sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Viabilidade de empreendimentos: um ativo da incorporadora


No dia a dia de uma incorporadora, o processo de viabilidade de empreendimentos é crucial para a estabilidade dos negócios. É por meio dela que são organizadas informações técnicas e estratégicas para a conquista de uma boa venda. Normalmente, trata-se apenas de uma etapa operacional, no entanto, a viabilidade pode ir bem mais além do que isso.

Fazer com que a viabilidade de empreendimentos se torne um ativo para sua incorporadora é resultado de como fazer a gestão estratégica do negócio.

Neste artigo, veja como a viabilidade de empreendimentos pode ter essa importância para a sua incorporadora. Acompanhe.

O que é a viabilidade de empreendimentos?

O impacto causado pelo mercado imobiliário brasileiro influencia diversos recursos, setores e empregos. Nesse cenário, uma análise de viabilidade de empreendimentos é de grande importância, não apenas para o processo em si. Toda a credibilidade do mercado é impactada pela qualidade na viabilização de seus empreendimentos.

Assim, a viabilidade é uma avaliação feita antes de implantar um novo produto imobiliário. Diversos fatores, desde aspectos jurídicos do terreno até dados de georreferenciamento, são estudados para determinar o sucesso do empreendimento.

Ainda, o estudo envolve um levantamento com base nas leis municipais específicas do solo, além das ambientais e federais. Com isso, o interesse no investimento pode ser alinhado de acordo com o estudo de viabilidade. E para que seja feita uma análise completa da viabilidade de empreendimentos, os estudos se dividem basicamente em:

Análise técnica

Análise ambiental

Análise financeira

Análise mercadológica

Análise documental

Inicialmente, o estudo técnico e ambiental inclui aspectos georreferenciais referentes a características dos terrenos. Assim, dados como zoneamento, topografia e reservas legais são considerados para realizar a viabilidade do empreendimento.

Após as análises técnicas e ambientais, são considerados aspectos financeiros e mercadológicos. Isso significa que dados de mercado, como concorrência e público-alvo, passam a fazer parte da avaliação, o que se torna vital para a estruturação do produto imobiliário. Já no aspecto financeiro, as análises técnicas, ambientais e mercadológicas são traduzidas para custos, impostos e prazos. Isso servirá como um termômetro para a eficácia do empreendimento.

Por isso, a análise da viabilidade de empreendimentos está diretamente ligada à tomada de decisão da incorporadora. Afinal, a probabilidade de sucesso no negócio depende que essa etapa seja impecável. E o sucesso do empreendimento, por sua vez, depende de como suas características impactam o público e o ciclo de compra em geral.

Fortalecendo a viabilidade de empreendimento como ativo

Fazer com que a viabilidade de empreendimento se torne um ativo para a incorporadora depende dos investimentos em sua análise. Um projeto imobiliário precisa alinhar seu aspecto estratégico com o lado econômico. E, para que essa estruturação ocorra, é preciso que os parâmetros demonstrem com exatidão o investimento, a taxa de retorno e as demais métricas.

Aqui, é importante lembrar que sua incorporadora não atinge sucesso nos negócios de forma isolada. Empreendimentos voltados para empresas ou pessoas físicas precisam, também, alcançar esse sucesso. A viabilidade de empreendimentos, portanto, se torna um ativo eficaz quando satisfaz a essas necessidades e tem aderência ao mercado.

Investir em soluções que tornem o processo de viabilidade mais econômico e eficiente é uma necessidade para o produto imobiliário, pontualmente. No entanto, quanto maiores e melhores forem os bancos de dados e as informações coletadas, melhor será o impacto da análise de viabilidade para a incorporadora. Com isso, processos podem ser otimizados, visando os melhores empreendimentos no momento certo.

Outra necessidade latente para a viabilidade de empreendimentos é a multidisciplinaridade. Como vimos, dentro da mesma análise existem aspectos técnicos, ambientais, financeiros e mercadológicos. É preciso, portanto, desenvolver uma abordagem que possa ter a informação mais relevante de cada estudo realizado. Assim, a incorporadora consegue obter resultados consistentes e claros.

Por fim, é preciso considerar que o fortalecimento da etapa de viabilidade como ativo da incorporadora depende do mercado. Agentes financeiros, tendências mercadológicas e demais aspectos externos são dinâmicos e é preciso antever o impacto dessas mudanças. Tudo isso, claro, sempre com o foco no planejamento estratégico e nos objetivos da incorporação.

Considerações finais

A avaliação realizada para a viabilidade de empreendimentos já é estabelecida na rotina das incorporadoras. No entanto, não são todas que conseguem, de fato, potencializar perspectivas de mercado e os riscos que surgem na análise de forma ágil, inteligente e estratégica.

Assim, tratar a viabilidade de empreendimentos como ativo permite que as variáveis deixem de ser um aspecto operacional e trabalhem para os objetivos da incorporadora e de seus clientes. Para que isso seja possível, é preciso investir em um sistema que possa otimizar a gestão e a análise nessa importante etapa inicial.

Fonte: Hiper Dados

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