quinta-feira, 18 de setembro de 2014

MANAUS É CAPITAL DE DESTAQUE EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS


A capital do Amazonas, Manaus, é considerada local de destaque para grandes investimentos imobiliários nos próximos anos. O assunto foi discutido do Congresso Internacional do Mercado Imobiliário 2014 (CIMI 2014) e Conferência Nacional do Sistema Cofeci-Creci, encerrado nesta quarta-feira (17) no Centro de Convenções de Fortaleza (CE).

Representando o Amazonas, participaram do evento cerca de 60 corretores e conselheiros do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 18ª Região- Amazonas e Roraima (Creci 18ª Região). De acordo com o presidente do órgão, Paschoal Rodrigues, investidores passaram a focar na capital por conta de áreas livres disponíveis, cenário que não é mais visto em grandes centros urbanos.

O presidente destacou números apresentados no congresso das Organizações das Nações Unidas, prevendo que em 2020 o Brasil terá 90% da população vivendo no espaço urbano. “Os executivos trazidos pelas grandes multinacionais para a nossa capital, perceberam que Manaus ainda oferece uma tranquilidade, em relação aos grandes centros. Por conta disso, a cidade cresceu bastante, e hoje já é o sexto PIB do País”, disse.

Paschoal ressalta a necessidade de qualificação e preparação dos corretores de imóveis para atender esse mercado. “Existem diversos tipos de consumidores. O corretor que estiver mais qualificado tem sempre mais chances de conseguir fechar grandes negócios, seja em imóveis na planta ou de pronta entrega”, disse.

Para o presidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva, o mercado imobiliário brasileiro segue com potencial de expansão, embora o prazo de comercialização das unidades tenha aumentado e os preços praticados no setor venham se retraindo.

Ele ressalta que o boom imobiliário vivenciado a partir de meados da década passada teve entre suas características um aumento considerável nos preços dos imóveis. “Esses valores, agora, estão se acomodando à realidade do consumidor brasileiro. Os prazos para comercialização também estão se adequando a um novo momento do mercado imobiliário. Além disso, há um consenso de que o déficit habitacional, no Brasil, é de sete milhões de unidades. Ou seja, há mercado, no mínimo, para a construção e comercialização dessa quantidade de propriedades”, conclui João Teodoro.

Fonte: ACRITICA.COM

Nenhum comentário:

Postar um comentário