As ações da PDG desabavam 13,4% nesta segunda-feira, intensificando ainda mais as preocupações dos investidores sobre o futuro do papel na Bovespa.
Na última quinta-feira, a construtora e incorporadora anunciou que suas vendas brutas chegaram a 624 milhões de reais no quarto trimestre de 2014, uma queda de 20% sobre o resultado registrado nos três meses imediatamente anteriores.
Desde o anúncio, as ações da PDG recuaram 22%, chegando aos 0,45 centavos de real.
O maior receio do mercado está relacionado ao alto endividamento e rolagem da dívida da empresa a partir de março, conforme destaca o relatório da XP Investimentos, que segue sem recomendar nenhum papel do setor imobiliário no momento.
A Citi Corretora também reiterou a recomendação de venda das ações da PDG.
A empresa tem reafirmado sua expectativa de geração de caixa positiva para o quarto trimestre, com crescimento contínuo para o ano de 2015, permitindo o avanço no processo de desalavancagem do balanço ao longo dos próximos trimestres.
De acordo os dados do terceiro trimestre de 2014, a PDG encerrou setembro com uma a dívida líquida em torno de 7 bilhões de reais. A relação de dívida líquida sobre o patrimônio líquido subiu para 60,4%, ante 60% ao fim do segundo trimestre.
Segundo a PDG, a previsão é de uma "significativa desalavancagem" no balanço nos próximos dois anos. Os resultados consolidados do quarto trimestre de 2014 serão conhecidos no dia 19 de março.
Nos últimos meses, a confiança do investidor encolheu junto com o valor das ações da companhia – em um ano, a PDG desmoronou 71% na Bovespa. No período, seu valor de mercado passou de 2,2 bilhões de reais para 688 milhões de reais.
Em 2015, a performance dos papéis da PDG é inferior a do IMOB, índice que mede o desempenho do setor imobiliário na bolsa. No período, PDGR3 recuou 46%, enquanto o IMOB 9,5%.
Fonte: EXAME.com
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