O preço para comprar um imóvel e realizar o sonho da casa própria subiu por mais um mês, mas novamente em ritmo menor do que a inflação ao longo do mês de abril.
Os dados, apresentados pelo índice FipeZap nesta quarta-feira (6), mostram que o valor do metro quadrado residencial analisado em 20 cidades do País avançou 5,25% nos últimos 12 meses encerrados em abril e custa, em média, R$ 7.590.
Esta é a quarta vez seguida que o índice sobe menos do que a inflação oficial de preços, medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que é esperada em 8,16% para o mesmo período.
De acordo com o economista da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) Bruno Oliva, os preços já estão elevados e a desaceleração é consequência das perspectivas para a economia, do desaquecimento do mercado de trabalho e das condições de crédito mais limitadas.
— No fundo, é impossível imaginar que o aumento no preço dos imóveis continuasse nesse ritmo acelerado para sempre. Então, em algum momento é natural que os preços se enfraqueçam e esse momento chegou.
Na cidade de São Paulo, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) registrou um estoque de 26.756 unidades encalhadas no mês de fevereiro. Segundo Oliva, esse fator é reflexo da diminuição da busca por novos imóveis, o que pode ocasionar em uma queda de preços.
— A demanda desaqueceu e isso faz com que os preços parem de subir e que aumente, momentaneamente, os estoques das incorporadoras.
Para o economista da Fipe, os preços devem seguir o mesmo ritmo de desaceleração e fechar o ano abaixo da inflação. Ele prevê que o mesmo deve acontecer em 2016, até que a economia volte aos moldes de anos anteriores.
— É difícil imaginar que os preços vão voltar a subir no mesmo ritmo que subiram no final da década passada, mas se a economia se recuperar forte, em 2017 essa tendência pode parar.
Cidades
Na análise das 20 cidades consultadas para compor o índice, o município do Rio de Janeiro segue com o metro quadrado mais caro do Brasil. Em média, o metro sai por R$ 10.653 na capital fluminense. Ou seja, comprar um imóvel de 50 m² na Cidade Maravilhosa sai, em média, por R$ 532 mil.
O Rio é seguido por São Paulo, Brasília, Niterói e Recife, cidades que têm o preço médio do metro quadrado estimado em R$ 8.570, R$ 7.950, R$ 7.726 e R$ 6.014, respectivamente. Em São Paulo, por exemplo, o mesmo imóvel de 50 m² custa, em média, R$ 428,5 mi.
Por outro lado, os metros quadrados mais baratos do País foram encontrados nos municípios de Contagem (R$ 3.516), Goiânia (R$ 4.155), Vila Velha (R$ 4.272) e Salvador (R$ 4.620).
Fonte: R7 Economia
Os dados, apresentados pelo índice FipeZap nesta quarta-feira (6), mostram que o valor do metro quadrado residencial analisado em 20 cidades do País avançou 5,25% nos últimos 12 meses encerrados em abril e custa, em média, R$ 7.590.
Esta é a quarta vez seguida que o índice sobe menos do que a inflação oficial de preços, medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que é esperada em 8,16% para o mesmo período.
De acordo com o economista da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) Bruno Oliva, os preços já estão elevados e a desaceleração é consequência das perspectivas para a economia, do desaquecimento do mercado de trabalho e das condições de crédito mais limitadas.
— No fundo, é impossível imaginar que o aumento no preço dos imóveis continuasse nesse ritmo acelerado para sempre. Então, em algum momento é natural que os preços se enfraqueçam e esse momento chegou.
Na cidade de São Paulo, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) registrou um estoque de 26.756 unidades encalhadas no mês de fevereiro. Segundo Oliva, esse fator é reflexo da diminuição da busca por novos imóveis, o que pode ocasionar em uma queda de preços.
— A demanda desaqueceu e isso faz com que os preços parem de subir e que aumente, momentaneamente, os estoques das incorporadoras.
Para o economista da Fipe, os preços devem seguir o mesmo ritmo de desaceleração e fechar o ano abaixo da inflação. Ele prevê que o mesmo deve acontecer em 2016, até que a economia volte aos moldes de anos anteriores.
— É difícil imaginar que os preços vão voltar a subir no mesmo ritmo que subiram no final da década passada, mas se a economia se recuperar forte, em 2017 essa tendência pode parar.
Cidades
Na análise das 20 cidades consultadas para compor o índice, o município do Rio de Janeiro segue com o metro quadrado mais caro do Brasil. Em média, o metro sai por R$ 10.653 na capital fluminense. Ou seja, comprar um imóvel de 50 m² na Cidade Maravilhosa sai, em média, por R$ 532 mil.
O Rio é seguido por São Paulo, Brasília, Niterói e Recife, cidades que têm o preço médio do metro quadrado estimado em R$ 8.570, R$ 7.950, R$ 7.726 e R$ 6.014, respectivamente. Em São Paulo, por exemplo, o mesmo imóvel de 50 m² custa, em média, R$ 428,5 mi.
Por outro lado, os metros quadrados mais baratos do País foram encontrados nos municípios de Contagem (R$ 3.516), Goiânia (R$ 4.155), Vila Velha (R$ 4.272) e Salvador (R$ 4.620).
Fonte: R7 Economia
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