação delicada
Diante da sangria de recursos das cadernetas de poupança, que atingiu R$ 29 bilhões apenas nos quatro primeiros meses do ano, a Caixa, que responde por 70% do mercado de crédito imobiliário, comunicou a construtores e incorporadores, na última quarta-feira, que continuará financiando os projetos em andamento, mas não vai mais garantir recursos para empreendimentos novos. “A Caixa não está mais analisando novos projetos que seriam lançados com recursos da instituição. Se ela está com dificuldades, a tendência é que outros bancos também enfrentem o mesmo desafio”, avaliou Paulo Muniz, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF).
Fonte: Correio Braziliense
Fonte: Correio Braziliense
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