Em Salvador e região metropolitana (RMS) existem quase 1.200 imóveis econômicos (até R$ 150 mil) disponíveis para venda - a maioria pelo programa Minha Casa, Minha Vida, cujo teto (valor máximo) é de R$ 170 mil, na capital.
De acordo com números da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi), de janeiro a outubro de 2014 - novembro e dezembro ainda não foram computados -, quase 70% dos lançamentos (2.703) e pouco mais de 30% das unidades vendidas (5.333) custavam abaixo desse valor (R$ 150 mil).
Segundo o diretor de marketing da Ademi, José Azevedo Filho, ainda neste segmento, o município de Lauro de Freitas respondeu por quase 9% dos lançamentos e cerca de 10% das vendas. "Lauro de Freitas cresceu e teve papel extremamente importante para o setor, em especial no que se refere a produtos compactos", diz Azevedo Filho.
Diretor da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (Fiabci-Brasil), Rodrigo Luna lembra que a oferta de crédito, o aumento da faixa de renda e a manutenção do emprego foram decisivos para o avanço do programa no país. "Mas este é um ano diferente dos outros, de incerteza econômica, no qual o nível de emprego pode interferir no crédito e na confiança do consumidor, que vai estar mais cauteloso", afirma Luna.
Minha Casa, Minha Vida
Com o objetivo de contribuir para a disseminação de informações que ajudem o desenvolvimento do programa do governo federal, uma parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Secretaria Nacional de Habitação (SNH) do Ministério das Cidades resultou no livro Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida.
De acordo com o pesquisador do Ipea e um dos responsáveis pela publicação, Cleandro Krause, via questionário, foram entrevistadas 7.252 moradias do programa nas cinco regiões do país - e o levantamento traz dados como o perfil das famílias atendidas; das condições do imóvel; do grau de satisfação com a moradia; do aumento de bem-estar; da intenção de permanecer no imóvel, entre outros.
Na Bahia foram entrevistadas 375 famílias, 135 na RMS. A idade média dos beneficiários aqui é de 39 anos e as mulheres respondem por quase 81% dos contratantes.
"O resultado aponta análises abrangentes. O monitoramento do programa é o principal objetivo do livro, que mostra avaliações detalhadas dos entrevistados sobre o imóvel (tamanho, temperatura, iluminação, umidade, distribuição dos cômodos), sua localização (meios disponíveis, tempo e despesa no transporte até locais de trabalho ou estudo, proximidade a áreas de lazer, serviços sociais, de saúde, segurança, relações com vizinhos) e despesas envolvidas (como aluguel ou prestação, água, luz, condomínio)", explica Krause.
Fonte: Portal A TARDE
Nota do Editor:
Clique no link abaixo para acessar o livro "Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida":
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/pesquisa-habitacao_versaoweb.pdf
De acordo com números da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi), de janeiro a outubro de 2014 - novembro e dezembro ainda não foram computados -, quase 70% dos lançamentos (2.703) e pouco mais de 30% das unidades vendidas (5.333) custavam abaixo desse valor (R$ 150 mil).
Segundo o diretor de marketing da Ademi, José Azevedo Filho, ainda neste segmento, o município de Lauro de Freitas respondeu por quase 9% dos lançamentos e cerca de 10% das vendas. "Lauro de Freitas cresceu e teve papel extremamente importante para o setor, em especial no que se refere a produtos compactos", diz Azevedo Filho.
Diretor da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (Fiabci-Brasil), Rodrigo Luna lembra que a oferta de crédito, o aumento da faixa de renda e a manutenção do emprego foram decisivos para o avanço do programa no país. "Mas este é um ano diferente dos outros, de incerteza econômica, no qual o nível de emprego pode interferir no crédito e na confiança do consumidor, que vai estar mais cauteloso", afirma Luna.
Minha Casa, Minha Vida
Com o objetivo de contribuir para a disseminação de informações que ajudem o desenvolvimento do programa do governo federal, uma parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Secretaria Nacional de Habitação (SNH) do Ministério das Cidades resultou no livro Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida.
De acordo com o pesquisador do Ipea e um dos responsáveis pela publicação, Cleandro Krause, via questionário, foram entrevistadas 7.252 moradias do programa nas cinco regiões do país - e o levantamento traz dados como o perfil das famílias atendidas; das condições do imóvel; do grau de satisfação com a moradia; do aumento de bem-estar; da intenção de permanecer no imóvel, entre outros.
Na Bahia foram entrevistadas 375 famílias, 135 na RMS. A idade média dos beneficiários aqui é de 39 anos e as mulheres respondem por quase 81% dos contratantes.
"O resultado aponta análises abrangentes. O monitoramento do programa é o principal objetivo do livro, que mostra avaliações detalhadas dos entrevistados sobre o imóvel (tamanho, temperatura, iluminação, umidade, distribuição dos cômodos), sua localização (meios disponíveis, tempo e despesa no transporte até locais de trabalho ou estudo, proximidade a áreas de lazer, serviços sociais, de saúde, segurança, relações com vizinhos) e despesas envolvidas (como aluguel ou prestação, água, luz, condomínio)", explica Krause.
Fonte: Portal A TARDE
Nota do Editor:
Clique no link abaixo para acessar o livro "Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida":
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/pesquisa-habitacao_versaoweb.pdf
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