Adquirir um imóvel é mais do que somente comprar um bem. É uma decisão que realmente pode mudar a sua vida e que, às vezes, é feita somente uma vez durante ela. Um investimento como esse pode render muitos frutos, porém, tanto quanto, ele pode trazer prejuízos e alguns problemas.
Você pode encontrar bons imóveis pela internet. Agora, para evitar que a aquisição de um bem como esse faça com que você saia perdendo, é importante conhecer os índices imobiliários, cruciais para que você compreenda o valor de seu imóvel e avalie se aquela é realmente a melhor opção para você.
O que são os índices imobiliários e por que são tão importantes?
Sem dúvida o fator mais relevante na hora de investir em um imóvel é o valor do ativo, certo? Mas como ter certeza de que ele é justo para o que será adquirido? Além disso, é importante garantir que no futuro, caso venha a vendê-lo, o valor cobrado também o seja.
É para lhe dar essa certeza que serve o índice imobiliário. Ele é um conjunto de avaliações que envolve tanto o mercado imobiliário quanto o da construção civil, tudo para traçar um valor que varia unicamente de acordo com a instituição responsável pelo método de cálculo.
A quais índices você deve se atentar?
Muitas instituições financeiras fazem parcerias com empresas do setor imobiliário para criar índices. No entanto, alguns merecem destaque. Confira a lista abaixo e veja quais que você deve ter em mente na hora de vender ou comprar um imóvel:
INCC-M
O INCC (Índice Nacional da Construção Civil) existe desde 1950, e nasceu do desejo de fazer a medição de custos com as construções brasileiras. No início, só atendia o Rio de Janeiro, que à época era a capital nacional.
Hoje, o INCC é um índice de enorme relevância, muito utilizado para correção monetária de valores a serem pagos como entrada de imóveis. Ele com certeza precisa ser consultado!
CUB
Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB) é um índice que é considerado, basicamente, uma evolução do INCC-M. Ele traz informações completas sobre o custo da construção civil em diferentes capitais, levando em conta fatores como a mão de obra e até mesmo a qualidade do acabamento.
IGMI-R ABECIP
IGMI-R ABECIP
Com base em laudos de avaliações fornecidos por um conjunto expressivo de agentes financiadores imobiliários, o IGMI-R ABECIP é calculado com uma amostra mensal iniciada em janeiro de 2014 e atualizada mensalmente.
A base de dados reúne informações sobre imóveis em mais de 4 mil municípios em todos os estados do Brasil, o que permite o cálculo para o total do país, e separadamente para as nove capitais com maior densidade de informações: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Goiânia.
IGMI-C
A responsável pelo IGMI-C, ou Índice Geral do Mercado Imobiliário - Comercial, é a FGV. Diferentemente dos anteriores, o foco dele é mais, de fato, o mercado imobiliário, menos ligado à construção civil. Sua maior expressão é entre os imóveis comerciais.
Iniciado em 2000, segue hoje como um dos principais índices do setor e serve como referência para diversos investidores, até mesmo em análises macroeconômicas de grande importância.
IVG-R
O Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R) mede a tendência dos preços dos imóveis residenciais brasileiros. O responsável por ele é o Banco Central do Brasil. Como mede a tendência de preços do futuro e já considera os valores vinculados aos financiamentos, este índice apresenta bons diferenciais. Mas para ter uma noção prévia das tendências, você pode verificar em sites como este!
IGP-M
Também calculado pela Fundação Getúlio Vargas, o Índice Geral de Preços do Mercado indica a variação de preços com foco nos ajustes de contratos de locação. Para ter conhecimento sobre os valores é necessário acompanhar a tabela oficial, que é divulgada mensalmente baseada nos acumulados para os últimos 12 meses.
Taxa SELIC
A Taxa de Juros Selic é fixada pelo Banco Central e seu objetivo é regular a economia, controlar o crédito e conter a inflação. Quando direcionada ao mercado imobiliário ela pode ser usada tanto para orientar reajustes contratuais para vendas e também gerar uma prévia para níveis de crédito oferecidos no mercado.
Quanto mais alta a Selic, mais difícil o acesso ao crédito, o que reduz drasticamente a quantidade e possibilidade de realizar financiamentos imobiliários.
Fonte: Agora Vale
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