Do céu ao inferno: um dos setores mais aquecidos da economia vive agora um período de esvaziamento, silêncio e desemprego. Um levantamento feito pela CBN com base em dados do Ministério do Trabalho apontam o abril de 2015 como o pior em dez anos para o setor imobiliário. A diferença entre as vagas geradas e as demissões ficou negativa em 19 mil. Para se ter ideia, no mês de abril em 2005, há dez anos, o saldo era positivo em 35 mil vagas.
O resultado são os balcões vazios, telefones que quase não tocam e os corretores trancafiados nos escritórios. O setor, que vinha aquecido por causa da alta demanda por moradia, perdeu força em meio à crise econômica, restrição no crédito e mudanças nas regras de financiamento.
Quem trabalha no setor diz que o movimento nas imobiliárias já vinha em queda desde o início do ano; no mês passado, um golpe de misericórdia: as mudanças no financiamento da Caixa Econômica Federal para imóveis usados afastaram ainda mais os clientes das lojas. Quem tinha o sonho da casa própria, passou a vê-lo tão mais distante que nem sequer ousa pesquisar preços.
As imobiliárias maiores tentam driblar as dificuldades segurando os clientes que aparecem: diversificam as opções de bancos para financiamentos, oferecem consórcios ao invés de compras diretas e tentam convencer os proprietários de imóveis a baixar preços ou aceitar permutas como carro e outros imóveis como forma de pagamento.
Mas nem isso tem sido suficiente para aplacar a crise. O presidente da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário, Marcelo Brognoli, diz que a tendência se repete no país todo. Para se manter diante do baixo movimento, os empresários cortam custos, o que numa imobiliária, implica diretamente no gasto com pessoal.
O economista e comentarista da CBN Mauro Halfeld diz que o mercado imobiliário passa por um período de adequação e concorda que é preciso apertar os cintos.
Para quem estava acostumado com escritórios lotados e clientes disputando imóveis como em um leilão, o baque das vacas magras parece mais forte. E é preciso criatividade e paciência para encontrar a plantação que vai fazê-las engordar de novo.
O resultado são os balcões vazios, telefones que quase não tocam e os corretores trancafiados nos escritórios. O setor, que vinha aquecido por causa da alta demanda por moradia, perdeu força em meio à crise econômica, restrição no crédito e mudanças nas regras de financiamento.
Quem trabalha no setor diz que o movimento nas imobiliárias já vinha em queda desde o início do ano; no mês passado, um golpe de misericórdia: as mudanças no financiamento da Caixa Econômica Federal para imóveis usados afastaram ainda mais os clientes das lojas. Quem tinha o sonho da casa própria, passou a vê-lo tão mais distante que nem sequer ousa pesquisar preços.
As imobiliárias maiores tentam driblar as dificuldades segurando os clientes que aparecem: diversificam as opções de bancos para financiamentos, oferecem consórcios ao invés de compras diretas e tentam convencer os proprietários de imóveis a baixar preços ou aceitar permutas como carro e outros imóveis como forma de pagamento.
Mas nem isso tem sido suficiente para aplacar a crise. O presidente da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário, Marcelo Brognoli, diz que a tendência se repete no país todo. Para se manter diante do baixo movimento, os empresários cortam custos, o que numa imobiliária, implica diretamente no gasto com pessoal.
O economista e comentarista da CBN Mauro Halfeld diz que o mercado imobiliário passa por um período de adequação e concorda que é preciso apertar os cintos.
Para quem estava acostumado com escritórios lotados e clientes disputando imóveis como em um leilão, o baque das vacas magras parece mais forte. E é preciso criatividade e paciência para encontrar a plantação que vai fazê-las engordar de novo.
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